Governo Central tem déficit de R$ 3,564 bilhões em outubro, diz Tesouro
O dado do mês passado veio melhor do que as previsões mais otimistas e ficou fora do intervalo das estimativas, que eram de déficit de R$ 64,060 bilhões a R$ 4,20 bilhões.

As contas do Governo Central registraram um déficit primário de R$ 3,564 bilhões em outubro, o pior desempenho para o mês desde 2015. O resultado, que reúne as contas do Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central, sucede o déficit de R$ 76,154 bilhões de setembro. Em outubro de 2019, o resultado havia sido negativo em R$ 8,684 bilhões.
Leia também:
- NO CELULAR: Receba comentários diários em áudio da equipe do Seu Dinheiro
- Oi arrecada R$ 1,3 bilhão com venda de data centers e torres
- “Estamos sendo usados na disputa entre superpotências”, diz diretor da Huawei
O rombo do mês passado foi menor do que as expectativas do mercado financeiro, cuja mediana apontava um déficit de R$ R$ 15,80 bilhões, de acordo com levantamento do Projeções Broadcast junto a 25 instituições financeiras. O dado do mês passado veio melhor do que as previsões mais otimistas e ficou fora do intervalo das estimativas, que eram de déficit de R$ 64,060 bilhões a R$ 4,20 bilhões.
Em outubro, as receitas tiveram alta real de 9,6% em relação a igual mês do ano passado. Já as despesas subiram 21,8% na mesma comparação, já descontada a inflação, devido ao aumento dos gastos para fazer frente à pandemia do coronavírus.
No acumulado dos primeiros nove meses, o resultado primário é negativo em R$ 680,974 bilhões, o pior desempenho para o período da série histórica. Em relação a igual período de 2019, há queda de 11,2% nas receitas e avanço de 42,7% nas despesas em termos reais.
Em 12 meses, o Governo Central apresenta um déficit de R$ 725,6 bilhões - equivalente a 9,8% do PIB.
Leia Também
Após fala de CEO, Magazine Luiza (MGLU3) faz esclarecimento sobre as projeções de faturamento para 2025
Teto de gastos
As despesas sujeitas ao teto de gastos subiram 5% de janeiro a outubro na comparação com igual período de 2019, segundo o Tesouro Nacional. A conta não inclui os gastos extraordinários feitos para combater os efeitos da pandemia do novo coronavírus, que ficam de fora do teto por serem urgentes e imprevistos.
Pela regra do teto, o limite de crescimento das despesas do governo é a variação acumulada da inflação em 12 meses até setembro do ano passado. Porém, como o governo não ocupou todo o limite previsto em anos anteriores, na prática há uma margem para expansão de até 6%.
As despesas do Poder Executivo variaram 5,3% no período (margem é de 6,2%). No Legislativo, houve queda de 1,7% nos gastos sujeitos ao teto (margem é de 6,1%). Houve recuo de 2,3% nas despesas do Judiciário (margem de -1,2%).
BNDES
O resultado melhor do que o previsto para as contas do Governo Central em outubro teve a ajuda da devolução de R$ 6,116 bilhões em recursos públicos que seriam usados pelo BNDES para subsidiar o Programa de Concessões de Financiamento para Pagamento da Folha Salarial.
Inicialmente, o governo separou R$ 17 bilhões para o programa, que teve baixa procura. No ano, os gastos com subsídios para o programa somam R$ 10,883 bilhões.
O governo remanejou R$ 5 bilhões para subsidiar o Programa Emergencial de Acesso ao Crédito - Maquininhas. Essas despesas, porém, já haviam impactado o resultado do Governo Central no mês de setembro.
Empoçamento
O Tesouro Nacional informou que o empoçamento de recursos orçamentários totalizou R$ 34,7 bilhões em outubro. O valor se refere a recursos que os ministérios já podem gastar, mas acabam ficando parados por questões como burocracias e rigidez orçamentária.
Os ministérios com mais recursos parados são os da Cidadania (R$ 11 bilhões), Educação (R$ 5,6 bilhões) e Saúde (R$ 5,3 bilhões.
Dados de clientes da Centauro são expostos, em mais um caso de falha em sistemas de cibersegurança
Nos últimos 10 meses, foram reportados ao menos 5 grandes vazamentos de dados de clientes de empresas de varejo e de instituições financeiras
Ataque hacker: Prisão de suspeito confirma o que se imaginava; entenda como foi orquestrado o maior roubo da história do Brasil
Apesar de em muito se assemelhar a uma história de filme, o ataque — potencialmente o maior roubo já visto no país — não teve nada de tão sofisticado ou excepcional
CVM facilita registro e ofertas públicas para PMEs; conheça o novo regime para empresas de menor porte
A iniciativa reduz entraves regulatórios e cria regras proporcionais para registro e ofertas públicas, especialmente para companhias com receita bruta anual de até R$ 500 milhões
Cinco ações empatam entre as mais recomendadas para o mês de julho; confira quais são
Os cinco papéis receberam duas recomendações cada entre as 12 corretoras consultadas pelo Seu Dinheiro
Abrasca defende revisão das regras do Novo Mercado e rebate críticas sobre retrocesso na governança
Executivos da associação explicam rejeição às propostas da B3 e apontam custos, conjuntura econômica e modelo de decisão como fatores centrais
Ação da Klabin (KLBN11) salta até 4% na bolsa; entenda o que está por trás dessa valorização e o que fazer com o papel
Pela manhã, a empresa chegou a liderar a ponta positiva do principal índice da bolsa brasileira
Megaprojeto da Petrobras (PETR4) prevê aporte de R$ 26 bilhões em refino com participação da Braskem (BRKM5). Mas esse é um bom investimento para a estatal?
Considerando todos os recursos, o investimento no Rio de Janeiro ultrapassa os R$ 33 bilhões; à Braskem caberá R$ 4,3 bilhões para a ampliação da produção de polietileno
Câmara chama Gabriel Galípolo para explicar possível aval do Banco Central à compra do Master pelo BRB
Operação já foi aprovada pela Superintendência-Geral do Cade e agora aguarda autorização da autoridade monetária
Oi (OIBR3) entra com pedido de recuperação judicial para duas subsidiárias
Segundo o fato relevante divulgado ao mercado, o movimento faz parte do processo de reestruturação global do grupo
Roubo do século: Banco Central autoriza C&M a religar os serviços após ataque hacker; investigações continuam
De acordo com o BC, a suspensão cautelar da C&M foi substituída por uma suspensão parcial e as operações do Pix da fintech voltam ao ar nesta quinta-feira
Embraer (EMBR3) ganha ritmo: entregas e ações da fabricante avançam no 2T25; Citi vê resultados promissores
A estimativa para 2025 é de que a fabricante brasileira de aeronaves entregue de 222 a 240 unidades, sem contar eventuais entregas dos modelos militares
Banco do Brasil (BBAS3) decepciona de novo: os bancos que devem se sair melhor no segundo trimestre, segundo o BofA
A análise foi feita com base em dados recentes do Banco Central, que revelam desafios para alguns gigantes financeiros, enquanto outros reforçam a posição de liderança
WEG (WEGE3) deve enfrentar um segundo trimestre complicado? Descubra os sinais que preocupam o Itaú BBA
O banco alerta que não há gatilhos claros de curto prazo para retomada da queridinha dos investidores — com risco de revisões negativas nos lucros
Oi (OIBR3) propõe alteração de plano de recuperação judicial em busca de fôlego financeiro para evitar colapso; ação cai 10%
Impacto bilionário no caixa, passivo trabalhista explodindo e a ameaça de insolvência à espreita; entenda o que está em jogo
Exclusivo: Fintech afetada pelo ‘roubo do século’ já recuperou R$ 150 milhões, mas a maior parte do dinheiro roubado ainda está no “limbo”
Fontes que acompanham de perto o caso informaram ao Seu Dinheiro que a BMP perdeu em torno de R$ 400 milhões com o ataque cibernético; dinheiro de clientes não foi afetado
Gol (GOLL54) encerra capítulo da recuperação judicial, mas processo deixa marca — um prejuízo de R$ 1,42 bilhão em maio; confira os detalhes
Apesar do encerramento do Chapter 11, a companhia aérea segue obrigada a enviar atualizações mensais ao tribunal norte-americano até concluir todas as etapas legais previstas no plano de recuperação
Vale (VALE3) mais pressionada: mineradora reduz projeção de produção de pelotas em 2025, mas ações disparam 2%; o que o mercado está vendo?
A mineradora também anunciou que vai paralisar a operação da usina de pelotas de São Luís durante todo o terceiro trimestre
Natura começa a operar com novo ticker hoje; veja o que esperar da companhia após mudança no visual
O movimento faz parte de um plano estratégico da Natura, que envolve simplificação da estrutura societária e redução de custos
Casas Bahia (BHIA3): uma luz no fim do túnel. Conversão da dívida ajuda a empresa, mas e os acionistas?
A Casas Bahia provavelmente vai ter um novo controlador depois de a Mapa Capital aceitar comprar a totalidade das debêntures conversíveis em ações. O que isso significa para a empresa e para o acionista?
Empresas do Novo Mercado rejeitam atualização de regras propostas pela B3
Maioria expressiva das companhias listadas barra propostas de mudanças e reacende debate sobre compromisso com boas práticas corporativas no mercado de capitais; entenda o que você, investidor, tem a ver com isso.