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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de empresas no Seu Dinheiro. Formada em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.

ALÉM DOS PROVENTOS

Nem os dividendos convencem: Itaú BBA revela por que você não deveria entrar nas ações da Copasa (CSMG3) só pela remuneração polpuda

Os analistas retomaram a cobertura das ações da Copasa (CSMG3) com recomendação “market perform” (equivalente a neutra).

Camille Lima
Camille Lima
18 de fevereiro de 2025
16:36 - atualizado às 7:26
Copasa (CSMG3)
Copasa (CSMG3) - Imagem: Divulgação

A Copasa (CSMG3) pode parecer uma mina de ouro para investidores ávidos por dividendos, mas o Itaú BBA não se convence apenas com os proventos polpudos.

Apesar de enxergar um rendimento com dividendos (dividend yield) atraente de cerca de 11% para 2024 e de 10,4% para 2025, o banco mantém uma postura cautelosa sobre a estatal mineira.

Os analistas retomaram a cobertura das ações com recomendação "market perform", equivalente a neutro, e um preço-alvo de R$ 24,10 por papel para o final de 2025.

A cifra implica uma leve desvalorização potencial de 1,5% em relação ao último fechamento.

Nem os dividendos da Copasa (CSMG3) convencem

Um dos principais motivos por trás da visão mais conservadora para a Copasa (CSMG3) está no preço. 

Para o Itaú BBA, a ação da companhia de saneamento já teve um desempenho notável, com ganhos da ordem de 14% no acumulado do ano — bem acima da performance do Ibovespa, que somou alta de 6% no período.

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Segundo os analistas, foram os dividendos atraentes da empresa de serviços básicos e as discussões regulatórias em andamento que impulsionaram as ações nos últimos tempos.

No entanto, o banco avalia que o patamar atual de preços da ação CSMG3 já reflete seu valor justo.

Nas contas dos analistas, os papéis negociam a um múltiplo implícito de 0,98 vez considerando a relação entre valor de firma e a base de ativos regulatórios — bem próximos ao múltiplo justo estimado pelos analistas, de 0,97 vez.

“Não há prêmio nos papéis assumindo que a empresa continue estatal, e continuamos céticos quanto à probabilidade de privatização”, avaliaram.

Incertezas no caminho da Copasa

Um dos principais pontos de atenção citados pelo Itaú BBA é o reajuste tarifário. 

A expectativa é que novos ajustes aconteçam no próximo ano, com potencial para aumentos reais a partir de janeiro de 2027.

Diante das perspectivas de um reajuste tarifário negativo, o banco projeta que o rendimento recorrente de dividendos da Copasa caia para cerca de 5,3% em 2026.

Na visão dos analistas, embora se espere um ligeiro aumento do rendimento no médio a longo prazo, o dividend yield da Copasa deve atingir apenas um dígito até o final do ciclo.

Outro fator importante é o plano de investimentos (capex) massivo da Copasa para os próximos anos, com uma média anual de R$ 3,2 bilhões até 2029. 

O objetivo da companhia mineira é atingir a universalização do serviço de esgoto até 2033. 

No entanto, o Itaú BBA prevê que esse aumento de capex levará a um crescimento gradual na alavancagem da empresa, que deve atingir o de 3 vezes em 2029 — bem acima do patamar atual, de 1,8 vez.

Privatização pode destravar valor

Isso não significa que não haja pontos positivos para a Copasa (CSMG3) — pelo contrário.

O Itaú BBA vê dois potenciais gatilhos positivos de curto prazo da Copasa: as melhorias regulatórias e a expectativa de uma potencial privatização. 

Para os analistas, em um cenário otimista de desestatização, a empresa mineira poderia ter um potencial de alta de aproximadamente 40% — mas a realidade é que a agenda de privatizações em Minas Gerais será uma tarefa difícil de ser alcançada, segundo o banco.

“Acreditamos que qualquer progresso na agenda política em direção à privatização poderia servir como um catalisador para uma reclassificação das ações”, disse o Itaú BBA.

No entanto, os analistas acreditam que esses dois fatores já estão nas contas do mercado, o que limita uma valorização adicional das ações CSMG3 nos próximos meses.

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