Reviravolta na bolsa? S&P 500 e Nasdaq batem recorde patrocinado pela China, mas Ibovespa não pega carona; dólar cai a R$ 5,4829
O governo dos EUA indicou que fechou acordos com a China e outros países — um sinal de que a guerra comercial de Trump pode estar chegando ao fim. Por aqui, as preocupações fiscais ditaram o ritmo das negociações.

A guerra comercial de Donald Trump está custando caro para a bolsa norte-americana, colocando em xeque a tese do excepcionalismo dos EUA. Mas, nesta sexta-feira (27) um sinal de que a turbulência comercial pode estar no fim dá fôlego a Wall Street, com o S&P 500 renovando recorde intradia. O Ibovespa, no entanto, não pega carona nos ganhos.
O índice mais amplo da bolsa de Nova York atingiu os 6.173,07 pontos no fechamento, rompendo a máxima anterior, diante de notícias que indicam que acordos comerciais entre os EUA, a China e outros países devem pavimentar o caminho para o fim da guerra de tarifas de Trump.
Na quinta-feira (26), o secretário do Comércio norte-americano, Howard Lutnick, disse à Bloomberg News que um acordo comercial entre a China e os EUA havia sido finalizado. Segundo Lutnick, o governo espera fechar acordos com dez grandes parceiros comerciais em breve.
- VEJA TAMBÉM: Quer ter acesso em primeira mão às informações mais quentes do mercado? Entre para o clube de investidores do Seu Dinheiro sem mexer no seu bolso
A informação foi confirmada mais tarde pelo presidente norte-americano: "Nós assinamos com a China ontem”. Você pode conferir os detalhes das declarações de Trump aqui.
Nesta sexta, o Ministério do Comércio da China também afirmou que os dois países confirmaram uma estrutura comercial que permitiria a exportação de terras raras para os EUA e aliviaria as restrições tecnológicas.
Além dos acordos comerciais, a inflação nos EUA também esteve no foco do mercado. O índice de preços para gastos pessoais (PCE, na sigla em inglês) subiu 0,1% em maio ante abril, conforme o previsto. O núcleo avançou 0,2% no período, ante previsão de 0,1%.
Leia Também
O PCE é a medida preferida do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) para a inflação.
O S&P 500 subiu 0,52% para um novo recorde de fechamento, aos 6.173,07 pontos; o Dow Jones avançou 1%, aos 43.819,27 pontos, e o Nasdaq teve alta de 0,52%, aos 20.273,46 pontos, também renovando máxima no fim da sessão.
Na contramão, o Ibovespa caiu 0,18%, aos 136.865,79 pontos. No mercado de câmbio, o dólar à vista recuou 0,29%, a R$ 5,44829. Na mínima do dia, a moeda norte-americana foi a R$ 5,4600.
Ibovespa não acompanha bolsa de Nova York
O clima positivo nas bolsas internacionais e a deflação do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) em junho não foram suficientes para motivar o Ibovespa no penúltimo pregão do mês.
O quadro fiscal brasileiro seguiu preocupando os investidores por aqui, após a derrubada do decreto que aumentava o Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF), elevando a chance de alteração da meta para 2026.
A cautela com o rumo das contas públicas do Brasil destoa dos indicadores com bons resultados. Após o alívio no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo -15 (IPCA-15) ontem, hoje outro indicador trouxe indícios de desinflação à frente.
- LEIA MAIS: Hora de ajustar a rota – evento “Onde investir no 2º semestre” vai reunir gigantes do mercado financeiro para revelar oportunidades de investimento
O IGP-M recuou 1,67% em junho, após queda de 0,49% em maio, uma desaceleração maior do que as projeções indicavam. Já a taxa de desemprego no trimestre até maio ficou em 6,2%, no piso das expectativas, após 6,6% em igual período finalizado em abril.
Já o mercado de câmbio é influenciado pela queda do dólar frente alguns pares emergentes após os avanços comerciais entre EUA, China e outros países.
De acordo com especialistas, a queda ante o real perdeu um pouco da força vista no início do dia em reflexo dos ajustes de posições e saída de capitais que estavam represados, na esteira da publicação do decreto legislativo que revoga o aumento do IOF, ocorrida no Diário Oficial da União desta sexta-feira.
Raízen (RAIZ4) e Braskem (BRKM5) derretem mais de 10% cada: o que movimentou o Ibovespa na semana
A Bolsa brasileira teve uma ligeira alta de 0,3% em meio a novos sinais de desaceleração econômica doméstica; o corte de juros está próximo?
Ficou barata demais?: Azul (AZUL4) leva puxão de orelha da B3 por ação abaixo de R$ 1; entenda
Em comunicado, a companhia aérea informou que tem até 4 de fevereiro de 2026 para resolver o problema
Nubank dispara 9% em NY após entregar rentabilidade maior que a do Itaú no 2T25 — mas recomendação é neutra, por quê?
Analistas veem limitações na capacidade de valorização dos papéis diante de algumas barreiras de crescimento para o banco digital
TRXF11 renova apetite por aquisições: FII adiciona mais imóveis no portfólio por R$ 98 milhões — e leva junto um inquilino de peso
Com a transação, o fundo imobiliário passa a ter 72 imóveis e um valor total investido de mais de R$ 3,9 bilhões em ativos
Banco do Brasil (BBAS3): Lucro de quase R$ 4 bilhões é pouco ou o mercado reclama de barriga cheia?
Resultado do segundo trimestre de 2025 veio muito abaixo do esperado; entenda por que um lucro bilionário não é o bastante para uma instituição como o Banco do Brasil (BBAS3)
FII anuncia venda de imóveis por R$ 90 milhões e mira na redução de dívidas; cotas sobem forte na bolsa
Após acumular queda de mais de 67% desde o início das operações na B3, o fundo imobiliário vem apostando na alienação de ativos do portfólio para reduzir passivos
“Basta garimpar”: A maré virou para as small caps, mas este gestor ainda vê oportunidade em 20 ações de ‘pequenas notáveis’
Em meio à volatilidade crescente no mercado local, Werner Roger, gestor da Trígono Capital, revelou ao Seu Dinheiro onde estão as principais apostas da gestora em ações na B3
Dólar sobe a R$ 5,4018 e Ibovespa cai 0,89% com anúncio de pacote do governo para conter tarifaço. Por que o mercado torceu o nariz?
O plano de apoio às empresas afetadas prevê uma série de medidas construídas junto aos setores produtivos, exportadores, agronegócio e empresas brasileiras e norte-americanas
Outra rival para a B3: CSD BR recebe R$ 100 milhões do Citi, Morgan Stanley e UBS para criar nova bolsa no Brasil
Investimento das gigantes financeiras é mais um passo para a empresa, que já tem licenças de operação do Banco Central e da CVM
HSML11 amplia aposta no SuperShopping Osasco e passa a deter mais de 66% do ativo
Com a aquisição, o fundo imobiliário concluiu a aquisição adicional do shopping pretendida com os recursos da 5ª emissão de cotas
Bolsas no topo e dólar na base: estas são as estratégias de investimento que o Itaú (ITUB4) está recomendando para os clientes agora
Estrategistas do banco veem um redirecionamento global de recursos que pode chegar ao Brasil, mas existem algumas condições pelo caminho
A Selic vai cair? Surpresa em dado de inflação devolve apetite ao risco — Ibovespa sobe 1,69% e dólar cai a R$ 5,3870
Lá fora os investidores também se animaram com dados de inflação divulgados nesta terça-feira (12) e refizeram projeções sobre o corte de juros pelo Fed
Patria Investimentos anuncia mais uma mudança na casa — e dessa vez não inclui compra de FIIs; veja o que está em jogo
A movimentação está sendo monitorada de perto por especialistas do setor imobiliário
Stuhlberger está comprando ações na B3… você também deveria? O que o lendário fundo Verde vê na bolsa brasileira hoje
A Verde Asset, que hoje administra mais de R$ 16 bilhões em ativos, aumentou a exposição comprada em ações brasileiras no mês passado; entenda a estratégia
FII dá desconto em aluguéis para a Americanas (AMER3) e cotas apanham na bolsa
O fundo imobiliário informou que a iniciativa de renegociação busca evitar a rescisão dos contratos pela varejista
FII RBVA11 anuncia venda de imóvel e movimenta mais de R$ 225 milhões com nova estratégia
Com a venda de mais um ativo, localizado em São Paulo, o fundo imobiliário amplia um feito inédito
DEVA11 vai dar mais dores de cabeça aos cotistas? Fundo imobiliário despenca mais de 7% após queda nos dividendos
Os problemas do FII começaram em 2023, quando passou a sofrer com a inadimplência de CRIs lastreados por ativos do Grupo Gramado Parks
Tarifaço de Trump e alta dos juros abrem oportunidade para comprar o FII favorito para agosto com desconto; confira o ranking dos analistas
Antes mesmo de subir no pódio, o fundo imobiliário já vinha chamando a atenção dos investidores com uma série de aquisições
Trump anuncia tarifa de 100% sobre chips e dispara rali das big techs; Apple, AMD e TSMC sobem, mas nem todas escapam ilesas
Empresas que fabricam em solo americano escapam das novas tarifas e impulsionam otimismo em Wall Street, mas Intel não conseguiu surfar a onda
Ações baratas e dividendos gordos: entenda a estratégia deste gestor para multiplicar retornos com a queda dos juros
Com foco em papéis descontados e empresas alavancadas, a AF Invest aposta em retomada da bolsa e distribuição robusta de proventos com a virada de ciclo da Selic