Jeff Bezos faz maior venda de ações da Amazon da história e transfere parte delas à ex-mulher
Ao adicionar o montante da venda à sua reserva de caixa, o patrimônio líquido de Bezos agora deve ficar em torno de US$ 115 bilhões
O homem mais rico do mundo, o CEO da gigante Amazon, Jeff Bezos, vendeu cerca de US$ 1,8 bilhões em ações que detinha da companhia, o que representa 1,6% da participação que ele detém do negócio. Por conta dos impostos, a estimativa é que ele embolse cerca de US$ 1,4 bilhão. As informações são da Forbes.
No total, foram vendidas um pouco mais de 960,000 ações que valem US$ 1,900 por ação entre os dias 29 de julho e 31 de julho, segundo as informações fornecidas pela empresa à SEC, que funciona como uma Comissão de Valores Mobiliários (CVM) norte-americana.
Ao adicionar o montante da venda à sua reserva de caixa, o patrimônio líquido de Bezos agora deve ficar em torno de US$ 115 bilhões, isso levando em consideração o preço do fechamento das ações no último dia de julho.
E essa pode ter sido a maior venda de ações que Bezos já fez da empresa desde que ele começou a empresa há mais de 20 anos, segundo a Forbes. A última vez em que ocorreu a venda de papéis da empresa foi em outubro do ano passado.
Ainda não está claro qual teria sido o motivo, mas a venda pode ser interpretada com um sinal negativo para a companhia. Afinal, ela pode sugerir que a pessoa que está no controle da empresa não está tão otimista com o potencial de valorização da companhia, assim como estava no passado.
Antes da abertura dos mercados, os papéis da companhia estavam sendo negociados hoje (2) na Nasdaq com uma queda de 0,61%, cotados em US$ 1.855,32.
Leia Também
Transferência para a ex
Além da venda, os documentos enviados à SEC mostram que o CEO da Amazon fez uma transferência de 19,7 milhões em ações para a sua ex-mulher, MacKenzie Bezos, o que a tornou a a segunda maior acionista individual da companhia. Com isso, ela passou a deter 25% de participação na companhia.
As ações da ex-exposa de Bezos na empresa valem próximo de US$ 37 bilhões, o que a torna a terceira mulher mais rica do mundo, segundo informações da Forbes.
O divórcio entre os dois foi finalizado em abril deste ano. Na época, MacKenzie disse que iria conceder a Jeff todos os seus interesses no Washington Post e na Blue Origin, além de 75% das ações da Amazon, que atualmente são de propriedade conjunta do par.
Ela também cedeu o controle das ações que ela possui, algo que assegura o controle dele sobre a empresa.
Uma fortuna, várias empresas
Jeff Bezos é hoje o homem mais rico da história moderna. Além da Amazon, ele é dono de empresas voltadas para a exploração do espaço, Blue Origin, e dono do jornal Washington Post.
A Blue Origin recentemente ganhou o noticiário com a notícia de que estaria trabalhando em uma sonda lunar para transportar mercadorias entre a Terra, a Lua e o espaço.
O veículo lunar, batizado de Blue Moon, é projetado para entregar uma variedade de cargas à Lua visando ajudar os humanos a estabelecer sua presença lá.
LCIs e LCAs com juros mensais, 11 ações para dividendos em 2026 e mais: as mais lidas do Seu Dinheiro
Renda pingando na conta, dividendos no radar e até metas para correr mais: veja os assuntos que dominaram a atenção dos leitores do Seu Dinheiro nesta semana
R$ 40 bilhões em dividendos, JCP e bonificação: mais de 20 empresas anunciaram pagamentos na semana; veja a lista
Com receio da nova tributação de dividendos, empresas aceleraram anúncios de proventos e colocaram mais de R$ 40 bilhões na mesa em poucos dias
Musk vira primeira pessoa na história a valer US$ 700 bilhões — e esse nem foi o único recorde de fortuna que ele bateu na semana
O patrimônio do presidente da Tesla atingiu os US$ 700 bilhões depois de uma decisão da Suprema Corte de Delaware reestabelecer um pacote de remuneração de US$ 56 bilhões ao executivo
Maiores quedas e altas do Ibovespa na semana: com cenário eleitoral e Copom ‘jogando contra’, índice caiu 1,4%; confira os destaques
Com Copom firme e incertezas políticas no horizonte, investidores reduziram risco e pressionaram o Ibovespa; Brava (BRAV3) é maior alta, enquanto Direcional (DIRR3) lidera perdas
Nem o ‘Pacman de FIIs’, nem o faminto TRXF11, o fundo imobiliário que mais cresceu em 2025 foi outro gigante do mercado; confira o ranking
Na pesquisa, que foi realizada com base em dados patrimoniais divulgados pelos FIIs, o fundo vencedor é um dos maiores nomes do segmento de papel
De olho na alavancagem, FIIs da TRX negociam venda de nove imóveis por R$ 672 milhões; confira os detalhes da operação
Segundo comunicado divulgado ao mercado, os ativos estão locados para grandes redes do varejo alimentar
“Candidatura de Tarcísio não é projeto enterrado”: Ibovespa sobe e dólar fecha estável em R$ 5,5237
Declaração do presidente nacional do PP, e um dos líderes do Centrão, senador Ciro Nogueira (PI), ajuda a impulsionar os ganhos da bolsa brasileira nesta quinta-feira (18)
‘Se eleição for à direita, é bolsa a 200 mil pontos para mais’, diz Felipe Miranda, CEO da Empiricus
CEO da Empiricus Research fala em podcast sobre suas perspectivas para a bolsa de valores e potenciais candidatos à presidência para eleições do próximo ano.
Onde estão as melhores oportunidades no mercado de FIIs em 2026? Gestores respondem
Segundo um levantamento do BTG Pactual com 41 gestoras de FIIs, a expectativa é que o próximo ano seja ainda melhor para o mercado imobiliário
Chuva de dividendos ainda não acabou: mais de R$ 50 bilhões ainda devem pingar na conta em 2025
Mesmo após uma enxurrada de proventos desde outubro, analistas veem espaço para novos anúncios e pagamentos relevantes na bolsa brasileira
Corrida contra o imposto: Guararapes (GUAR3) anuncia R$ 1,488 bilhão em dividendos e JCP com venda de Midway Mall
A companhia anunciou que os recursos para o pagamento vêm da venda de sua subsidiária Midway Shopping Center para a Capitânia Capital S.A por R$ 1,61 bilhão
Ação que triplicou na bolsa ainda tem mais para dar? Para o Itaú BBA, sim. Gatilho pode estar próximo
Alta de 200% no ano, sensibilidade aos juros e foco em rentabilidade colocam a Movida (MOVI3) no radar, como aposta agressiva para capturar o início do ciclo de cortes da Selic
Flávio Bolsonaro presidente? Saiba por que o mercado acendeu o sinal amarelo para essa possibilidade
Rodrigo Glatt, sócio-fundador da GTI, falou no podcast Touros e Ursos desta semana sobre os temores dos agentes financeiros com a fragmentação da oposição frente à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva
‘Flávio Day’ e eleições são só ruído; o que determina o rumo do Ibovespa em 2026 é o cenário global, diz estrategista do Itaú
Tendência global de queda do dólar favorece emergentes, e Brasil ainda deve contar com o bônus da queda na taxa de juros
Susto com cenário eleitoral é prova cabal de que o Ibovespa está em “um claro bull market”, segundo o Santander
Segundo os analistas do banco, a recuperação de boa parte das perdas com a notícia sobre a possível candidatura do senador é sinal de que surpresas negativas não são o suficiente para afugentar investidores
Estas 17 ações superaram os juros no governo Lula 3 — a principal delas entregou um retorno 20 vezes maior que o CDI
Com a taxa básica de juros subindo a 15% no terceiro mandato do presidente Lula, o CDI voltou a assumir o papel de principal referência de retorno
Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais
O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50
Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa
As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores
Ibovespa acima dos 250 mil pontos em 2026: para o Safra é possível — e a eleição não é um grande problema
Na projeção mais otimista do banco, o Ibovespa pode superar os 250 mil pontos com aumento dos lucros das empresas, Selic caindo e cenário internacional ajudando. O cenário-base é de 198 mil pontos para o ano que vem
BTG escala time de ações da América Latina para fechar o ano: esquema 4-3-3 tem Brasil, Peru e México
O banco fez algumas alterações em sua estratégia para empresas da América Latina, abrindo espaço para Chile e Argentina, mas com ações ainda “no banco”
