Mesmo com petroleiras ‘feridas’, Ibovespa sobe ao lado das bolsas globais; dólar avança a R$ 5,5189
Cessar-fogo entre Israel e Irã fez com que os preços da commodity recuassem 6% nesta terça-feira (24), arrastando as empresas do setor para o vermelho

O cessar-fogo entre Israel e Irã deixou o petróleo entre os feridos nesta terça-feira (24), arrastando as ações das petroleiras. Na contramão, depois de renovar máximas intradia, o Ibovespa terminou a sessão com ganhos.
Brava (BRAV3), PetroRecôncavo (RECV3) e Prio (PRIO3) se consolidaram como as três maiores quedas do principal índice da bolsa brasileira, com perdas de 6,70%, 4,99% e 4,02% respectivamente.
Os futuros do Brent, referência para as negociações internacionais, caíram 6,17%, a US$ 66,17 o barril — perdendo o nível dos US$ 70 e retornando a patamares anteriores ao conflito no Oriente Médio. Já os futuros do WTI, padrão nos EUA, se desvalorizaram em 6,04%, a US$ 64,37 por barril.
Para o mercado, o cessar fogo entre Teerã e Jerusalém tira do radar — pelo menos por ora — os riscos para a cadeia de fornecimento da commodity. A projeção dos analistas da Ajax Capital é de que os preços do barril do Brent se estabilizem entre US$ 65 e US$ 70.
Mesmo assim, o Ibovespa conseguiu terminar o dia com uma alta de 0,45%, 137.164,61 pontos. As três maiores altas do índice foram:
- Vamos (VAMO3): + 7,23%, a R$ 4,60;
- Engie Brasil (EGIE3): + 5,19%, a R$ 43,55;
- CVC (CVCB3): + 4,80%, a R$ 2,40.
No mercado de câmbio, o dólar à vista subiu 0,29%, a R$ 5,5189.
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O que também mexeu com os mercados hoje
Além dos desdobramentos do conflito no Oriente Médio, os investidores também reagiram às declarações do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell.
Em audiência na Câmara dos Representantes, o chefe do banco central norte-americano disse que a autoridade monetária não cortou os juros a níveis “mais neutros” devido às perspectivas incertas sobre a inflação norte-americana.
Powell também reiterou que o Fed não tem pressa de cortar os juros. “Estamos em uma situação difícil para decidir exatamente quando cortar os juros.”
Confira mais detalhes nesta reportagem.
Aqui, os investidores continuam a digerir os detalhes da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).
No documento, os diretores do Banco Central destacaram a velocidade e a firmeza do ciclo de aperto monetário, apontando que os efeitos da taxa mais alta ainda estão por vir.
Além disso, a ata indicou que o ciclo de elevações da Selic chegou ao fim. Na semana passada, o comitê decidiu aumentar a taxa de juros para 15% ao ano.
Saiba mais nesta matéria do Seu Dinheiro.
Além do Ibovespa, como ficaram os mercados nesta terça
Enquanto a commodity vive um dia difícil, as bolsas ao redor do mundo tiveram um dia de alívio. Em Wall Street, os índices terminaram a sessão no azul.
O S&P 500 subiu 1,11%, aos 6.092 pontos, enquanto o Nasdaq avançou 1,43%, aos 19.912 pontos. Já o Dow Jones ganhou mais de 500 pontos, com valorização de 1,19%, a 43.089 pontos.
Na Europa, as negociações também terminaram no positivo. O Stoxx 600, índice que compila as maiores empresas da Europa, avançou 1,11% , aos 540,98 pontos, enquanto o alemão DAX acelerou 1,60%, a 23.641 pontos. O francês CAC 40 subiu 1,04%, aos 7.615 pontos.
*Com informações do Money Times
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