Lockdowns ficam em segundo plano e otimismo prevalece antes das eleições nos EUA
Além do pleito nos EUA, os agentes do mercado também seguem repercutindo indicadores industrial que mostram o aquecimento das economias chinesas e americanas. No Brasil, a ata do Copom é o grande destaque do dia.

A volta do feriado deve ser agitada e cheia de expectativas para os investidores brasileiros. A situação do coronavírus na Europa e a instalação de novos lockdowns ainda preocupam, mas ficam em segundo plano - pelo menos por hoje.
É que o dia da eleição presidencial americana finalmente chegou e o mercado aguarda com ansiedade o resultado. Trump ou Biden? Quem chefiará a maior economia do mundo pelos próximos quatro anos?
Além do pleito nos EUA, os agentes do mercado também seguem repercutindo indicadores industriais que mostram o aquecimento das economias chinesa e americana. No Brasil, a ata do Copom é o grande destaque do dia.
Voltando do feriado
Enquanto a bolsa brasileira estava fechada, em celebração ao feriado do Dia de Finados, as bolsas europeias e americanas tiveram um dia de recuperação.
Na sexta-feira (30), o principal índice da bolsa brasileira teve mais um dia complicado, caindo 2,72%, aos 93.952,40 pontos. No mês que o Ibovespa retomou o patamar dos 100 mil pontos - e o perdeu -, o principal índice brasileiro terminou outubro com queda de 0,7%.
Não se esqueça
Com o fim do horário de verão nos Estados Unidos, a partir de hoje o pregão da B3 terá uma hora a mais de duração.
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Dia de decisão
A partir de hoje, diversos países europeus voltam a operar em sistema de lockdown. A medida é uma tentativa dos governos de combater a segunda onda do coronavírus no continente.
Se na semana passada a notícia foi a responsável pela sangria dos mercados, hoje ela fica em segundo plano e os mercados seguem em busca de uma recuperação.
As eleições presidenciais americanas são o grande destaque do dia. O cenário que se desenha é de uma possível vitória do democrata Joe Biden. Caso a previsão se confirme, é possível que tenhamos uma boa dose de drama no horizonte, já que o atual presidente, Donald Trump indicou que pode contestar o resultado. As urnas fecham às 21h e a apuração deve seguir madrugada a dentro. Confira aqui o que está em jogo no pleito americano.
Enquanto aguardam o resultado, os investidores seguem repercutindo indicadores que mostram que a indústria dos Estados Unidos e China estão no caminho da recuperação após superado o pior da crise do coronavírus.
Ontem, o índice de atividade industrial dos EUA subiu de 55,4 em setembro para 59,3 em outubro. O índice de gerentes de compras (PMI) industrial chinês subiu de 53 em setembro para 53,6 em outubro.
Assim, as bolsas asiáticas fecharam em alta durante a madrugada.
Na Europa, as bolsas operam em forte alta nesta manhã, com os novos lockdowns tendo impacto limitado nos negócios.
Nos EUA, a cautela também fica de lado, com os índices futuros em Wall Street subindo mais de 1%.
Agenda
Embora a eleição americana seja o principal evento do dia, a agenda ainda conta com outras divulgações de peso.
Pela manhã, o Banco Central divulga a ata da última reunião do Copom (8h). A expectativa dos investidores é que o documento explique melhor a sua visão para a alta da inflação observada nos últimos meses.
Às 10h, será conhecido o PMI da indústria de outubro, medido pela IHS Markit. Durante a noite, é a vez do PMI Composto da China (22h45).
A temporada de balanços promete uma agenda cheia durante a semana e a bateria de resultados começa nesta terça-feira com os números do Itaú Unibanco, após o fechamento do mercado.
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