JP Morgan ‘volta atrás’ e eleva o preço-alvo de Mercado Livre — mas ainda não recomenda a compra da ação do e-commerce
Resultados robustos no quarto trimestre de 2024 deram uma injeção de otimismo nos analistas
Menos de dois meses depois de cortar o preço-alvo do Mercado Livre (Nasdaq: MELI; B3: MELI34), o JP Morgan voltou atrás e resolveu elevar novamente as expectativas para a ação da gigante do e-commerce, negociada na bolsa americana.
O motivo para essa mudança de percepção do banco foram os resultados fortes do quarto trimestre de 2024.
No começo de janeiro, o preço-alvo definido pela instituição para o papel MELI era de US$ 1.950. Agora, a projeção é de US$ 2.300 até o final de 2025. Isso implica uma modesta alta de 3% em relação ao valor atual do papel.
Apesar desse ajuste no preço-alvo, o JP Morgan mantém a recomendação neutra para Mercado Livre, por acreditar que o valuation atual já reflete o potencial da ação, considerada “cara” considerando os múltiplos de Preço/Lucro.
Segundo os analistas, esse cálculo do preço-alvo foi feito “somando as partes”, considerando os modelos de fluxo de caixa descontado para três principais segmentos da empresa: comércio, pagamentos e crédito.
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Com margens de vendas próprias (1P) mais robustas e despesas administrativas mais baixas no 4T24, o JP Morgan elevou o EBIT (lucro antes de juros e impostos) estimado para o Meli em 2025 em 15%, e os lucros estimados em 13%.
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As estimativas para os lucros estão em linha com o consenso atual da Bloomberg, enquanto as projeções para receitas e para o EBIT do JP Morgan estão 4% e 7% acima do consenso, respectivamente.
As promessas do Mercado Livre já estão precificadas
O banco norte-americano entende que o Mercado Livre tem um futuro promissor pela frente, já que ainda há muito espaço para conquistar no e-commerce da América Latina.
Além disso, os analistas também enxergam outras potencialidades na tese de investimento:
- As receitas de publicidade podem aumentar significativamente as margens da companhia;
- O Meli está bem posicionado para conquistar o segmento bancário da América Latina, beneficiado pelas vantagens em custos de aquisição de clientes por ser o maior player de e-commerce da região;
- A companhia tem uma vantagem informacional, já que tem muitos dados à disposição, por conta da operação de e-commerce.
Por outro lado, o Mercado Livre ainda está em uma fase de investimentos.
Para o JP Morgan, “é improvável que o Meli atinja ou supere as estimativas de consenso, dados os crescentes gastos com logística e o aumento do negócio de cartão de crédito, que possui uma margem estruturalmente mais baixa."
Outro risco que ameaça a empresa é o aumento da pressão competitiva no e-commerce por outros players (tanto locais quanto multinacionais).
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