Varejo é destaque na bolsa com altas de Vivara (VIVA3), Renner (LREN3) e Magazine Luiza (MGLU3) — vale a pena comprar agora?
Após apresentação de bons balanços, varejistas de diferentes setores são premiadas com reconhecimento do investidor; Vivara sobe quase 8%

Sofrendo nos últimos tempos com os juros altos e a concorrência ferrenha dos estrangeiros, o varejo brasileiro tem um dia de glória nesta sexta-feira (9).
Isso porque, após a divulgação de bons balanços entre a noite de ontem (8) e a manhã de hoje, as ações de duas varejistas, Vivara (VIVA3) e Lojas Renner (LREN3), estão entre os principais destaques na bolsa.
Às 15h352, os papéis da rede de joalherias subiam 7,71%, a R$ 26,56. Já LREN3 era negociada a R$ 15,50, alta de 6,83%.
Quem também performa bem é a ação do Magazine Luiza, com alta de 2,39%, a R$ 12,84.
Vivara (VIVA3) cresce de maneira resiliente e lucra 91% a mais
A Vivara (VIVA3) lucrou R$ 211 milhões do segundo trimestre, alta de 92% em relação ao ano anterior. O Ebtida avançou 24%, indo a R$ 164 milhões, e a receita líquida chegou a R$ 656 milhões, alta de 17%.
As lojas com a bandeira Vivara mostraram uma sólida expansão nas vendas, com 15% de aumento, sendo 12,6% nas mesmas lojas, resultado de uma alocação mais eficiente no dia das mães e no dia dos namorados.
Leia Também
O resultado surpreendeu até mesmo o BTG Pactual, que esperava um lucro de R$ 118 milhões, pouco mais da metade do realizado.
O banco ainda ponderou que a empresa possui “fortes fundamentos para os próximos anos, com sinais encorajadores” e sobrepôs a perspectiva positiva às dúvidas sobre a governança da empresa, questionada após o fundador e maior acionista, Nelson Kaufman, ter se tornado CEO.
“Embora acreditemos que alguma incerteza persistirá e reconheçamos que isso pode impedir os investidores de comprar as ações, mesmo com bons preços, continuamos a ver fundamentos sólidos para a empresa, impulsionados pelo bom primeiro semestre”, destacou o BTG em relatório, no qual reforçou a recomendação de compra.
Lojas Renner (LREN3): apesar de trimestre desafiador, varejista vai bem e animada para o segundo semestre
Quem também surpreendeu o mercado foi Lojas Renner (LREN3). A varejista de moda registrou lucro líquido de R$ 315 milhões, alta de 37% em relação aos R$ 230 milhões do mesmo período do ano anterior. O BTG Pactual previa R$ 247 milhões.
A receita também subiu 3%, a quase R$ 3,1 bilhões, mesmo afetada pelas enchentes no Rio Grande do Sul e por um inverno menos rigoroso no país.
Na visão do BTG, ainda é difícil prever o cenário para o varejo, afetado pela concorrência internacional, pela melhor execução dos players locais e pela dificuldade de concessão de crédito.
Contudo, o banco vê boas perspectivas para seguir recomendando a compra de LREN3.
“Os potenciais ganhos com o novo centro de distribuição, os benefícios de uma Selic em queda e um preço barato nos deixam otimistas para os próximos 12 meses”, avalia o BTG.
Magazine Luiza reverte prejuízo e vê melhora na geração de caixa e nas margens
Apesar de números ainda tímidos em termos de lucro e receitas, o Magazine Luiza registrou melhora relevante nas margens do negócio e no Ebtida.
O lucro líquido foi de R$ 23 milhões, contra prejuízo de R$ 301 milhões no ano passado. Já a receita subiu de R$ 8,5 bilhões para R$ 9 bilhões.
O Ebitda subiu 61%, a R$ 710 milhões, enquanto a margem bruta saiu de 28,8% para 30,9%.
“A decisão de focar na expansão das margens operacionais e no aumento da rentabilidade tem se mostrado muito assertiva, e nos fortalece ainda mais para continuar investindo nos projetos de longo prazo, que trarão, além do aumento da rentabilidade, mais crescimento de vendas”, afirmou a diretoria do Magalu.
O BTG Pactual seguiu recomendando a compra de MGLU3, destacando a melhora da operação física, com as vendas nas lojas subindo 16%, mesmo com o cenário difícil para o e-commerce, e vislumbrando uma boa performance sob juros mais baixos..
“MGLU3 deve se beneficiar de melhores condições macroeconômicas, uma abordagem mais racional para taxas de juros e seu modelo de negócios multicanal para alavancar a operação do marketplace”, avaliou o banco.
Howard Marks zera Petrobras e aposta na argentina YPF — mas ainda segura quatro ações brasileiras
A saída da petroleira estatal marca mais um corte de exposição brasileira, apesar do reforço em Itaú e JBS
Raízen (RAIZ4) e Braskem (BRKM5) derretem mais de 10% cada: o que movimentou o Ibovespa na semana
A Bolsa brasileira teve uma ligeira alta de 0,3% em meio a novos sinais de desaceleração econômica doméstica; o corte de juros está próximo?
Ficou barata demais?: Azul (AZUL4) leva puxão de orelha da B3 por ação abaixo de R$ 1; entenda
Em comunicado, a companhia aérea informou que tem até 4 de fevereiro de 2026 para resolver o problema
Nubank dispara 9% em NY após entregar rentabilidade maior que a do Itaú no 2T25 — mas recomendação é neutra, por quê?
Analistas veem limitações na capacidade de valorização dos papéis diante de algumas barreiras de crescimento para o banco digital
TRXF11 renova apetite por aquisições: FII adiciona mais imóveis no portfólio por R$ 98 milhões — e leva junto um inquilino de peso
Com a transação, o fundo imobiliário passa a ter 72 imóveis e um valor total investido de mais de R$ 3,9 bilhões em ativos
Banco do Brasil (BBAS3): Lucro de quase R$ 4 bilhões é pouco ou o mercado reclama de barriga cheia?
Resultado do segundo trimestre de 2025 veio muito abaixo do esperado; entenda por que um lucro bilionário não é o bastante para uma instituição como o Banco do Brasil (BBAS3)
FII anuncia venda de imóveis por R$ 90 milhões e mira na redução de dívidas; cotas sobem forte na bolsa
Após acumular queda de mais de 67% desde o início das operações na B3, o fundo imobiliário vem apostando na alienação de ativos do portfólio para reduzir passivos
“Basta garimpar”: A maré virou para as small caps, mas este gestor ainda vê oportunidade em 20 ações de ‘pequenas notáveis’
Em meio à volatilidade crescente no mercado local, Werner Roger, gestor da Trígono Capital, revelou ao Seu Dinheiro onde estão as principais apostas da gestora em ações na B3
Dólar sobe a R$ 5,4018 e Ibovespa cai 0,89% com anúncio de pacote do governo para conter tarifaço. Por que o mercado torceu o nariz?
O plano de apoio às empresas afetadas prevê uma série de medidas construídas junto aos setores produtivos, exportadores, agronegócio e empresas brasileiras e norte-americanas
Outra rival para a B3: CSD BR recebe R$ 100 milhões do Citi, Morgan Stanley e UBS para criar nova bolsa no Brasil
Investimento das gigantes financeiras é mais um passo para a empresa, que já tem licenças de operação do Banco Central e da CVM
HSML11 amplia aposta no SuperShopping Osasco e passa a deter mais de 66% do ativo
Com a aquisição, o fundo imobiliário concluiu a aquisição adicional do shopping pretendida com os recursos da 5ª emissão de cotas
Bolsas no topo e dólar na base: estas são as estratégias de investimento que o Itaú (ITUB4) está recomendando para os clientes agora
Estrategistas do banco veem um redirecionamento global de recursos que pode chegar ao Brasil, mas existem algumas condições pelo caminho
A Selic vai cair? Surpresa em dado de inflação devolve apetite ao risco — Ibovespa sobe 1,69% e dólar cai a R$ 5,3870
Lá fora os investidores também se animaram com dados de inflação divulgados nesta terça-feira (12) e refizeram projeções sobre o corte de juros pelo Fed
Patria Investimentos anuncia mais uma mudança na casa — e dessa vez não inclui compra de FIIs; veja o que está em jogo
A movimentação está sendo monitorada de perto por especialistas do setor imobiliário
Stuhlberger está comprando ações na B3… você também deveria? O que o lendário fundo Verde vê na bolsa brasileira hoje
A Verde Asset, que hoje administra mais de R$ 16 bilhões em ativos, aumentou a exposição comprada em ações brasileiras no mês passado; entenda a estratégia
FII dá desconto em aluguéis para a Americanas (AMER3) e cotas apanham na bolsa
O fundo imobiliário informou que a iniciativa de renegociação busca evitar a rescisão dos contratos pela varejista
FII RBVA11 anuncia venda de imóvel e movimenta mais de R$ 225 milhões com nova estratégia
Com a venda de mais um ativo, localizado em São Paulo, o fundo imobiliário amplia um feito inédito
DEVA11 vai dar mais dores de cabeça aos cotistas? Fundo imobiliário despenca mais de 7% após queda nos dividendos
Os problemas do FII começaram em 2023, quando passou a sofrer com a inadimplência de CRIs lastreados por ativos do Grupo Gramado Parks
Tarifaço de Trump e alta dos juros abrem oportunidade para comprar o FII favorito para agosto com desconto; confira o ranking dos analistas
Antes mesmo de subir no pódio, o fundo imobiliário já vinha chamando a atenção dos investidores com uma série de aquisições
Trump anuncia tarifa de 100% sobre chips e dispara rali das big techs; Apple, AMD e TSMC sobem, mas nem todas escapam ilesas
Empresas que fabricam em solo americano escapam das novas tarifas e impulsionam otimismo em Wall Street, mas Intel não conseguiu surfar a onda