Unigel obtém acordo com credores para reestruturar dívida de mais de R$ 4 bilhões
A empresa de químicos começou a romper compromissos com alguns credores em setembro de 2023, antes de entrar com a proposta de recuperação

Cerca de três meses depois de apresentar um plano de recuperação extrajudicial, a Unigel chegou a um acordo com seus principais credores.
Esse passo é necessário para dar continuidade ao projeto de reestruturação da companhia.
Assim, os planos preveem a reestruturação de R$ 4,14 bilhões em novos instrumentos de dívida, além da emissão de US$ 120 milhões em novas notas da empresa, que terão vencimento em dezembro de 2027, segundo comunicado enviado à CVM.
A empresa afirma ainda que os planos de recuperação extrajudicial foram assinados pela maioria dos titulares credores da companhia, uma das exigências legais para dar sequência à reestruturação.
"Este é mais um importante passo no processo de reestruturação, e reforça o compromisso da Unigel e de seus principais credores com a melhoria da estrutura de capital da companhia, com aumento da liquidez e redução de sua alavancagem", diz a nota da empresa.
O acordo agora precisa ser homologado pela justiça.
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Quem são os credores da Unigel
A empresa de químicos começou a romper compromissos com alguns credores em setembro de 2023.
Na ocasião, a Unigel deixou de pagar US$ 23,2 milhões em juro dos bonds (títulos de dívida emitidos no exterior). Em outubro, não honrou com compromissos referentes a juros também junto aos debenturistas.
Porém, a companhia conseguiu uma vitória recente contra os debenturistas ao impedir a penhora de ativos na Justiça.
Além disso, até mesmo a Petrobras (PETR4) entrou na história.
Em março deste ano, a estatal informou que a KPMG não encontrou irregularidades no contrato de tolling — serviço de processamento de gás com vista à produção de ureia e amônia — com a Unigel.
O motivo para a investigação seria de que a KPMG teria recomendado o afastamento de diretores e a apreensão de celulares após investigação de irregularidades no contrato entre a Petrobras e a Unigel. O prejuízo potencial era de R$ 487,1 milhões à estatal, mas o caso foi resolvido na sequência.
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