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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Jornalista formada pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), em 2025 foi eleita como uma das 50 jornalistas mais admiradas da imprensa de Economia, Negócios e Finanças do Brasil. Já passou pela redação do TradeMap.

ROXO AVERMELHADO

Ação do Nubank cai 19% em NY após receita recorde e crescimento forte do lucro. Por que investidores reagem mal ao balanço?

Nubank surpreendeu com um crescimento forte do lucro e da rentabilidade, além de um recorde de receitas, mas deixou a desejar no que diz respeito à margem financeira

Camille Lima
Camille Lima
21 de fevereiro de 2025
11:21 - atualizado às 14:03
dinheiro nubank fundo nu reserva imediata queda rendimento
Imagem: Freepik/Montagem: Julia Shikota

Os investidores veem as ações do Nubank (ROXO34) passarem de roxo para vermelho em Wall Street nesta sexta-feira (21).

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Os papéis NU fecharam o dia com queda e 18,99% em Nova York, negociados a US$ 10,82. Na B3, ROXO34 acompanhou o movimento, com queda de 15,08%, cotada a R$ 10,36.

Ontem, no after market, as ações chegaram a cair 9% nem Nova York.

A reação negativa dos papéis acompanha a repercussão ao balanço misto do quarto trimestre de 2024, divulgado na noite passada. 

De um lado, o banco digital do cartão roxinho surpreendeu com um crescimento forte do lucro e da rentabilidade, além de um recorde de receitas.

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No entanto, a fintech deixou a desejar no que diz respeito à margem financeira líquida (NIM, na sigla em inglês).

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A margem financeira caiu mais do que o esperado no fim de 2024, pressionada pelo câmbio, crescimento mais forte em empréstimos garantidos e custos de financiamento mais altos no México.

“Isso, combinado com a mensagem de que o financiamento Pix provavelmente não começará a crescer sua penetração nos próximos um a dois trimestres, é provavelmente a razão pela qual a ação está em queda hoje”, avaliou o BTG Pactual.

O recuo na NIM também é explicado pela mudança na mistura do portfólio de cartões de crédito em direção a perfis de risco melhores.

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Os planos do Nubank para recuperar a margem financeira líquida

Em teleconferência com analistas, a gestão do Nu deixou claro que prefere focar na geração de valor a longo prazo, mesmo que isso prejudique os resultados de curto prazo.

O banco voltou a afirmar  que a otimização de sua relação de empréstimo para depósito será o principal motor de uma melhor margem financeira líquida.

Há a expectativa de aceleração do crescimento dos empréstimos garantidos, que incluem produtos distribuídos entre folha de pagamento pública, FGTS e empréstimos respaldados por investimentos — isso sem falar no potencial de valorização do mercado de consignado privado que está em desenvolvimento. 

A administração também explicou que o crescimento dos empréstimos, particularmente a expansão de produtos não garantidos, requer disciplina e não acelerará a originação apenas para compensar o crescimento dos depósitos.

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BTG Pactual vê 'sinais de maturidade'

Na avaliação do BTG, os números do Nubank ficaram um pouco abaixo das expectativas, especialmente se considerar a valorização significativa da ação desde o início do ano, na casa dos dois dígitos.

Os analistas do BTG avaliam ainda que o negócio no Brasil está cada vez mais mostrando sinais de maturidade, com “menos espaço para crescimento, especialmente em cartões de crédito, onde eles decifraram o código”.

A gestão do Nubank, no entanto, afirma que a atual participação de mercado de 14% do Nu em cartões de crédito está “significativamente abaixo de seu potencial”.

“O Nubank está correndo uma maratona, focando em impulsionar o potencial de longo prazo, um objetivo que acreditamos estar profundamente conectado à internalização da empresa, embora acreditemos que as expectativas gerais de curto prazo possam ser um pouco altas demais”, disseram os analistas.

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Ainda que mantenha visão construtiva sobre a tese de investimento no Nubank, o BTG continuou com recomendação neutra para as ações do banco digital devido ao atual patamar de valuation.

JP Morgan avalia como 'fraco' o trimestre do Nubank

O JP Morgan também vê negativamente o balanço do Nubank no quarto trimestre, com lucro antes dos impostos, receitas de juros líquidas e provisões aquém das expectativas dos analistas, que já estavam mais conservadores do que o consenso de mercado.

“Embora isso não mude a boa tese de longo prazo, foi um trimestre mais fraco considerando a alta expectativa usual para o Nubank, que está sendo negociado a um múltiplo de 19 vezes o preço sobre lucro previsto para 2026”, disse o JP Morgan.

Segundo o banco norte-americano, a maioria dos analistas de mercado deve convergir para expectativas mais contidas de lucro após o resultado do 4T24.

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O JP Morgan também tem recomendação neutra para as ações do Nubank negociadas em Wall Street.

Um olhar construtivo

Na contramão dos outros bancos, o Goldman Sachs afirmou que permanece otimista com a combinação de crescimento e rentabilidade do Nubank no futuro.

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