Vale (VALE3): Os analistas deste banco revelam por que você deveria comprar as ações, mesmo com (quase) tudo contra a mineradora
Para BB Investimentos, a Vale ficou barata após a queda recente e ainda pode ser uma boa pedida para quem busca por ações pagadoras de dividendos
As incertezas macroeconômicas fizeram preço nas ações da Vale (VALE3) em 2024. Em meio a preocupações sobre a China e as cotações do minério de ferro, dois fatores cruciais para a mineradora, a companhia já acumula queda de quase 20% na B3 desde o início do ano.
No entanto, para o BB Investimentos (BB-BI), a Vale continua “atrativa em uma visão de longo prazo” apesar dos temores com relação ao cenário para a commodity no curto prazo e à economia chinesa.
- Nem PETR4, nem VALE3: analista recomenda outras 5 ações “fora do radar” para buscar dividendos; veja quais
Os analistas mantiveram recomendação de compra para os papéis VALE3, com novo preço-alvo de R$ 74 para o fim de 2025 — o que implica uma valorização potencial de 28,6% em relação ao fechamento anterior.
O que está por trás do otimismo com as ações da Vale (VALE3)
Um dos principais pilares da tese otimista do BB Investimentos para a Vale (VALE3) é que a mineradora está barata em termos de valuation — pelo menos quando comparada aos últimos cinco anos.
Na avaliação do BB-BI, depois da forte queda das ações na B3 nos últimos meses, os papéis atualmente são negociados com um desconto de 23% sobre o múltiplo de valor de firma sobre Ebitda (EV/Ebitda) médio dos últimos cinco anos.
Além disso, os analistas destacam a expectativa de retorno adicional por meio de dividendos. Para o banco, a Vale possui uma rentabilidade operacional atrativa e forte geração de caixa, proporcionando retornos aos acionistas por meio de proventos.
Leia Também
A estratégia da Vale para destravar valor até 2026 também anima os analistas do BB-BI, especialmente em relação aos avanços nas operações de minério de ferro e de cobre no Pará.
Para o ferro, a perspectiva é de estabilidade, crescimento e qualidade, com foco da administração da mineradora para elevar a segurança de suas operações e a confiabilidade dos ativos, e atingir a excelência operacional.
“A estratégia value over volume continua prevalecendo, e para isso, outros projetos estão avançando, como a parceria para a construção da planta de concentração em Sohar e o desenvolvimento dos Mega Hubs (Oriente Médio, Brasil e Estados Unidos), que, após implementados, contribuirão para elevar a participação de itens de alto valor agregado do mix de produtos”, disse o BB-BI, em relatório.
A China ainda preocupa
É importante destacar que a visão otimista dos analistas para a Vale também depende do futuro dos preços do minério de ferro.
Segundo o BB-BI, um dos pilares da tese é a manutenção dos preços da commodity em patamar que “proporcione rentabilidade atrativa à Vale no curto prazo e elevação dos prêmios de qualidade no médio e longo prazo”.
É por isso que a China continua a levantar preocupações entre os analistas. Afinal, a desaceleração do ritmo de crescimento da economia do gigante asiático pode continuar pressionando não só os preços do minério de ferro, como também as ações da Vale.
“A expectativa da continuidade desta tendência, diante da falta de catalisadores de curto prazo para impulsionar a demanda interna de aço na China, compensada parcialmente pela resiliência das exportações do país, tem pressionado os preços do minério de ferro”, escreveram os analistas.
Leia também:
- Vale (VALE3) antecipa a troca de CEO e anuncia que Gustavo Pimenta assumirá em 1º de outubro
- Não é hora de ter Vale (VALE3) na carteira? Bancão de investimentos rebaixa peso de ações da mineradora
Outro fator que adiciona pressão sobre os preços da commodity metálica é a elevação nos níveis de estoques do minério, que levou a uma correção das cotações para abaixo do patamar de US$ 90 por tonelada nos últimos pregões — o que não acontecia desde o final de 2022.
Porém, a tese do BB Investimentos considera uma demanda estável de minério na China no curto prazo e elevação do consumo de minério de alta qualidade no médio e longo prazo.
O banco avalia que a baixa rentabilidade das siderúrgicas chinesas, que implica em uma maior demanda por minério de menor qualidade no curto prazo e uma redução nos prêmios, pode continuar impactando os próximos resultados da companhia.
“Ainda que, por ora, essa questão não mude nossa visão sobre a tese de investimento de longo prazo da Vale, que é pautada na expectativa de uma demanda crescente por minério de alta qualidade e prêmios mais elevados, continuamos atentos a sinais de enfraquecimento desta tendência e, consequentemente, à mudança na atratividade do papel”, destacaram os analistas.
BTG escala time de ações da América Latina para fechar o ano: esquema 4-3-3 tem Brasil, Peru e México
O banco fez algumas alterações em sua estratégia para empresas da América Latina, abrindo espaço para Chile e Argentina, mas com ações ainda “no banco”
A torneira dos dividendos vai secar em 2026? Especialistas projetam tendências na bolsa diante de tributação
2025 caminha para ser ano recorde em matéria de proventos; em 2026 setores arroz com feijão ganham destaque
As ações que devem ser as melhores pagadoras de dividendos de 2026, com retornos de até 15%
Bancos, seguradoras e elétricas lideram e uma empresa de shoppings será a grande revelação do próximo ano
Bancos sobem na bolsa com o fim das sanções contra Alexandre de Moraes — Banco do Brasil (BBAS3) é o destaque
Quando a sanção foi anunciada, em agosto deste ano, os papéis dos bancos desabaram devido as incertezas em relação à aplicação da punição
TRXF11 volta a encher o carrinho de compras e avança nos setores de saúde, educação e varejo; confira como fica o portfólio do FII agora
Com as três novas operações, o TRXF11 soma sete transações só em dezembro. Na véspera, o FII já tinha anunciado a aquisição de três galpões
BofA seleciona as 7 magníficas do Brasil — e grupo de ações não tem Petrobras (PETR4) nem Vale (VALE3)
O banco norte-americano escolheu empresas brasileiras de forte crescimento, escala, lucratividade e retornos acima da Selic
Ibovespa em 2026: BofA estima 180 mil pontos, com a possibilidade de chegar a 210 mil se as eleições ajudarem
Banco norte-americano espera a volta dos investidores locais para a bolsa brasileira, diante da flexibilização dos juros
JHSF (JHSF3) faz venda histórica, Iguatemi (IGTI3) vende shoppings ao XPML11, TRXF11 compra galpões; o que movimenta os FIIs hoje
Nesta quinta-feira (11), cinco fundos imobiliários diferentes agitam o mercado com operações de peso; confira os detalhes de cada uma delas
Concurso do IBGE 2025 tem 9,5 mil vagas com salários de até R$ 3.379; veja cargos e como se inscrever
Prazo de inscrição termina nesta quinta (11). Processo seletivo do IBGE terá cargos de agente e supervisor, com salários, benefícios e prova presencial
Heineken dá calote em fundo imobiliário, inadimplência pesa na receita, e cotas apanham na bolsa; confira os impactos para o cotista
A gestora do FII afirmou que já realizou diversas tratativas com a locatária para negociar os valores em aberto
Investidor estrangeiro minimiza riscos de manutenção do governo atual e cenários negativos estão mal precificados, diz Luis Stuhlberger
Na carta mensal do Fundo Verde, gestor afirmou que aumentou exposição às ações locais e está comprado em real
Após imbróglio, RBVA11 devolve agências à Caixa — e cotistas vão sair ganhando nessa
Com o distrato, o fundo reduziu ainda mais sua exposição ao setor financeiro, que agora representa menos de 24% do portfólio total
Efeito Flávio derruba a bolsa: Ibovespa perde mais de 2 mil pontos em minutos e dólar beira R$ 5,50 na máxima do dia
Especialistas indicam que esse pode ser o começo da real precificação do cenário eleitoral no mercado local, depois de sucessivos recordes do principal índice da bolsa brasileira
FII REC Recebíveis (RECR11) mira R$ 60 milhões com venda de sete unidades de edifício em São Paulo
Apesar de não ter informado se a operação vai cair como um dinheiro extra no bolso dos cotistas, o RECR11 voltou a aumentar os dividendos em dezembro
Ações de IA em alta, dólar em queda, ouro forte: o que esses movimentos revelam sobre o mercado dos EUA
Segundo especialistas consultados pelo Seu Dinheiro, é preciso separar os investimentos em equities de outros ativos; entenda o que acontece no maior mercado do mundo
TRX Real Estate (TRXF11) abocanha novos imóveis e avança para o setor de educação; confira os detalhes das operações
O FII fez sua primeira compra no segmento de educação ao adquirir uma unidade da Escola Eleva, na Barra da Tijuca (RJ)
O estouro da bolsa brasileira: gestor rebate tese de bolha na IA e vê tecnologia abrindo janela de oportunidade para o Brasil
Em entrevista exclusiva ao Seu Dinheiro, Daniel Popovich, gestor da Franklin Templeton, rebate os temores de bolha nas empresas de inteligência artificial e defende que a nova tecnologia se traduzirá em crescimento de resultados para as empresas e produtividade para as economias
Aura (AURA33): small cap que pode saltar 50% está no pódio das ações para investir em dezembro segundo 9 analistas
Aura Minerals (AURA33) pode quase dobrar a produção; oferece exposição ao ouro; paga dividendos trimestrais consistentes e negocia com forte desconto.
CVM suspende 6 empresas internacionais por irregularidades na oferta de investimentos a brasileiros; veja quais são
Os sites, todos em português, se apresentam como plataformas de negociação em mercados globais, com ativos como moedas estrangeiras, commodities, metais, índices, ETFs, ações, criptoativos e outros
Bolsa perdeu R$ 183 bilhões em um único dia; Itaú Unibanco (ITUB4) teve maiores perdas
Essa é a maior queda desde 22 de fevereiro de 2021, ainda período da pandemia, e veio depois que Flávio Bolsonaro foi confirmado como candidato à presidência pelo PL
