Semana mais curta teve ganhos para a Bolsa brasileira e o real; veja como foram os últimos dias para Ibovespa e dólar
O destaque da semana que vem são as reuniões dos comitês de política monetária do Brasil e dos Estados Unidos para decidir sobre as taxas de juros dos seus países, na chamada “Super Quarta”
A semana mais curta para os mercados domésticos terminou com ganhos para a Bolsa brasileira e para o real, seguindo o movimento de recursos saindo dos EUA em meio à guerra comercial de Donald Trump com o mundo todo.
Pairou sobre os negócios a liquidez reduzida pela emenda do feriado do Dia do Trabalho e a expectativa pelas decisões de política monetária do Banco Central brasileiro e do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) na semana que vem.
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Por aqui, falas do presidente do BC, Gabriel Galípolo, reforçaram que as expectativas de inflação estão desancoradas e que isso incomoda o Comitê de Política Monetária (Copom).
Com isso, o Ibovespa acumulou alta de 0,29% nesta semana, que também acompanhou a divulgação de balanços corporativos. O principal índice da bolsa brasileira encerrou a semana ainda acima dos 135 mil pontos (135.133,88 pontos).
Enquanto isso, o dólar teve queda de 0,58% ante o real, terminando o dia aos R$ 5,6549.
Os juros futuros ficaram próximos da estabilidade, na comparação com a sexta-feira passada.
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"Na volta dos negócios após o feriado, o dia foi de retração para o Ibovespa por conta da alta dos juros futuros, com o mercado reduzindo a exposição a risco e buscando a renda fixa, ante a precificação de leve aumento da inflação a partir de maio", disse Virgílio Lage, especialista da Valor Investimentos.
"Mercado doméstico passa a um movimento mais conservador nessa emenda de feriado prolongado, distanciando-se da recuperação no exterior, em dia sem grandes novidades", disse Rodrigo Moliterno, head de renda variável da Veedha Investimentos.
Ele destaca leve rotação de ativos na sessão, em geral de setores que tiveram desempenho favorável em abril, como os elétrico, de consumo e financeiro, para o de commodities - que havia ficado para trás, no mês, em função das dúvidas sobre uma recessão global a partir da guerra tarifária iniciada nos Estados Unidos.
Como pano de fundo, além do payroll, a possibilidade de EUA e China se sentarem à mesa para discutir as tarifas contribuiu para a relativa retomada do apetite por risco nesta sexta-feira nos mercados americano e europeus, aponta Moliterno.
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Em Nova York, na semana, os principais índices acionários tiveram alta de 2,92% (S&P 500), 3,00% (Dow Jones) e 3,42% (Nasdaq). Os índices fecharam o pregão perto dos níveis anteriores ao tarifaço anunciado por Trump, um mês atrás.
O destaque da semana que vem são as reuniões dos comitês de política monetária do Brasil e dos Estados Unidos para decidir sobre as taxas de juros dos seus países, na chamada "Super Quarta".
Além disso, são esperados os resultados dos índices dos gerentes de compras (PMIs, na sigla em inglês) de abril relativos aos Estados Unidos, na segunda-feira, e Brasil e zona do euro, na terça-feira. E, na sexta-feira, será a vez de o IBGE divulgar o Índice de Preços ao Consumido (IPCA).
* Com informações de Estadão Conteúdo
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