Ibovespa cai, dólar sobe a R$ 5,57 e frigoríficos sofrem na bolsa; entenda o que impacta o setor hoje
Enquanto Minerva e BRF lideram as maiores perdas do Ibovespa nesta segunda-feira (14), a Brava Energia desponta como maior alta desta tarde

O anúncio das tarifas de Donald Trump aos produtos brasileiros vem tirando o apetite dos investidores em relação aos ativos de risco. O Ibovespa opera em queda de 0,82%, aos 135.075 pontos, por volta das 14h45 (horário de Brasília). Enquanto o dólar retoma o fôlego e sobe 0,26%, a R$ 5,57.
Entre os papéis que sofrem na bolsa nesta segunda-feira (14), o destaque fica por conta dos frigoríficos.
As ações da Minerva Foods (BEEF3) e BRF (BRFS3) figuram entre as maiores quedas do Ibovespa, recuando 3,72% e 4,09%, respectivamente. Além disso, a Marfrig (MRFG3) também apresenta leve queda de 0,13%.
Confira as maiores quedas do dia dia:
Nome | Último | Var. % |
---|---|---|
BRF | R$ 21,08 | -4,18% |
Minerva | R$ 5,17 | -3,90% |
Lojas Renner | R$ 17,97 | -3,90% |
Telefônica Brasil | R$ 31,25 | -2,65% |
Braskem | R$ 9,53 | -2,36% |
Azzas 2154 | R$ 34,88 | -2,24% |
Vivara | R$ 24,94 | -2,23% |
CVC Brasil | R$ 2,29 | -2,14% |
Magazine Luiza | R$ 7,89 | -1,87% |
Usiminas | R$ 4,2 | -2,10% |
Já na ponta positiva, as ações da Brava Energia (BRAV3) lideram os ganhos mesmo com a queda do petróleo. Às 14h45, os papéis subiam 3,37%, a R$ 18,39.
Os contratos futuros do petróleo Brent — referência do mercado internacional — com vencimento em setembro, caem cerca de 1,69%, a US$ 69,17 o barril.
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O mercado reage ao anúncio de sexta-feira, quando a Brava Energia informou que o Goldman Sachs aumentou a participação na companhia. Segundo comunicado, o banco passou a deter 26.221.760 ações ordinárias, o que corresponde a 5,65% do capital social da junior oil.
Adicionalmente, o banco possui instrumentos de liquidação física equivalentes a 1.344.800 ações ordinárias de emissão da Brava, ou 0,29% do seu capital social.
Confira as maiores altas do dia:
Nome | Último | Var. % |
---|---|---|
Brava | R$ 18,4 | +3,43% |
Hapvida | R$ 32,96 | +1,98% |
Petz | R$ 3,71 | +1,64% |
Klabin | R$ 18,86 | +1,62% |
Rumo | R$ 17,39 | +1,58% |
Cogna | R$ 2,69 | +1,51% |
Porto Seguro | R$ 53,01 | +1,26% |
Pão de Açúcar | R$ 3,25 | +1,25% |
Fleury | R$ 12,76 | +1,11% |
Totvs | R$ 41,46 | +0,90% |
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Mas, afinal, o que derruba os frigoríficos no Ibovespa?
Segundo Fábio Lemos, sócio da Fatorial Investimentos, a queda dos frigoríficos se dá pelo impacto indireto do tarifaço Trump no mercado de milho.
Isso porque a taxação de 50% ao Brasil anunciada pelo presidente dos EUA tem diferentes reflexos para o setor do agronegócio.
Nesta tarde, o contrato futuro do grão com vencimento para dezembro na bolsa de Chicago (CBOT) avança 1,12%, em US$ 416,62.
Vale lembrar também que a commodity representa um custo relevante aos frigoríficos, já que o milho é usado para ração animal.
Segundo especialistas, o principal reflexo para o mercado do grão fica por conta do câmbio, que varia em meio à incerteza política e comercial entre os países.
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Não é apenas Trump
Outro fator que pesa na conta da BRF é o adiamento da Assembleia Geral Extraordinária (AGE), que estava prevista para hoje, para a votação da fusão da companhia e com a Marfrig (MRFG3).
A decisão ocorre apenas alguns dias após a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) adiar, pela segunda vez, a assembleia de votação da fusão entre as gigantes do setor de proteínas.
A decisão da CVM atendeu a pedidos de acionistas minoritários, que alegaram irregularidades no processo. Assim, com a intervenção da autarquia, uma nova data será definida, 21 dias após a disponibilização das novas informações solicitadas pelo colegiado. O Seu Dinheiro contou essa história aqui.
*Com informações do Money Times.
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