Investimentos de presente de Natal: Tesouro Direto e B3 lançam gift card, cartão que permite presentear com títulos públicos
Cartão pré-pago permite comprar qualquer tipo de título público para dar de presente a outra pessoa; veja como funciona

Dar investimentos de presente não é tão disseminado no Brasil, mas há muito os especialistas em finanças pessoais recomendam a prática, especialmente para dar educação financeira para as crianças.
Entre os brasileiros que lançam mão da estratégia, o mais comum é colocar um dinheirinho na poupança ou na previdência privada do presenteado, mas os pais mais arrojados compram ações para os filhos nas datas festivas.
Agora, o Tesouro Direto quer facilitar e disseminar a prática de dar investimentos de presente. Nesta segunda-feira (16), às vésperas do Natal, o Tesouro Nacional e a B3 anunciaram o lançamento do Gift Card B3, um cartão pré-pago que permite comprar títulos públicos por meio do programa para presenteá-los.
"Em meio aos festejos natalinos, a novidade surge como alternativa de presente e integra o rol de soluções inovadoras para investidores pessoas físicas", diz nota publicada pela B3.
Como funciona o Gift Card B3, cartão-presente de títulos públicos
O Gift Card B3 pode ser adquirido pelo site do Tesouro Direto, mas é necessário ter mais de 18 anos para comprar.
Estão disponíveis cartões-presente de todos os papéis que integram o programa: Tesouro Selic, Tesouro IPCA+, Tesouro Prefixado, Tesouro Educa+ e Tesouro RendA+.
Leia Também
O comprador deverá escolher um título como sugestão de investimento e informar o nome, e-mail e/ou telefone do beneficiário, realizando o pagamento via Pix.
Os gift cards têm valores definidos de compra, com limite de R$ 1 mil em compras por dia e R$ 5 mil no mês. A bolsa faz a emissão do cartão-presente e atua como depositária do valor escolhido, até que seja resgatado.
O presenteado receberá então um e-mail ou SMS com instruções de uso do crédito, que é pessoal e intransferível.
Para resgatá-lo, ele precisará ter conta em uma das corretoras habilitadas e acessar o portal do Tesouro Direto para informar o código de ativação (token) do produto. Nesse processo, o presentado também poderá, se quiser, trocar o título público recebido por outro.
A relação das corretoras habilitadas se encontra na seção de perguntas frequentes na página do Gift Card B3 no site do Tesouro Direto. Por enquanto, estão habilitadas a Inter Corretora, a Terra Investimentos, a Genial Investimentos e a BB Investimentos.
- VEJA AQUI: “Macete” para solicitar restituição de IR ajudou leitora do Seu Dinheiro a transformar boleto de R$ 8 mil em pix de R$ 9 mil; entenda se você também tem direito
Outras novidades recentes do Tesouro Direto
O Gift Card B3 é mais uma das iniciativas recentes do Tesouro Nacional e da dona da bolsa brasileira no sentido de popularizar o Tesouro Direto e firmá-lo como instrumento de educação financeira.
Nesse sentido, também foi lançado recentemente o TD Garantia, plataforma que permite utilizar títulos públicos como garantia de transações como aluguel e empréstimos.
Nos últimos anos também foram lançados novos títulos públicos atrelados a objetivos de poupança específicos.
É o caso do Tesouro Educa+, título voltado à poupança para a educação de crianças e adolescentes, que também conta com sorteios de prêmios em títulos públicos e a possibilidade de diversos adultos contribuírem para a poupança do jovem por meio de uma "vaquinha", o TD Coletivo.
Mas o primeiro desses títulos a ser lançado foi o Tesouro RendA+, título voltado à poupança para a aposentadoria.
Além dos lançamentos de novos produtos, o Tesouro Direto também passou por outras mudanças recentes.
Por exemplo, desde meados de novembro, não existe mais um valor mínimo exigido para investimentos no programa, que antes era de R$ 30. Agora, basta respeitar a fração mínima de 1% do valor do título, o que, na prática, possibilita a compra de um papel com menos de R$ 2, atualmente.
Outra novidade é o TD Família, uma maneira mais rápida e simples para os pais investirem diretamente em nome dos filhos sem precisar logar na conta da criança.
Brasil captou no exterior com menor prêmio da história este ano: “há um apetite externo muito grande”, diz secretário do Tesouro
Em evento do BNDES, Rogério Ceron afirmou que as taxas dos títulos soberanos de cinco anos fecharam com a menor diferença da história em relação aos Treasurys dos EUA
Isentas de imposto de renda ou não, debêntures incentivadas continuarão em alta; entenda por quê
A “corrida pelos isentos” para garantir o IR zero é menos responsável pelas taxas atuais dos títulos do que se pode imaginar. O fator determinante é outro e não vai mudar tão cedo
Renda fixa: Tesouro IPCA+ pode render 60% em um ano e é a grande oportunidade do momento, diz Marília Fontes, da Nord
Especialista aponta que as taxas atuais são raras e que o fechamento dos juros pode gerar ganhos de até 60% em um ano
Quanto rendem R$ 10 mil na renda fixa conservadora com a Selic estacionada em 15% — e quais são os ativos mais atrativos agora
Analistas de renda fixa da XP Investimentos simulam retorno em aplicações como poupança, Tesouro Selic, CDB e LCI e recomendam ativos preferidos na classe
Tesouro Selic deve ser primeiro título do Tesouro Direto a ter negociação de 24 horas, diz CEO da B3
Rogério Ceron, secretário do Tesouro Nacional, também falou sobre o que esperar do próximo produto da plataforma: o Tesouro Reserva de Emergência
Nada de 120% do CDI: CDB e LCA estão pagando menos, com queda de juros à vista e sem o banco Master na jogada; veja a remuneração máxima
Levantamento da Quantum Finance traz as emissões com taxas acima da média do mercado e mostra que os valores diminuíram em relação a julho
Chamada final para retornos de 15% ou IPCA + 7%? Analistas indicam o melhor da renda fixa para setembro, antes de a Selic começar a cair
BTG Pactual, BB Investimentos, Itaú BBA e XP recomendam travar boa rentabilidade agora e levar títulos até o vencimento diante da possibilidade de corte dos juros à frente
CDB do Banco Master a 185% do CDI ou IPCA + 30%: vale a pena investir agora? Entenda os riscos e até onde vai a garantia do FGC
Os títulos de renda fixa seguem com desconto nas plataformas de corretoras enquanto a situação do banco Master continua indefinida
Liquidação no mercado secundário dispara retorno de CDBs do Banco Master: de IPCA + 30% a 175% do CDI
Sem a venda para o BRB, mercado exige prêmio maior para o risco aumentado das dívidas do banco e investidores aceitam vender com descontos de até 40% no preço
Como ficam os CDBs do banco Master e do Will Bank após venda ao BRB ser barrada? Retornos chegam a 25% ao ano ou IPCA + 19%
A percepção de risco aumentou e investidores correm para vender seus títulos novamente, absorvendo prejuízos com preços até 40% menores
SPX diminui aposta no Banco do Brasil e vê oportunidade rara no crédito soberano da Argentina
Com spreads comprimidos travando o mercado local de títulos de dívida, a SPX afina a estratégia para preservar relação risco-retorno em fundos de crédito
Braskem, Vale, Mercado Livre… onde estão os riscos e oportunidades no crédito para quem investe em debêntures, na visão da Moody’s
Relatório da agência de risco projeta estabilidade na qualidade do crédito até o próximo ano, mas desaceleração da atividade em meio a juros altos e incertezas políticas exigem cautela
Prêmio das debêntures de infraestrutura é o menor em cinco anos — quem está comprando esse risco e por quê?
Diferença nas taxas em relação aos retornos dos títulos públicos está cada vez menor, diante da corrida aos isentos impulsionada por uma possível cobrança de imposto
A nova jogada dos gestores de crédito para debêntures incentivadas em meio à incerteza da isenção do IR
Com spreads cada vez mais apertados e dúvidas sobre a isenção do imposto de renda, gestores recorrem ao risco intermediário e reforçam posições em FIDCs para buscar retorno
Tesouro Direto vai operar 24 horas por dia a partir de 2026
Novidades incluem título para reserva de emergência sem marcação a mercado e plataforma mais acessível para novos investidores
Tesouro Direto IPCA ou Prefixado: Qual a melhor opção de renda fixa para lucrar na virada de ciclo dos juros?
Com juros em queda e inflação sob controle, entenda como escolher a melhor opção de rentabilidade para proteger e potencializar os investimentos
Debêntures da Petrobras (PETR4) e prefixados com taxa de 13% ao ano são destaques. Confira as recomendações para renda fixa em agosto
BTG Pactual, Itaú BBA e XP recomendam travar boa rentabilidade agora e levar títulos até o vencimento diante das incertezas futuras
Tesouro Educa+ faz aniversário com taxas de IPCA + 7% em todos os vencimentos; dá para garantir faculdade, material e mais
Título público voltado para a educação dos filhos dobrou de tamanho em relação ao primeiro ano e soma quase 160 mil investidores
De debêntures incentivadas a fundos de infraestrutura, investidores raspam as prateleiras para garantir títulos isentos — e aceitam taxas cada vez menores
A Medida Provisória 1.303/25 tem provocado uma corrida por ativos isentos de imposto de renda, levando os spreads dos títulos incentivados a mínimas históricas
De SNCI11 a URPR11: Calote de CRIs é problema e gestores de fundos imobiliários negociam alternativas
Os credores têm aceitado abrir negociações para buscar alternativas e ter chances maiores de receber o pagamento dos títulos