Dólar abaixo de R$ 6: moeda americana renova série de mínimas graças a Trump — mas outro motivo também ajuda na queda
Enquanto isso, o Ibovespa vira e passa a operar em baixa, mas consegue se manter acima dos 123 mil pontos
Quando Donald Trump venceu as eleições presidenciais nos EUA, o dólar voou — e muito especialista dizia que a moeda norte-americana seguiria em trajetória de valorização depois que o republicano voltasse à Casa Branca por conta das propostas do novo governo. O investidor brasileiro ficou de cabelo em pé, já que, por aqui, a divisa subia chegava a máxima histórica de R$ 6,30. Mas os refrescos vieram.
Nesta terça-feira (22), o dólar à vista está sendo cotado abaixo de R$ 6, depois de renovar uma série de mínimas na sessão. Por volta de 13h, a moeda norte-americana caía 1,48%, a R$ 5,9414. No piso das negociações de hoje, a cotação chegou a R$ 5,9281.
No mesmo horário, o Ibovespa também operava em baixa, mas defendia os 123 mil pontos. O principal índice da bolsa brasileira inverteu o sinal pressionados pelas metálicas e recuava 0,11%, aos 123.200,25 pontos.
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O que ajuda o dólar a cair por aqui
Trump é o principal patrocinador da queda do dólar por aqui — mas não é o único.
O fato de o novo presidente dos EUA não ter anunciado as prometidas tarifas pesadas sobre a China, traz alívio aos investidores brasileiros e gringos.
A percepção agora é que o republicano será mais gradual e menos agressivo em suas políticas do que se temei antes da posse.
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No caso das tarifas da China, ao invés de impor taxações pesadas, Trump emitiu, no dia da posse, um memorando ordenado as agências federais a revisarem as relações comerciais dos EUA com seus principais parceiros.
No caso de México e Canadá, o governo deu um prazo para negociação — os 25% prometidos de tarifas só passam a valer a partir de 1 de fevereiro caso não haja nenhum entendimento entre as partes.
Mas, além dos motivos externos, outro fator também ajuda na queda do dólar por aqui. O mercado se animou com o fato de o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, indicar que a arrecadação federal pode vir acima do projetado.
A questão fiscal vem pesando sobre o mercado brasileiro há meses e o fato de Haddad ter anunciado a isenção de imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil junto com as propostas de corte de gastos, agravou ainda mais a sensação dos investidores de que as contas públicas não entrarão nos trilhos. A chance de a arrecadação ser maior do que o esperado, alivia essas preocupações.
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As bolsas lá fora: Wall Street beliscando recordes
A segunda sessão sob com Trump na Casa Branca é de recordes em Nova York.
O S&P 500 belisca máximas intradiárias, com as ações de tecnologia como Oracle e Nvidia se recuperando com o otimismo sobre a expansão da inteligência artificial, enquanto Netflix e Procter & Gamble disparam após fortes resultados trimestrais.
O S&P 500 sobe 0,66%, aos 6.088,85 pontos, enquanto o Nasdaq tem alta de 1,24%, impulsionado pelo desempenho superior dos nomes da tecnologia. O Dow Jones, por sua vez, avança 0,14%.
As ações da Netflix dispararam 12% na abertura de hoje, depois que a empresa de streaming ultrapassou 300 milhões de assinaturas pagas — o lucro e a receita do quarto trimestre também superaram as expectativas dos analistas.
Os resultados da Netflix ganharam um impulso com a série "Squid Game" e eventos esportivos ao vivo, como a luta de boxe de Jake Paul e Mike Tyson.
Já as ações da Oracle saltam 5% e as da Nvidia sobem cerca de 3%. Na noite passada, Trump anunciou uma joint venture apelidada de Stargate, com OpenAI, Oracle e Softbank para investir "US$ 500 bilhões, pelo menos" em infraestrutura de IA nos EUA.
Na Europa, a maioria das principais bolsas estiveram no azul, com destaque para Frankfurt, que foi levada a nova máxima graças a Adidas — a fabricante de artigos esportivos registrou vendas 19% maiores no quarto trimestre.
Na Ásia, as principais bolsas da região também encerram o dia com ganho.
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