O céu é o limite: Embraer (EMBR3) quebra recorde e fecha terceiro trimestre com US$ 31,3 bilhões em pedidos
Com contratos firmes com Latam e Avelo, o backlog da empresa atinge o maior patamar da história — e a Embraer projeta nova aceleração a partir de 2026
A Embraer (EMBR3) encerrou o terceiro trimestre de 2025 com uma carteira de pedidos recorde de US$ 31,3 bilhões, o maior valor de sua história. O número representa um crescimento de 38% na comparação anual e de 5% frente ao segundo trimestre.
O destaque veio da aviação comercial, que atingiu US$ 15,2 bilhões — um salto de 37% ano a ano — o maior nível em nove anos, impulsionada por contratos firmes com Avelo Airlines (50 jatos E195-E2, com opção para mais 50) e Grupo Latam (24 pedidos firmes e 50 opções).
A divisão registrou um book-to-bill de 2,7 vezes nos últimos 12 meses. Esse indicador mede o equilíbrio entre novos pedidos recebidos (“bookings”) e entregas realizadas (“billings”) em determinado período.
Um índice acima de 1 vez, como o da Embraer, significa que as encomendas estão crescendo mais rápido do que as entregas, o que tende a aumentar a carteira de pedidos (backlog) e sinaliza forte demanda futura.
No trimestre, a unidade entregou 20 aeronaves comerciais, quatro a mais que no mesmo período do ano passado, com destaque para E175s da American e Republic Airlines, E190-E2s para a Azorra, e E195-E2s para Porter, Azorra, Aircastle e Mexicana.
A Embraer também destacou que o acordo com a TrueNoord, para 20 jatos E195-E2 e 10 E175-E1, deve ser incorporado à carteira apenas no quarto trimestre, o que pode ampliar ainda mais o volume total.
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Mais destaques na Embraer
A divisão de aviação executiva registrou carteira de US$ 7,3 bilhões, um salto de 65% em relação ao ano anterior. Foram 41 entregas no trimestre, mantendo o ritmo sólido observado no terceiro trimestre de 2024, e 102 aeronaves entregues no acumulado do ano — o equivalente a 68% da meta anual, que varia entre 145 e 155 jatos.
O trimestre marcou também um momento simbólico: a entrega do jato executivo de número 2 mil na história da companhia, um Praetor 500 destinado ao departamento de aviação de uma grande empresa. A Embraer projeta resultados ainda mais expressivos para o segmento a partir de 2026, à medida que avança no plano de nivelamento da produção.
Em defesa e segurança, a carteira encerrou o trimestre em US$ 3,9 bilhões, crescimento de 8% na comparação anual. A Embraer entregou o terceiro KC-390 Millennium à Força Aérea Portuguesa e fechou contratos relevantes: quatro aeronaves A-29 Super Tucano para o Panamá e uma unidade para a americana SNC, que pode anteceder novas encomendas via o programa Foreign Military Sales (FMS), do governo dos EUA.
O trimestre também teve avanços institucionais.
Em agosto, a Embraer e a Força Aérea Brasileira ajustaram o contrato do KC-390, reduzindo o total de aeronaves de 19 para 18, com o objetivo de aumentar a disponibilidade de entregas no curto prazo a clientes internacionais. A empresa ainda destacou o interesse de novos países, como Suécia, Eslováquia e Lituânia, que devem integrar o portfólio futuro de clientes da aeronave.
O segmento de serviços e suporte manteve sua trajetória de crescimento acelerado e fechou o trimestre com US$ 4,9 bilhões em pedidos, alta de 40% frente a 2024.
A Embraer atribui o avanço à assinatura de diversos contratos ao longo do último ano, reforçando a importância da divisão como motor de geração de receita recorrente, sustentada por excelência operacional e soluções de pós-venda.
O que fazer com as ações?
Para o JP Morgan, embora o aumento aumento do backlog fosse esperado, a Embraer entregou mais um nível recorde. Em termos simples, backlog é carteira de pedidos firmes ainda não entregues — ou seja, o estoque de contratos confirmados que a empresa tem para cumprir no futuro.
O banco manteve a recomendação de compra para as ações, mas destacou dois pontos de atenção:
- A Azul (AZUL4) manteve 51 modelos E195-E2 no backlog. A empresa vem enfrentando dificuldades financeiras. Se, em algum momento, ela decidisse adiar entregas, renegociar contratos ou cancelar aviões, isso afetaria diretamente a carteira da Embraer e suas projeções de receita.
- O pedido da TrueNoord, uma empresa de leasing, de 20 modelos E195-E2 (US$ 1,8 bilhão) ainda não foi incluído oficialmente no backlog.
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