Santander cai na bolsa apesar de lucro acima do esperado no trimestre
Os números foram considerados no geral positivos pelos analistas que acompanham o banco, mas não foram suficientes para empolgar os investidores na bolsa

Assim como aconteceu com o Bradesco na semana passada, o lucro acima do esperado pelo Santander no primeiro trimestre não foi suficiente para empolgar os investidores hoje na bolsa. As units (recibos de ações) do banco (SANB11) eram negociados em queda de 2,34%, cotadas a R$ 44,82, por volta das 14h40.
Resta saber se os papéis do Santander vão virar e fechar em alta, como aconteceu com o concorrente na última quinta-feira. Confira nossa cobertura completa dos mercados hoje.
Os números do Santander foram considerados no geral positivos pelos analistas que acompanham o banco. O lucro aumentou 21,9% em relação ao primeiro trimestre do ano passado, para R$ 3,485 bilhões.
A queda nas despesas de provisão para calotes e a alta nas receitas com tarifas foram alguns dos pontos destacados nos relatórios enviados a clientes na manhã de hoje, logo após a divulgação do balanço.
Mas o lucro maior que o esperado também é justificado por um fator técnico, segundo os analistas do BTG Pactual e Bradesco BBI: a taxa efetiva de imposto paga pelo banco foi menor do que a projetada. Já o Itaú BBA considerou que a alíquota efetiva de imposto voltou ao normal do banco.
Leia a seguir qual foi a leitura dos analistas sobre os resultados do Santander e a recomendação para as ações:
Leia Também
BTG Pactual - "Um bom começo para o ano"
Recomendação: neutra
Preço-alvo: R$ 48,50
"Enquanto o PIB do Brasil provavelmente vai desapontar no primeiro trimestre, o desempenho do Santander não. Então, foi um começo decente para o ano, e com o potencial de desencadear outra rodada de (pequenas) altas nas projeções de resultados pelo mercado."
"As receitas com tarifas e as despesas, apesar de um pouco abaixo das nossas expectativas, tiveram um desempenho relativo melhor do que o Bradesco."
Safra - "Mantendo a tendência de resultados fortes"
Recomendação: neutra
Preço-alvo: R$ 48,00
"De maneira geral, os resultados do Santander Brasil foram fortes (em linha com as nossas expectativas), mantendo a tendência de melhoria de rentabilidade e bom desempenho no mercado de varejo."
Itaú BBA - "Resultados sólidos no 1º trimestre"
Recomendação: market perform (neutra)
Preço-alvo: R$ 52,00
"Apesar das expectativas iniciais de um possível declínio nos resultados de tesouraria, os resultados continuaram muito fortes."
"Os resultados do banco foram bons, mas apenas reforçam que os lucros estão a caminho de atingir nossa expectativa de R$ 14,3 bilhões e um retorno sobre o patrimônio de 20,9% em 2019."
Bradesco BBI - "Crescimento do crédito não é mais exclusivo do Santander"
Recomendação: neutra
Preço-alvo: R$ 52,00
"Vimos outro trimestre sólido do Santander, com a continuidade da expansão do crédito e a inadimplência sob controle. No entanto, a ação é agora a mais cara entre os bancos brasileiros, negociando a 2,4 vezes o patrimônio líquido e 12,4 vezes o lucro projetado para 2019."
Alguém está errado: Ibovespa chega embalado ao último pregão de abril, mas hoje briga com agenda cheia em véspera de feriado
Investidores repercutem Petrobras, Santander, Weg, IBGE, Caged, PIB preliminar dos EUA e inflação de gastos com consumo dos norte-americanos
Como fica a rotina no Dia do Trabalhador? Veja o que abre e fecha nos dias 1º e 2 de maio
Bancos, bolsa, Correios, INSS e transporte público terão funcionamento alterado no feriado, mas muitos não devem emendar; veja o que muda
Santander (SANB11) bate expectativas do mercado e tem lucro de R$ 3,861 bilhões no primeiro trimestre de 2025
Resultado do Santander Brasil (SANB11) representa um salto de 27,8% em relação ao primeiro trimestre de 2024; veja os números
Petrobras (PETR4): produção de petróleo fica estável em trimestre marcado pela queda de preços
A produção de petróleo da estatal foi de 2,214 milhões de barris por dia (bpd) entre janeiro e março, 0,1% menor do que no mesmo período do ano anterior, mas 5,5% maior na comparação trimestral
Azul (AZUL4) volta a tombar na bolsa; afinal, o que está acontecendo com a companhia aérea?
Empresa enfrenta situação crítica desde a pandemia, e resultado do follow-on, anunciado na semana passada, veio bem abaixo do esperado pelo mercado
Prio (PRIO3): banco reitera recomendação de compra e eleva preço-alvo; ações chegam a subir 6% na bolsa
Citi atualizou preço-alvo com base nos resultados projetados para o primeiro trimestre; BTG também vê ação com bons olhos
Santander (SANB11), Weg (WEGE3), Kepler Weber (KEPL3) e mais 6 empresas divulgam resultados do 1T25 nesta semana – veja o que esperar, segundo o BTG Pactual
De olho na temporada de balanços do 1º trimestre, o BTG Pactual preparou um guia com suas expectativas para mais de 125 empresas listadas na bolsa; confira
Tupy (TUPY3): Com 95% dos votos a distância, minoritários devem emplacar Mauro Cunha no conselho
Acionistas se movimentam para indicar Cunha ao conselho da Tupy após polêmica troca do CEO da metalúrgica
Weg (WEGE3), Azul (AZUL4) e Embraer (EMBR3): quem “bombou” e quem “moscou” no primeiro trimestre do ano? BTG responde
Com base em dados das prévias operacionais, analistas indicam o que esperam dos setores de transporte e bens de capital
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
Agenda econômica: Balanços, PIB, inflação e emprego estão no radar em semana cheia no Brasil e no exterior
Semana traz IGP-M, payroll, PIB norte-americano e Zona do Euro, além dos últimos balanços antes das decisões de juros no Brasil e nos Estados Unidos de maio
Nova temporada de balanços vem aí; saiba o que esperar do resultado dos bancos
Quem abre as divulgações é o Santander Brasil (SANB11), nesta quarta-feira (30); analistas esperam desaceleração nos resultados ante o quarto trimestre de 2024, com impactos de um trimestre sazonalmente mais fraco e de uma nova regulamentação contábil do Banco Central
Agenda intensa: semana tem balanços de gigantes, indicadores quentes e feriado
Agenda da semana tem Gerdau, Santander e outras gigantes abrindo temporada de balanços e dados do IGP-M no Brasil e do PIB nos EUA
Smart Fit (SMFT3) entra na dieta dos investidores institucionais e é a ação preferida do varejo, diz a XP
Lojas Renner e C&A também tiveram destaque entre as escolhas, com vestuário de baixa e média renda registrando algum otimismo em relação ao primeiro trimestre
Normas e tamanho do FGC entram na mira do Banco Central após compra do Banco Master levantar debate sobre fundo ser muleta para CDBs de alto risco
Atualmente, a maior contribuição ao fundo é feita pelos grandes bancos, enquanto as instituições menores pagam menos e têm chances maiores de precisar acionar o resgate
OPA do Carrefour (CRFB3): de ‘virada’, acionistas aprovam saída da empresa da bolsa brasileira
Parecia que ia dar ruim para o Carrefour (CRFB3), mas o jogo virou. Os acionistas presentes na assembleia desta sexta-feira (25) aprovaram a conversão da empresa brasileira em subsidiária integral da matriz francesa, com a consequente saída da B3
Vale (VALE3) sem dividendos extraordinários e de olho na China: o que pode acontecer com a mineradora agora; ações caem 2%
Executivos da companhia, incluindo o CEO Gustavo Pimenta, explicam o resultado financeiro do primeiro trimestre e alertam sobre os riscos da guerra comercial entre China e EUA nos negócios da empresa
Consórcio formado por grandes empresas investe R$ 55 milhões em projeto de restauração ecológica
A Biomas, empresa que tem como acionistas Itaú, Marfrig, Rabobank, Santander, Suzano e Vale, planeja restaurar 1,2 mil hectares de Mata Atlântica no sul da Bahia e gerar créditos de carbono
JBS (JBSS3) avança rumo à dupla listagem, na B3 e em NY; isso é bom para as ações? Saiba o que significa para a empresa e os acionistas
Próximo passo é votação da dupla listagem em assembleia marcada para 23 de maio; segundo especialistas, dividendos podem ser afetados
Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale
Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal