Lojas Renner tenta apaziguar ânimos do mercado após anúncio de bônus gordo em 2024, mas ações LREN3 estendem queda na B3
A varejista distribuirá R$ 150,7 milhões a aproximadamente 21 mil colaboradores por meio do programa de participação nos resultados (PPR) do ano anterior
A Lojas Renner (LREN3) tropeçou na passarela da bolsa. Fora do gosto dos investidores na última sexta-feira (21), as ações caíram 14% após divulgar um balanço aquém das expectativas e anunciar bônus gordos aos funcionários. Nesta segunda-feira (24), os papéis seguiram “fora de moda”, figurando entre as maiores perdas do Ibovespa.
Na última semana, a Renner informou que distribuirá R$ 150,7 milhões a aproximadamente 21 mil colaboradores por meio do programa de participação nos resultados (PPR) do ano anterior.
Os gastos com bônus a funcionários mais do que quintuplicaram de um ano para o outro, com alta de 486,4% em relação aos R$ 25,7 milhões registrados em 2023.
A remuneração aos colaboradores foi apontada como um dos fatores que pressionaram as margens da varejista, que ainda enfrenta desafios operacionais e financeiros.
Após a repercussão negativa, a Renner decidiu esclarecer como funciona sua política de remuneração a funcionários, que tem impactado negativamente o desempenho das ações na B3.
O que diz a Renner (LREN3) sobre os bônus de 2024?
Logo de cara, a Renner (LREN3) negou à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) qualquer anormalidade nos bônus aos colaboradores.
Leia Também
De acordo com a empresa, o modelo estruturado de incentivos premia os esforços coletivos no alcance de metas aprovadas pelo conselho de administração por recomendação do comitê de pessoas e nomeação.
Esse programa de remuneração a funcionários só é ativado se a Renner atingir uma meta mínima anual de Ebit (lucro antes de juros e impostos), além de objetivos não financeiros considerados essenciais para a criação de valor sustentável a longo prazo da companhia.
Em teleconferência com analistas, o CEO da varejista, Fabio Faccio, enfatizou que os bônus estavam abaixo da média em 2023, o que poderia fazer com que a remuneração do último ano parecesse alta, quando na verdade era apenas um retorno ao patamar usual.
“O aumento significativo do Programa de Participação nos Resultados no trimestre refletiu o desempenho da companhia no ano, particularmente no segundo semestre, permitindo que a companhia atingisse suas metas para o ano, comparado a 2023”, disse a empresa, em nota.
A varejista também destacou que o montante — que é calculado com base nos resultados anuais, e não em balanços trimestrais — exclui os administradores, que não são elegíveis para o programa.
Do lado dos administradores, a Renner também esclareceu que a remuneração variável efetiva da alta gerência em 2024 foi 11% inferior à aprovada pelos acionistas no ano anterior, representando apenas 1% do lucro líquido do período.
Já aos acionistas, em 2024, a varejista distribuiu R$ 634 milhões em proventos, tanto na forma de dividendos quanto de juros sobre o capital próprio (JCP), o que equivale a 53% do lucro líquido do período.
As ações da Lojas Renner operaram no vermelho nesta segunda-feira (24). Por volta das 15h30, os papéis caíam 4,50%, negociados a R$ 11,26. A varejista acumula desvalorização de quase 20% em cinco dias.
No fechamento, as ações LREN3 caíram 5%, negociadas a R$ 11,20.
Nem o ‘Pacman de FIIs’, nem o faminto TRXF11, o fundo imobiliário que mais cresceu em 2025 foi outro gigante do mercado; confira o ranking
Na pesquisa, que foi realizada com base em dados patrimoniais divulgados pelos FIIs, o fundo vencedor é um dos maiores nomes do segmento de papel
De olho na alavancagem, FIIs da TRX negociam venda de nove imóveis por R$ 672 milhões; confira os detalhes da operação
Segundo comunicado divulgado ao mercado, os ativos estão locados para grandes redes do varejo alimentar
“Candidatura de Tarcísio não é projeto enterrado”: Ibovespa sobe e dólar fecha estável em R$ 5,5237
Declaração do presidente nacional do PP, e um dos líderes do Centrão, senador Ciro Nogueira (PI), ajuda a impulsionar os ganhos da bolsa brasileira nesta quinta-feira (18)
‘Se eleição for à direita, é bolsa a 200 mil pontos para mais’, diz Felipe Miranda, CEO da Empiricus
CEO da Empiricus Research fala em podcast sobre suas perspectivas para a bolsa de valores e potenciais candidatos à presidência para eleições do próximo ano.
Onde estão as melhores oportunidades no mercado de FIIs em 2026? Gestores respondem
Segundo um levantamento do BTG Pactual com 41 gestoras de FIIs, a expectativa é que o próximo ano seja ainda melhor para o mercado imobiliário
Chuva de dividendos ainda não acabou: mais de R$ 50 bilhões ainda devem pingar na conta em 2025
Mesmo após uma enxurrada de proventos desde outubro, analistas veem espaço para novos anúncios e pagamentos relevantes na bolsa brasileira
Corrida contra o imposto: Guararapes (GUAR3) anuncia R$ 1,488 bilhão em dividendos e JCP com venda de Midway Mall
A companhia anunciou que os recursos para o pagamento vêm da venda de sua subsidiária Midway Shopping Center para a Capitânia Capital S.A por R$ 1,61 bilhão
Ação que triplicou na bolsa ainda tem mais para dar? Para o Itaú BBA, sim. Gatilho pode estar próximo
Alta de 200% no ano, sensibilidade aos juros e foco em rentabilidade colocam a Movida (MOVI3) no radar, como aposta agressiva para capturar o início do ciclo de cortes da Selic
Flávio Bolsonaro presidente? Saiba por que o mercado acendeu o sinal amarelo para essa possibilidade
Rodrigo Glatt, sócio-fundador da GTI, falou no podcast Touros e Ursos desta semana sobre os temores dos agentes financeiros com a fragmentação da oposição frente à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva
‘Flávio Day’ e eleições são só ruído; o que determina o rumo do Ibovespa em 2026 é o cenário global, diz estrategista do Itaú
Tendência global de queda do dólar favorece emergentes, e Brasil ainda deve contar com o bônus da queda na taxa de juros
Susto com cenário eleitoral é prova cabal de que o Ibovespa está em “um claro bull market”, segundo o Santander
Segundo os analistas do banco, a recuperação de boa parte das perdas com a notícia sobre a possível candidatura do senador é sinal de que surpresas negativas não são o suficiente para afugentar investidores
Estas 17 ações superaram os juros no governo Lula 3 — a principal delas entregou um retorno 20 vezes maior que o CDI
Com a taxa básica de juros subindo a 15% no terceiro mandato do presidente Lula, o CDI voltou a assumir o papel de principal referência de retorno
Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais
O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50
Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa
As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores
Ibovespa acima dos 250 mil pontos em 2026: para o Safra é possível — e a eleição não é um grande problema
Na projeção mais otimista do banco, o Ibovespa pode superar os 250 mil pontos com aumento dos lucros das empresas, Selic caindo e cenário internacional ajudando. O cenário-base é de 198 mil pontos para o ano que vem
BTG escala time de ações da América Latina para fechar o ano: esquema 4-3-3 tem Brasil, Peru e México
O banco fez algumas alterações em sua estratégia para empresas da América Latina, abrindo espaço para Chile e Argentina, mas com ações ainda “no banco”
A torneira dos dividendos vai secar em 2026? Especialistas projetam tendências na bolsa diante de tributação
2025 caminha para ser ano recorde em matéria de proventos; em 2026 setores arroz com feijão ganham destaque
As ações que devem ser as melhores pagadoras de dividendos de 2026, com retornos de até 15%
Bancos, seguradoras e elétricas lideram e uma empresa de shoppings será a grande revelação do próximo ano
Bancos sobem na bolsa com o fim das sanções contra Alexandre de Moraes — Banco do Brasil (BBAS3) é o destaque
Quando a sanção foi anunciada, em agosto deste ano, os papéis dos bancos desabaram devido as incertezas em relação à aplicação da punição
TRXF11 volta a encher o carrinho de compras e avança nos setores de saúde, educação e varejo; confira como fica o portfólio do FII agora
Com as três novas operações, o TRXF11 soma sete transações só em dezembro. Na véspera, o FII já tinha anunciado a aquisição de três galpões
