Chega mais, ‘gringo’: B3 quer facilitar o acesso de estrangeiros a ações e derivativos nacionais; veja como
A dona da bolsa brasileira negocia com plataformas globais o oferecimento de ações e derivativos nacionais; presidente da instituição diz que projeto deve começar a rodar em até 3 meses
Em meio a um cenário difícil no Brasil, com as taxas de juros elevadas e inflação acima da meta, a tendência é que as empresas sofram uma maior pressão sobre a rentabilidade – e, ao mesmo tempo, os títulos de renda fixa ganham retornos mais atrativos.
Por isso, é comum que o mercado de renda fixa “abocanhe” uma parte dos recursos investidos na renda variável em períodos como esse, de aperto monetário.
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A B3 parece estar atenta a isso e anunciou uma novidade com potencial de trazer maior liquidez ao mercado brasileiro dentro dos próximos meses.
O presidente da instituição, Gilson Finkelsztain, anunciou que está negociando com plataformas globais a oferta de ações e derivativos brasileiros a investidores estrangeiros.
O objetivo é facilitar e tornar mais barato o acesso de investidores que residem em outros países, sejam eles brasileiros ou não, aos ativos nacionais.
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"Queremos atrair cada vez mais investidores institucionais e pessoas físicas para a bolsa", disse o presidente da B3 em almoço com a imprensa, nesta sexta-feira (7).
A ideia é que o projeto comece a rodar com as plataformas globais dentro de dois a três meses, segundo Finkelsztain.
Menos custos para eles, maior liquidez para os ativos
Atualmente, quem reside fora e pretende investir em ações daqui precisa contratar uma instituição financeira que atue como representante legal, representante fiscal e custodiante. Todo esse processo tem um alto custo para o estrangeiro.
Outra opção é o investimento em ETFs (fundos de índice) que replicam o desempenho de índices da B3 ou, ainda, a aplicação em fundos internacionais focados em ativos brasileiros.
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A novidade pretende ajudar a resolver essa questão. Além de gerar maior liquidez para os ativos, a internacionalização da bolsa brasileira também tem potencial de gerar valorização para os produtos – que se tornarão, inclusive, mais atrativos para fundos internacionais.
Segundo Finkelsztain, a instituição está em conversa com corretoras globais, inclusive na Ásia, para viabilizar este projeto. As conversas mais avançadas acontecem com a corretora Interactive Brokers, com base nos Estados Unidos.
Finkelsztain explicou que a Interactive Brokers tem 4 milhões de investidores globais com um ticket médio de US$ 500 mil investidos. "Um investidor muito sofisticado, que tem globalidade", afirmou.
*Com informações do Estadão Conteúdo e da Reuters.
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