Sobre a mesa: S&P 500 tem o melhor dia desde fevereiro com novo sinal do Fed sobre corte de juros
Em decisão amplamente esperada, o banco central norte-americano manteve a taxa entre 5,25% e 5,50% — mas foi o que o presidente do BC falou que animou os investidores
Jerome Powell, o chefão do banco central norte-americano, não teve papas na língua nesta quarta-feira (31) e disse: “se os membros do comitê de política monetária virem a inflação se movendo rapidamente para baixo e o mercado de trabalho seguir nas condições atuais, o corte de juros em setembro estará sobre a mesa”. A declaração era tudo o que o mercado queria ouvir e fez com que o S&P 500 tivesse o melhor dia desde fevereiro.
Mais cedo, o comitê de política monetária (Fomc, na sigla em inglês) do Federal Reserve (Fed) manteve a taxa de juros na faixa entre 5,25% e 5,50% ao ano.
No comunicado que trouxe a decisão, o Fomc adotou um tom um pouco mais otimista, dizendo que, nos últimos meses, houve mais progressos para desacelerar a inflação para perto da meta de 2% e que o mercado de trabalho segue balanceado.
Confira a variação e a pontuação dos principais índices da bolsa de Nova York no fechamento:
- Dow Jones: +0,24%, 40.842,79 pontos
- S&P 500: +1,58%, 5.522,30 pontos
- Nasdaq: +2,64%, 17.599,40 pontos
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Há motivos mesmo para comemorar?
O Fomc volta a se reunir nos dias 17 e 18 de setembro. Neste encontro, além da decisão sobre os juros, o comitê também apresentará as atualizações das projeções econômicas — incluindo o dot plot, o famoso gráfico de pontos que indica possíveis cortes ou altas dos juros até o final do ano.
"O Fed manteve os juros inalterados hoje, mas ofereceu o suficiente para o mercado manter a fé na contratação do corte de taxa da reunião de setembro. A inflação parece estar se comportando melhor, o mercado de trabalho está suavizando e os gastos do consumidor estão esfriando, e com a taxa de juros bem acima do neutro, esperamos 75 pontos-base de redução este ano com potencial para mais em 2025", disse o economista-chefe internacional do ING, James Knightley.
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Leslie Preston, diretora administrativa e economista sênior da TD Economics, defende um pouco mais de cautela com a possibilidade de corte de juros em setembro.
"Não se engane, o Fed continua dependente de dados. Portanto, embora esperemos que haja evidências suficientes até setembro para que o BC dos EUA corte os juros, como os dados do início deste ano mostraram, o banco central norte-americano observará de perto quaisquer bolas curvas", afirmou.
Não foi só o S&P 500 que subiu…
As empresas de tecnologia de mega capitalização voltaram durante a sessão desta quarta-feira.
As ações da Nvidia avançaram cerca de 12,81%, recuperando algumas das perdas deste mês e se encaminharam para o melhor dia desde 22 de fevereiro.
A fabricante de chips disparou com resultados melhores do que o esperado da rival Advanced Micro Devices, que alimentaram o otimismo no segmento de semicondutores.
Outras ações de tecnologia, como Apple, Meta e Amazon, também subiram. A exceção foi a Microsoft, que recuou 1% pressionada pela receita decepcionante da divisão de nuvem no trimestre.
A Boeing foi outra que pegou carona nos ganhos de Wall Street hoje. As ações da empresa chegaram a subir mais de 4% após o anúncio do novo CEO, compensando os efeitos da perda maior do que a esperada e receita decepcionante para o segundo trimestre.
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