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Ricardo Gozzi

É jornalista e escritor. Passou quase 20 anos na editoria internacional da Agência Estado antes de se aventurar por outras paragens. Escreveu junto com Sócrates o livro 'Democracia Corintiana: a utopia em jogo'. Também é coautor da biografia de Kid Vinil.

VIAGEM AO CENTRO DA META

IPCA-15 desacelera em junho, mas viagem ao centro da meta será longa: BC vê inflação fora do alvo até o fim de 2027

Inflação vem surpreendendo para baixo em meio à alta do juros, mas retorno ao centro da meta ainda não aparece no horizonte de projeções do Banco Central

Gabriel Galípolo e Fernando Haddad: Viagem ao centro da meta.
Gabriel Galípolo usa a taxa de juros para tentar trazer a inflação para dentro da meta. - Imagem: Divulgação/ Diogo Zacarias/MF/ Raphael Ribeiro/Banco Central/ Montagem Seu Dinheiro

A prévia da inflação oficial no Brasil voltou a desacelerar em junho. Mais conhecido como IPCA-15, o índice passou de +0,36% no mês passado para +0,26% agora.

No acumulado em 12 meses, o IPCA-15 desacelerou de 5,40% em maio para 5,27% em junho.

Em ambos os casos, os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram um resultado um pouco melhor do que se esperava.

Projeções para o índice apontavam para altas de 0,30% na leitura mensal e de 5,31% no acumulado em 12 meses.

Boas surpresas

Lucas Barbosa, economista da AZ Quest, observou boas surpresas para baixo no IPCA-15 de junho, especialmente nos núcleos de inflação.

A desaceleração foi disseminada por quase todo o índice e atenuou o impacto da alta da energia elétrica.

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Embora a desaceleração seja uma boa notícia e já esteja levando diversos economistas a revisarem suas projeções para o IPCA dos próximos meses, a expectativa é de que a inflação chegue ao fim de 2025 bem longe do ideal.

“Ainda devemos encerrar o ano com a inflação acima do teto da meta, mais próxima de 5%, com o Banco Central mantendo a política monetária em terreno contracionista durante todo o ano”, disse André Valério, economista sênior do banco Inter.

Taxa de juros é a arma do BC para controlar a inflação

Não parece ser por falta de esforço do Banco Central (BC), presidido por Gabriel Galípolo, que a inflação não volta à meta.

Na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC elevou a taxa Selic em 0,25 ponto porcentual, para 15% ao ano.

A alta dos juros surpreendeu uma parte do mercado para a qual os 14,75% ao ano seriam suficientemente restritivos para reancorar as expectativas de inflação.

No entanto, o Copom não só subiu a Selic como avisou que a taxa permanecerá em 15% por um bom tempo, provavelmente até o início do ano que vem.

Quando a inflação vai voltar à meta?

Vigora desde o início do ano no Brasil um regime de meta contínua de inflação.

Ao invés de ser perseguida anualmente, como antes, o BC agora tem o compromisso mensal de buscar uma meta de inflação de 3% no acumulado em 12 meses.

Embora disponha de uma margem de tolerância de 1,5 ponto porcentual para mais ou para menos (o que coloca o piso em 1,5% e o teto em 4,5%), o alvo do Copom é o centro da meta.

A meta de 3% foi estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e é válida para os anos de 2025, 2026 e 2027.

As projeções do BC para o IPCA

No entanto, a julgar pelas informações divulgadas pelo próprio Banco Central na manhã desta quinta-feira (27), a inflação vai continuar acima da meta por todo o atual horizonte de projeções da autoridade monetária.

De acordo com a mais recente edição do Relatório de Política Monetária (RPM), sucessor do Relatório Trimestral de Inflação (RTI), o IPCA deve fechar 2025 a 4,9%.

O retorno à margem de tolerância da meta deve ocorrer no primeiro trimestre do ano que vem.

A expectativa do BC é de que a inflação continue desacelerando pelos próximos anos, chegando perto, mas sem atingir o centro da meta, caindo para 3,6% no fim de 2026 e para 3,2% no fechamento de 2027.

De qualquer modo, o Banco Central ainda não perdeu totalmente a esperança de que o IPCA regresse para a margem de tolerância da meta ainda em 2025.

Segundo a autarquia, a chance de estouro do teto da meta este ano diminuiu de 70% para 68%.

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