Bolsa nas alturas: Ibovespa sobe 1,34% colado na disparada de Wall Street; dólar cai a R$ 5,7190 na mínima do dia
A boa notícia que apoiou a alta dos mercados tanto aqui como lá fora veio da Casa Branca e também ajudou as big techs nesta quarta-feira (23)
Se um dia a bolsa despencou pressionada pela guerra comercial entre EUA e China e pela chance de mudança de comando do Federal Reserve (Fed), os investidores não se lembram — pelo menos não nesta quarta-feira (23). Tanto lá fora como aqui, os índices dispararam, enquanto o dólar seguiu em trajetória de queda.
Em Nova York, o Dow Jones chegou a subir mais de 1 mil pontos no dia, enquanto os ganhos do Nasdaq ultrapassaram os 4%. No fechamento, o Dow subiu 1,07%, enquanto o S&P 500 e o Nasdaq tiveram alta de 1,67% e 2,50%, respectivamente.
No Brasil, o Ibovespa renovou uma série de máximas intradia e acabou terminando o pregão com ganho de 1,34%, aos 132.216,07 pontos, o maior nível desde 27 de março. Já o dólar no mercado à vista recuou 0,16%, cotado a R$ 5,7190 Na mínima do dia, a moeda norte-americana chegou a ser cotada a R$ 5,6595.
- VEJA MAIS: Ação brasileira da qual ‘os gringos gostam’ tem potencial para subir mais de 20% em breve; saiba o porquê
O que ajuda a bolsa a subir hoje
Donald Trump tem sido o vilão e o mocinho dos mercados financeiros globais.
Hoje, a sinalização de que o presidente norte-americano pretende pegar mais leve na guerra comercial com a China e que não vai demitir Jerome Powell do comando do banco central norte-americano ajudaram nos ganhos da bolsa.
Na terça-feira (22), Trump disse que está disposto a adotar uma abordagem menos conflituosa nas negociações comerciais com a China.
Leia Também
Segundo ele, a tarifa atual de 145% sobre as importações chinesas é "muito alta e não será tão alta… Não, não chegará nem perto disso. Ela cairá substancialmente. Mas não será zero".
Reforçando a mensagem de Trump, o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, também disse hoje que ambos os países têm a chance de fazer "um grande acordo" em relação ao comércio. "Se eles querem se reequilibrar, vamos fazer isso juntos", disse.
Segundo a edição desta quarta-feira (23) do Wall Street Journal, a Casa Branca estaria considerando reduzir as tarifas sobre a China para entre 50% e 65%.
Já a CNBC informou que tal medida teria que ser bilateral, com a China também reduzindo as barreiras comerciais aos EUA.
Os investidores também respiraram aliviados depois que Trump afirmou que não tem intenção de demitir Powell, cujo mandato como presidente do Fed terminará em maio de 2026.
O comentário marca uma reviravolta no caso, depois que Trump soltou farpas contra Powell, chamando o líder do banco central norte-americano de "grande perdedor" e exigindo que as taxas de juros caíssem.
IMPACTO das tarifas de TRUMP, SELIC a 14,75 e DÓLAR mais baixo: onde investir neste cenário?
As big techs também chamam atenção
Embaladas pelo otimismo generalizado em Wall Street, as big techs também chamaram atenção no pregão de hoje — e por bons motivos.
As ações da Tesla, por exemplo, avançaram 5,37% com os sinais de arrefecimento da guerra comercial, mas também com as declarações de Elon Musk sobre seu distanciamento do governo Trump.
O CEO da fabricante de carros elétricos afirmou, durante a teleconferência de resultados da empresa na terça-feira (22) a noite, que seu tempo à frente do Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês) diminuirá significativamente a partir do próximo mês.
Além da Tesla, as ações com maior exposição à China, que enfrentaram vendas pesadas nas últimas semanas, se recuperam. Entre as Sete Magníficas, a Apple subiu 2,43%, enquanto a Nvidia, 3,86%.
JP Morgan rebaixa Fleury (FLRY3) de compra para venda por desinteresse da Rede D’Or, e ações têm maior queda do Ibovespa
Corte de recomendação leva os papéis da rede de laboratórios a amargar uma das maiores quedas do Ibovespa nesta quarta (22)
“Não é voo de galinha”: FIIs de shoppings brilham, e ainda há espaço para mais ganhos, segundo gestor da Vinci Partners
Rafael Teixeira, gestor da Vinci Partners, avalia que o crescimento do setor é sólido, mas os spreads estão maiores do que deveriam
Ouro cai mais de 5% com correção de preço e tem maior tombo em 12 anos — Citi zera posição no metal precioso
É a pior queda diária desde 2013, em um movimento influenciado pelo dólar mais forte e perspectiva de inflação menor nos EUA
Por que o mercado ficou tão feliz com a prévia da Vamos (VAMO3) — ação chegou a subir 10%
Após divulgar resultados operacionais fortes e reforçar o guidance para 2025, os papéis disparam na B3 com investidores embalados pelo ritmo de crescimento da locadora de caminhões e máquinas
Brava Energia (BRAV3) enxuga diretoria em meio a reestruturação interna e ações têm a maior queda do Ibovespa
Companhia simplifica estrutura, une áreas estratégicas e passa por mudanças no alto escalão enquanto lida com interdição da ANP
Inspirada pela corrida pelo ouro, B3 lança Índice Futuro de Ouro (IFGOLD B3), 12° novo indicador do ano
Novo indicador reflete a crescente demanda pelo ouro, com cálculos diários baseados no valor de fechamento do contrato futuro negociado na B3
FII RCRB11 zera vacância do portfólio — e cotistas vão sair ganhando com isso
O contrato foi feito no modelo plug-and-play, em que o imóvel é entregue pronto para uso imediato
Recorde de vendas e retorno ao Minha Casa Minha Vida: é hora de comprar Eztec (EZTC3)? Os destaques da prévia do 3T25
BTG destaca solidez nos números e vê potencial de valorização nas ações, negociadas a 0,7 vez o valor patrimonial, após a Eztec registrar o maior volume de vendas brutas da sua história e retomar lançamentos voltados ao Minha Casa Minha Vida
Usiminas (USIM5) lidera os ganhos do Ibovespa e GPA (PCAR3) é a ação com pior desempenho; veja as maiores altas e quedas da semana
Bolsa se recuperou e retornou aos 143 mil pontos com melhora da expectativa para negociações entre Brasil e EUA
Como o IFIX sobe 15% no ano e captações de fundos imobiliários continuam fortes mesmo com os juros altos
Captações totalizam R$ 31,5 bilhões até o fim de setembro, 71% do valor captado em 2024 e mais do que em 2023 inteiro; gestores usam estratégias para ampliar portfólio de fundos
De operário a milionário: Vencedor da Copa BTG Trader operava “virado”
Agora milionário, trader operava sem dormir, após chegar do turno da madrugada em seu trabalho em uma fábrica
Apesar de queda com alívio nas tensões entre EUA e China, ouro tem maior sequência de ganhos semanais desde 2008
O ouro, considerado um dos ativos mais seguros do mundo, acumulou valorização de 5,32% na semana, com maior sequência de ganhos semanais desde setembro de 2008.
Roberto Sallouti, CEO do BTG, gosta do fundamento, mas não ignora análise técnica: “o mercado te deixa humilde”
No evento Copa BTG Trader, o CEO do BTG Pactual relembrou o início da carreira como operador, defendeu a combinação entre fundamentos e análise técnica e alertou para um período prolongado de volatilidade nos mercados
Há razão para pânico com os bancos nos EUA? Saiba se o país está diante de uma crise de crédito e o que fazer com o seu dinheiro
Mesmo com alertas de bancos regionais dos EUA sobre o aumento do risco de inadimplência de suas carteiras de crédito, o risco não parece ser sistêmico, apontam especialistas
Citi vê mais instabilidade nos mercados com eleições de 2026 e tarifas e reduz risco em carteira de ações brasileiras
Futuro do Brasil está mais incerto e analistas do Citi decidiram reduzir o risco em sua carteira recomendada de ações MVP para o Brasil
Kafka em Wall Street: Por que você deveria se preocupar com uma potencial crise nos bancos dos EUA
O temor de uma infestação no setor financeiro e no mercado de crédito norte-americano faz pressão sobre as bolsas hoje
B3 se prepara para entrada de pequenas e médias empresas na Bolsa em 2026 — via ações ou renda fixa
Regime Fácil prevê simplificação de processos e diminuição de custos para que companhias de menor porte abram capital e melhorem governança
Carteira ESG: BTG passa a recomendar Copel (CPLE6) e Eletrobras (ELET3) por causa de alta no preço de energia; veja as outras escolhas do banco
Confira as dez escolhas do banco para outubro que atendem aos critérios ambientais, sociais e de governança corporativa
Bolsa em alta: oportunidade ou voo de galinha? O que você precisa saber sobre o Ibovespa e as ações brasileiras
André Lion, sócio e CIO da Ibiuna, fala sobre as perspectivas para a Bolsa, os riscos de 2026 e o impacto das eleições presidenciais no mercado
A estratégia deste novo fundo de previdência global é investir somente em ETFs — entenda como funciona o novo ativo da Investo
O produto combina gestão passiva, exposição internacional e benefícios tributários da previdência em uma carteira voltada para o longo prazo