Ibovespa sobe apesar de temor fiscal; dólar avança com aversão ao risco no exterior
Mercado financeiro avalia novas declarações de Bolsonaro e aumento da popularidade do presidente; balanços e exterior também guiam os investidores
O Ibovespa opera em alta nesta sexta-feira (14) apesar do temor dos investidores com as questões fiscais do país ao mesmo tempo em que a aversão ao risco no exterior faz o dólar subir contra o real.
Por volta das 16h40, o principal índice da bolsa brasileira avançava 0,58%, aos 101.039 pontos, interrompendo pelo menos temporariamente uma série de três sessões em queda.
No exterior, as bolsas operam em queda nos Estados Unidos. Para os investidores, pesa o impasse em torno da aprovação de um novo pacote fiscal. Na Europa, os principais índices de ações fecharam em baixa.
Por aqui, os investidores monitoram a repercussão da saída de integrantes da equipe econômica e as declarações públicas do ministro Paulo Guedes em meio a sinais contraditórios emitidos pelo Palácio do Planalto.
O governo em alguns momentos dá sinais de que será mão aberta, liberando dinheiro para obras de infraestrutura, por exemplo, enquanto em outros sugere que manterá a disciplina fiscal.
Ontem, Bolsonaro disse que o mercado precisa ser "mais patriota". “A ideia de furar teto (de gastos) existe, o pessoal debate, qual o problema?", afirmou ele durante uma live.
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Em meio à discussão, o Datafolha revelou uma aprovação recorde do presidente - uma das teses é de que ele teria ganhado popularidade com o auxílio emergencial demandado pela pandemia.
Pela manhã, o Banco Central informou que a economia brasileira recuou 10,94% no segundo trimestre de 2020 na comparação com os primeiros três meses do ano. No acumulado do primeiro semestre de 2020, a queda na atividade econômica foi de 6,28%.
Os dados são do IBC-Br, considerado pelo mercado como uma prévia do produto interno bruto no Brasil (PIB). Na avaliação do BC, se o IBGE confirmar a contração trimestral na próxima leitura do PIB, o Brasil terá entrado na chamada “recessão técnica”.
De olho nos balanços
O mercado também tem mais um dia repleto de balanços do segundo trimestre para digerir. São as empresas com bons resultados que sustentam a leva alta do Ibovespa: JBS sobe mais de 4% e Suzano avança mais de 5%.
A JBS apresentou uma alta expressiva no lucro, de 54,8%, com aumento de 32,9% das receitas. Já a Suzano teve prejuízo de R$ 2 bilhões, mas diminuiu as perdas do primeiro trimestre e registrou alta do Ebitda, a R$ 4,1 bilhões.
Também chama a atenção a Totvs. A empresa de tecnologia anunciou que enviou à Linx uma proposta de combinação de negócios, entrando na disputa com a Stone, que há poucos dias propos comprar a Linx.
Dólar e juro
Enquanto o Ibovespa busca uma recuperação, o dólar opera em alta em relação ao real, refletindo a aversão ao risco no exterior e também os temores fiscais.
Por volta das 16h40, a moeda norte-americana era cotada a R$ 5,42 (+1,1%).
Os contratos de juros futuros fecharam sem direção clara em meio à falta de gatilhos de curto prazo para uma queda nas taxas.
Confira as taxas negociadas de alguns dos principais contratos negociados na B3:
- Janeiro/2021: de 1,890% para 1,905%;
- Janeiro/2022: de 2,810% para 2,800%;
- Janeiro/2023: de 4,000% para 4,010%;
- Janeiro/2025: de 5,820% para 5,810%.
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