Como o possível aumento na taxação do JCP pode prejudicar os investimentos de Vivo, Claro, Tim e Oi
Essas empresas usam com frequência esse instrumento como forma de remuneração dos acionistas.

A discussão sobre uma possível elevação na alíquota cobrada das empresas na distribuição de Juros sobre Capital Próprio (JCP) colocou em alerta a Conexis Brasil Digital — sindicato que representa os interesses de Vivo, TIM, Claro, Oi, Algar e Sercomtel.
Essas empresas usam com frequência esse instrumento como forma de remuneração dos acionistas.
A Conexis vê com preocupação qualquer proposta que aumente a taxação do JCP. Na sua avaliação, isso vai gerar insegurança jurídica e prejudicar os investimentos das empresas, bem como a entrada de capital estrangeiro no mercado.
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Por que o JCP é importante para as empresas?
A entidade afirma que o JCP desempenha um papel significativo nas estratégias de captação de recursos por parte das empresas brasileiras junto a seus sócios e acionistas.
Uma consequência direta desse método é a redução do nível de endividamento, uma vez que equipara o custo com o de captação de financiamento externo, ampliando sua capacidade de investimentos.
O sindicato patronal acrescenta que o aumento da taxação impacta negativamente a eficácia desse do JCP, contribuindo não só para o aumento da carga tributária das empresas, como também com um significativo aumento do custo de capital das companhias.
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Na nota, a Conexis ainda reitera o argumento das empresas de que o potencial aumento na taxação da JCP, bem como o possível fim da desoneração sobre a folha, vão atrapalhar a geração de empregos no setor de telecomunicações.
O setor fechou o primeiro trimestre de 2024 com 524,3 mil empregos diretos, aumento de 1,2% em relação ao mesmo período de 2023, de acordo com dados compilados pela Conexis.
As operadoras realizaram investimentos de R$ 7,6 bilhões no primeiro trimestre de 2024, alta de 2,4% na mesma base de comparação, em termos nominais.
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O que está em jogo
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), anunciou na quinta (15) que adiou para a próxima terça-feira (20) a votação do projeto de lei da desoneração da folha de pagamentos, conforme mostrou o Broadcast.
Relator do projeto, o senador Jaques Wagner (PT-BA) reconheceu que há dois pontos mais polêmicos no relatório já apresentado: o trecho que obriga as empresas a firmar um termo se comprometendo a manter o mesmo número de empregos ou até a ampliar sua base de funcionários; e o dispositivo que aumenta de 15% para 20% a alíquota de Imposto de Renda sobre o instrumento de Juros sobre Capital Próprio, como forma de compensar a desoneração.
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