Na contramão do Ibovespa, Petrobras (PETR4), Prio (PRIO3) e Brava (BRAV3) garantem ganhos no dia; saiba o que ajudou
A commodity está em alta desde o início da semana, impulsionado por tensões no Oriente Médio — mas não é só isso que ajuda no avanço das petroleiras

O preço do petróleo segue subindo, e as ações de Petrobras (PETR4), Prio (PRIO3) e Brava (BRAV3) acompanham essa tendência, impulsionadas por fatores como as tensões no Oriente Médio e a expectativa de avanços nas negociações comerciais globais.
O preço do petróleo avançou cerca 3% nesta quarta-feira (2). Os contratos mais líquidos do Brent, referência internacional, avançaram 2,98%, cotados a US$ 69,11 o barril na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres. Já o WTI teve alta de 3,05%, a US$ 67,45.
O movimento de alta da commodity é impulsionado por duas frentes: a possibilidade de acordos comerciais relacionados a disputas tarifárias — um deles foi fechado hoje entre EUA e Vietnã — e o novo capítulo da crise envolvendo Irã e Israel.
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No pregão de hoje, as ações das empresas ligadas ao petróleo subiram ao longo do dia e encerraram com alta. As ações da Petrobras (PETR4) subiram 1,75%, para R$ 32,04; as da Prio (PRIO3) avançaram 0,84%, a R$ 42,15; e as da Brava (BRAV3) ganharam 0,92%, a R$ 17,61.
Na contramão, o Ibovespa recuou 0,36%, aos 139.050,93 pontos.
Temores de bloqueio de rotas estratégicas do petróleo
Fontes da inteligência indicaram que o Irã carregou minas navais em embarcações no mês passado, aumentando os temores de um possível bloqueio do Estreito de Ormuz, uma das rotas mais estratégicas para o petróleo global.
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Embora as minas não tenham sido ativadas, a movimentação foi interpretada como uma sinalização de que Teerã pode estar disposto a intensificar o conflito, caso ocorra novos ataques a seu território.
Estima-se que cerca de 20% a 30% de todo o petróleo mundial passe diariamente pelo Estreito, que conecta o Golfo Pérsico ao Oceano Índico.
Além disso, os desdobramentos diplomáticos continuam a ser monitorados. O Irã tem se recusado a cooperar com organismos internacionais sobre seu programa nuclear e tem sido alvo de críticas por parte do Ocidente.
Rumores sobre possíveis alternativas diplomáticas com países da Ásia e do Golfo renovaram o interesse dos investidores em ativos ligados à energia.
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O mercado também está atento à reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e seus aliados, grupo conhecido como Opep+, marcada para este sábado (6).
A expectativa é de que a aliança discuta um aumento de 411 mil barris por dia na produção a partir de agosto, o que pode limitar os ganhos da commodity nos próximos dias.
*Com informações do Money Times
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