Carteira ESG: BTG passa a recomendar Copel (CPLE6) e Eletrobras (ELET3) por causa de alta no preço de energia; veja as outras escolhas do banco
Confira as dez escolhas do banco para outubro que atendem aos critérios ambientais, sociais e de governança corporativa
A carteira de ações de ESG (sigla em inglês para práticas socioambientais e de governança) do BTG Pactual tem novos integrantes. Os papéis de Copel (CPLE6), Eletrobras (ELET3), Localiza (RENT3) e Smart Fit (SMFT3) foram selecionados para entrar na lista neste mês. Segundo o banco, são ações que podem unir o retorno à sustentabilidade.
Quem deu adeus à lista para disponibilizar lugares foram Orizon (ORVR3), Motiva (MOTV3) e Lojas Renner (LREN3).
Agora, as dez ações que fazem parte da carteira são:
- Copel (CPLE6);
- Cyrela (CYRE3);
- Eletrobras (ELET3);
- Energisa (ENGI11);
- Itaú (ITUB4);
- Localiza (RENT3);
- Nubank (ROXO34);
- Rede D’Or (RDOR3);
- Smart Fit (SMFT3); e
- Vibra (VBBR3).
A carteira de ESG do BTG teve recuo de 3,2% nos últimos 30 dias, desempenho inferior ao do Ibovespa, que caiu 0,4%. Porém, superou o índice de referência S&P/B3, que teve queda de 5,1%.
- VEJA TAMBÉM: BOLSA em alta: OPORTUNIDADE ou voo de galinha? O que você PRECISA saber - assista o novo episódio do Touros e Ursos no Youtube
As 10 ações ESG recomendadas pelo BTG para outubro
Veja abaixo as 10 ações que fazem parte da carteira ESG de outubro do BTG Pactual e as principais justificativas para inclusão ou reforço da ação.
Copel
De acordo com o BTG, a Copel entrega os resultados esperados de modo consistente desde sua privatização. A companhia também se beneficia dos preços mais altos de energia.
Leia Também
Os principais impulsionadores para os preços das ações identificados pelos analistas foram:
- A migração para o Novo Mercado, que deve acontecer no próximo trimestre e pode aumentar a liquidez das ações e, consequentemente, o apetite para investidores estrangeiros; e
- O pagamento de dividendos sob a nova política aprovada no início deste ano.
ESG em destaque:
- Ambiental: no ano passado, a Copel atingiu a meta de produzir 100% de sua energia a partir de fontes renováveis. Também atua na descarbonização da frota de veículos;
- Social: Faz investimentos na segurança e capacitação de funcionários; e
- Governança Corporativa: Foi privatizada em 2023, o que, na visão do BTG, levou a companhia a adotar novos padrões de governança.
Rede D’Or
A Rede D’Or atingiu uma fase estável, com geração de caixa consistente, expansão orgânica e parceria estratégica com o Bradesco, segundo analistas. Pagamento de dividendos, melhoria contínua das margens no segmento hospitalar e da sinistralidade são os focos da companhia
Depois de uma valorização expressiva no ano, de quase 70%, as ações negociam a um múltiplo de cerca de 16,5 vezes entre preço e lucro da ação esperado para 2026. Novas melhorias nesses números dependerão de fatores como:
- Melhor dinâmica do negócio hospitalar;
- Queda dos juros, o que é importante para um ativo intensivo em capital e de long duration;
- Avanços na unidade de seguros;
- Ambiente de M&A mais favorável;
- Novas frentes de crescimento em oncologia ou na joint venture com o Bradesco.
ESG em destaque:
- Ambiental: A companhia busca reduzir o consumo de recursos como água e energia, diminuir as emissões de gases de efeito estufa e ampliar a reciclagem;
- Social: O foco é o cuidado centrado no paciente e o incentivo à inovação e educação.
- LEIA TAMBÉM: Tenha acesso às recomendações mais valorizadas do mercado sem pagar nada; veja como receber os relatórios semanais do BTG Pactual com o Seu Dinheiro
Nubank
O BTG mantém o Nubank em sua carteira recomendada mesmo depois da forte valorização recente. A justificativa dos analistas é que a instituição financeira segue em trajetória de expansão acelerada tanto no México quanto no Brasil.
O Nubank também tem recuperado sua participação no mercado de cartões de crédito no Brasil, o que impulsiona os resultados de curto prazo. No México, há uma forte tração, com expansão do crédito e alta retenção de depósitos.
Para o BTG, a internacionalização é o principal catalisador da tese de investimento, ou seja, o que poderia levar as ações a se valorizarem ainda mais.
ESG em destaque:
- Social: A dimensão social é o eixo central da estratégia ESG do banco. Os principais projetos são voltados à inclusão financeira, à melhoria da experiência do cliente e à atração e à retenção de talentos.
Eletrobras
A Eletrobras se destaca porque é beneficiada por preços mais altos e mais voláteis. Segundo o BTG, a companhia avança em um ciclo que deve consolidá-la como forte geradora de caixa e pagadora de dividendos. Mesmo após a recente valorização, ainda há espaço para ganhos, segundo os analistas.
ESG em destaque:
- Ambiental: meta de emissões líquidas zero até 2030, com projetos de recuperação de rios e barragens e investimentos em energia limpa;
- Governança: altos padrões de conformidade e transparência, com ênfase em diversidade, equidade e inclusão.
Localiza
O BTG diz que a Localiza teve melhora em seus três principais segmentos: aluguel de carros, gestão de frotas e seminovos.
A empresa é vista como uma das mais bem posicionadas para se beneficiar da queda dos juros e do maior apetite por risco, devido às altas sensibilidade às variações do mercado e liquidez.
ESG em destaque:
- Ambiental: 98% da frota é flex, uso de lavagem a seco e expansão de fontes de energia renovável.
- Social: destaque para a alta satisfação de clientes, medida pelo NPS, baixa rotatividade de funcionários e ambiente diverso;
- Governança: conselho de administração ativo e diverso, com práticas robustas de compliance.
Itaú
O Itaú segue como única recomendação de compra entre os bancos tradicionais no índice, segundo o relatório. Durante o último Investor Day, a administração destacou o avanço em tecnologia e inteligência artificial, com a meta de migrar 75% dos clientes para canais digitais ou remotos.
O plano prevê reduzir o índice de eficiência do varejo de 40% para 30% em cinco anos e dobrar a carteira de crédito de varejo até 2030, com crescimento médio anual de cerca de 15%. Esses ganhos devem liberar capital para reinvestimentos e sustentar a expansão do múltiplo P/VPA justo.
ESG em destaque:
- Ambiental: metas de redução de 50% das emissões de escopo 3 até 2030 e neutralidade total até 2050;
- Social: foco em relacionamento transparente com clientes e educação financeira e pretende ocupar entre 40% e 45% dos cargos de liderança com mulheres ainda neste ano.
Cyrela
A Cyrela permanece entre as principais escolhas da carteira ESG do BTG, sendo considerada uma ação de alta qualidade e sensível às variações do mercado. A empresa apresentou forte desempenho operacional em 2025, sustentado por um banco de terrenos robusto e execução consistente.
A companhia vem ampliando sua presença no programa Minha Casa, Minha Vida, por meio da subsidiária Vivaz e das joint ventures Cury e Plano&Plano, que já respondem por cerca de 40% do lucro.
ESG em destaque:
- Ambiental: estratégia de sustentabilidade da Cyrela é baseada nos pilares governança, planeta (meio ambiente), pessoas e prosperidade (inovação).
Smart Fit
O BTG destaca em relatório a alta rentabilidade, com margens em expansão via alavancagem, e a exposição a um mercado ainda fragmentado da Smart Fit, que tem alto potencial de consolidação.
Apesar dos riscos de curto prazo, como valuation elevado e aumento da concorrência, o banco projeta crescimento médio de 36% do lucro por ação entre 2024 e 2027. A Smart Fit segue como uma tese de crescimento de longo prazo, apoiada em liquidez crescente.
ESG em destaque:
- Ambiental: foco em eficiência energética, uso de fontes renováveis e redução do consumo de água;
- Social: missão de democratizar o acesso à saúde e bem-estar.
Vibra
O BTG continua com uma visão construtiva sobre a Vibra, impulsionada por catalisadores de curto prazo e fundamentos de médio prazo. A companhia deve se beneficiar de um ambiente regulatório mais rígido, monetização de créditos tributários, amortização do ágio da Comerc e potencial entrada de investidor estratégico.
A ação é negociada a um múltiplo de 9x P/L 2026, ou seja, a relação entre preço e lucro da ação esperado para 2026.
ESG em destaque:
- Ambiental: compromisso com emissões líquidas zero até 2025 e neutralidade total até 2050, via expansão em energia renovável.
Energisa
A Energisa foi adicionada à carteira como parte da estratégia de exposição a empresas de qualidade com proteção contra a inflação. O BTG vê a ação negociada a TIR real de 11,5%, com desempenho operacional sólido e resiliência nos resultados.
ESG em destaque:
- Ambiental: compromisso com neutralidade de carbono até 2050 e apoio à transição energética dos clientes;
- Social: programa para levar energia limpa a comunidades remotas, com meta de atender 55 mil unidades consumidoras até 2026.
O possível ‘adeus’ do Patria à Smart Fit (SMFT3) anima o JP Morgan: “boa oportunidade de compra”
Conforme publicado com exclusividade pelo Seu Dinheiro na manhã desta quarta-feira (12), o Patria está se preparando para se desfazer da posição na rede de academias, e o banco norte-americano não se surpreende, enxergando uma janela para comprar os papéis
Forte queda no Ibovespa: Cosan (CSAN3) desaba na bolsa depois de companhia captar R$ 1,4 bi para reforçar caixa
A capitalização visa fortalecer a estrutura de capital e melhorar liquidez, mas diluição acionária preocupa investidores
Fundo Verde diminui exposição a ações de risco no Brasil, apesar de recordes na bolsa de valores; é sinal de atenção?
Fundo Verde reduz exposição a ações brasileiras, apesar de recordes na bolsa, e adota cautela diante de incertezas globais e volatilidade em ativos de risco
Exclusivo: Pátria prepara saída da Smart Fit (SMFT3); leilão pode movimentar R$ 2 bilhões, dizem fontes
Venda pode pressionar ações após alta de 53% no ano; Pátria foi investidor histórico e deve zerar participação na rede de academias.
Ibovespa atinge marca histórica ao superar 158 mil pontos após ata do Copom e IPCA; dólar recua a R$ 5,26 na mínima
Em Wall Street, as bolsas andaram de lado com o S&P 500 e o Nasdaq pressionados pela queda das big techs que, na sessão anterior, registraram fortes ganhos
Ação da Isa Energia (ISAE4) está cara, e dividendos não saltam aos olhos, mas endividamento não preocupa, dizem analistas
Mercado reconhece os fundamentos sólidos da empresa, mas resiste em pagar caro por uma ação que entrega mais prudência do que empolgação; veja as projeções
Esfarelando na bolsa: por que a M.Dias Branco (MDIA3) cai mais de 10% depois do lucro 73% maior no 3T25?
O lucro de R$ 216 milhões entre julho e setembro não foi capaz de ofuscar outra linha do balanço, que é para onde os investidores estão olhando: a da rentabilidade
Não há mais saída para a Oi (OIBR3): em “estado falimentar irreversível”, ações desabam 35% na bolsa
Segundo a 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, a Oi está em “estado falimentar” e não possui mais condições de cumprir o plano de recuperação ou honrar compromissos com credores e fornecedores
Ibovespa bate mais um recorde: bolsa ultrapassa os 155 mil pontos com fim do shutdown dos EUA no radar; dólar cai a R$ 5,3073
O mercado local também deu uma mãozinha ao principal índice da B3, que ganhou fôlego com a temporada de balanços
Adeus ELET3 e ELET5: veja o que acontece com as ações da Axia Energia, antiga Eletrobras, na bolsa a partir de hoje
Troca de tickers nas bolsas de valores de São Paulo e Nova York coincide com mudança de nome e imagem, feita após 60 anos de empresa
A carteira de ações vencedora seja quem for o novo presidente do Brasil, segundo Felipe Miranda
O estrategista-chefe da Empiricus e sócio do BTG Pactual diz quais papéis conseguem suportar bem os efeitos colaterais que toda votação provoca na bolsa
Ibovespa desafia a gravidade e tem a melhor performance desde o início do Plano Real. O que esperar agora?
Em Wall Street, as bolsas de Nova York seguiram voando às cegas com relação à divulgação de indicadores econômicos por conta do maior shutdown da história dos EUA, enquanto os valuations esticados de empresas ligadas à IA seguiram como fonte de atenção
Dólar em R$ 5,30 é uma realidade que veio para ficar? Os 3 motivos para a moeda americana não subir tão cedo
A tendência de corte de juros nos EUA não é o único fato que ajuda o dólar a perder força com relação ao real; o UBS WM diz o que pode acontecer com o câmbio na reta final de 2025
Vamos (VAMO3) lidera os ganhos do Ibovespa e Minerva (BEEF3) fica na lanterna; confira o sobe e desce das ações
O principal índice da bolsa brasileira acumulou valorização de 3,02% nos últimos cinco pregões e encerrou a última sessão da semana no nível inédito dos 154 mil pontos
Maior queda do Ibovespa: por que as ações da Cogna (COGN3) desabaram mesmo depois de um “trimestre limpo”?
As ações passaram boa parte do dia na lanterna do Ibovespa depois do balanço do terceiro trimestre, mas analistas consideraram o resultado como positivo
Fred Trajano ‘banca’ decisão que desacelerou vendas: “Magalu nunca foi de crescer dando prejuízo, não tem quem nos salve se der errado”
A companhia divulgou os resultados do segundo trimestre ontem (6), com queda nas vendas puxada pela desaceleração intencional das vendas no marketplace; entenda a estratégia do CEO do Magazine Luiza
Fome no atacado: Fundo TRXF11 compra sete imóveis do Atacadão (CAFR31) por R$ 297 milhões e mantém apetite por crescimento
Com patrimônio de R$ 3,2 bilhões, o fundo imobiliário TRXF11 saltou de 56 para 74 imóveis em apenas dois meses, e agora abocanhou mais sete
A série mais longa em 28 anos: Ibovespa tem a 12ª alta seguida e o 9° recorde; dólar cai a R$ 5,3489
O principal índice da bolsa brasileira atingiu pela primeira vez nesta quinta-feira (6) o nível dos 154 mil pontos. Em mais uma máxima histórica, alcançou 154.352,25 pontos durante a manhã.
A bolsa nas eleições: as ações que devem subir com Lula 4 ou com a centro-direita na Presidência — e a carteira que ganha em qualquer cenário
Felipe Miranda, estrategista-chefe da Empiricus e sócio do BTG Pactual, fala sobre como se posicionar para as eleições de 2026 e indica uma carteira de ações capaz de trazer bons resultados em qualquer cenário
As ações para ‘evitar ser estúpido’ da gestora cujo fundo rende 8 vezes mais que o Ibovespa
Atmos Capital tem 40% da carteira de R$ 14 bilhões alocada em concessionárias de serviços públicos; veja as ações da gestora