O que foi tão ruim na prévia operacional da MRV (MRVE3) para as ações estarem desabando?
Com repasses travados na Caixa e lançamentos fracos, MRV&Co (MRVE3) decepciona no terceiro trimestre
O atraso nos repasses de unidades para a Caixa Econômica Federal voltou a pesar sobre a MRV&Co (MRVE3) — que reúne MRV Incorporação, Luggo, Urba e Resia — no terceiro trimestre.
Segundo a prévia operacional divulgada nesta terça-feira (7), a incorporadora (MRV + Sensia) gerou R$ 30 milhões em caixa, que poderiam ter sido R$ 123 milhões se não fosse por esse problema.
Cabe lembrar que houve uma mudança de procedimento do banco, que passou a liberar os recursos apenas após o registro dos contratos. A empresa destaca que encerrou o período entre julho e setembro com 1.400 unidades não repassadas a mais que no segundo trimestre, impactando a geração de caixa e também as vendas.
No trimestre, as vendas líquidas caíram 0,5% frente ao mesmo intervalo do ano passado, para R$ 2,445 bilhões. Entre julho e setembro foram vendidas 8.779 mil unidades, queda de 9,6% versus o terceiro trimestre de 2024. A velocidade de vendas (VSO) caiu 9,8 pontos percentuais (p.p) na base anual, para 22,6%.
Já os lançamentos somaram R$ 2,35 bilhões entre julho e setembro, uma queda de 9,4% em relação ao mesmo período de 2024.
As ações fecharam o dia com queda de 12,12%, a R$ 6,31, a maior desvalorização do Ibovespa.
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Mais destaques da prévia operacional da MRV
A Urba, frente de loteamento do grupo, registrou uma queima de caixa de R$ 9 milhões. Já a Luggo, voltada para construção de imóveis para aluguel, teve um consumo de caixa de R$ 20 milhões.
Por fim, a operação da Resia — braço norte-americano da companhia, que tem sido a grande pedra no sapato da MRV&Co — queimou US$ 1,5 milhão (o equivalente a R$ 8 milhões), mesmo após ter realizado vendas de ativos no período.
A Resia continuou a executar seu plano de vendas, alienando quatro terrenos por US$ 32 milhões. Até agora, a empresa já vendeu US$ 149 milhões em ativos, restando ainda US$ 651 milhões para serem monetizados até o final de 2026.
Números fracos
Na visão do Itaú BBA, os resultados foram fracos, com lançamentos abaixo do esperado. As vendas, embora sólidas, também ficaram aquém das expectativas do banco.
“As vendas permaneceram resilientes, com uma sólida velocidade consolidada de 21% no trimestre. No entanto, o fluxo de caixa ainda não melhorou muito, e a companhia registrou queima de caixa em todos os segmentos de negócios, impactada por efeitos não recorrentes nas operações brasileiras, como atrasos em repasses devido à suspensão de subsídios regionais em dinheiro”, escreveram os analistas em relatório.
A recomendação para os papéis segue como neutra devido à baixa visibilidade para os resultados e ao perfil risco-retorno pouco atrativo no momento.
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