Minoritários querem que Bradesco e BB paguem (bem) mais para fechar o capital da Cielo (CIEL3)
Gestoras que possuem 10% do capital da Cielo avaliam que Bradesco e Banco do Brasil deveriam pagar até 61% a mais pelas ações da empresa

Um grupo de acionistas minoritários da Cielo (CIEL3) decidiu contestar o preço que Bradesco e Banco do Brasil se propuseram a pagar para fechar o capital da empresa.
Donas de mais de 10% do capital da Cielo, as gestoras Encore, Clave, Mantaro, Ibiuna, XP Gestão e AZ Quest pediram a convocação de uma assembleia de acionistas, com a participação apenas dos minoritários.
O objetivo é aprovar a realização de um novo laudo para embasar a oferta pública de aquisição (OPA) pelas ações da empresa de maquininhas.
Bradesco e Banco do Brasil ofereceram R$ 5,35 por ação da companhia na OPA. O valor representa um prêmio de 6,36% sobre as cotações na B3 no fechamento anterior ao anúncio da oferta.
Mas os acionistas entendem que o preço que os bancos devem pagar para fechar o capital da Cielo deveria ser bem maior. No pedido de convocação de assembleia, eles apresentam dois números, sendo um deles 61% acima da oferta de Bradesco e BB.
- Onde investir neste mês? Veja 10 ações em diferentes setores da economia para buscar lucros. Baixe o relatório gratuito aqui.
Cielo (CIEL3): O valor justo para os minoritários
Os bancos controladores da Cielo basearam o preço por ação na oferta em um laudo do Bank of America Merrill Lynch (BofA). Mas os minoritários entendem que a avaliação trouxe "inconsistências de metodologia".
Leia Também
Assim, as gestoras querem a realização de outro laudo e indicaram a contratação do Banco Safra para fazer o trabalho.
Em linhas gerais, os minoritários contestam quatro pontos no relatório do BofA:
- a alíquota de Imposto de Renda;
- o valor dos investimentos próximo ao da depreciação e amortização na perpetuidade;
- aumento de custo em 2024 por expansão da força comercial e sem contrapartida em receita; e
- ausência de metodologias de comparações com companhias semelhantes.
Com base nos três primeiros itens, o valor da OPA deveria ficar em aproximadamente R$ 7,89 por ação, de acordo com os acionistas.
Já quando se comparam os múltiplos da Cielo com os da Stone e PagBank, as outras empresas de maquininhas com ações listadas nas bolsas, os minoritários chegaram a um preço potencial por ação ainda maior, de R$ 8,61 por ação.
Em comunicado, a Cielo informou que o conselho de administração irá se reunir "tempestivamente" para apreciar os pedidos. Veja aqui a íntegra do fato relevante, com a manifestação das gestoras.
LEIA TAMBÉM:
- Cielo (CIEL3) dispara com oferta de Bradesco e Banco do Brasil pelas ações dos minoritários. O que dizem os analistas sobre a OPA?
- O Bradesco (BBDC4) vai reagir? Conheça o plano do CEO do banco para fazer frente à concorrência; ações despencam 15% após balanço fraco
B3 se prepara para entrada de pequenas e médias empresas na Bolsa em 2026 — via ações ou renda fixa
Regime Fácil prevê simplificação de processos e diminuição de custos para que companhias de menor porte abram capital e melhorem governança
Carteira ESG: BTG passa a recomendar Copel (CPLE6) e Eletrobras (ELET3) por causa de alta no preço de energia; veja as outras escolhas do banco
Confira as dez escolhas do banco para outubro que atendem aos critérios ambientais, sociais e de governança corporativa
Bolsa em alta: oportunidade ou voo de galinha? O que você precisa saber sobre o Ibovespa e as ações brasileiras
André Lion, sócio e CIO da Ibiuna, fala sobre as perspectivas para a Bolsa, os riscos de 2026 e o impacto das eleições presidenciais no mercado
A estratégia deste novo fundo de previdência global é investir somente em ETFs — entenda como funciona o novo ativo da Investo
O produto combina gestão passiva, exposição internacional e benefícios tributários da previdência em uma carteira voltada para o longo prazo
De fundo imobiliário em crise a ‘Pacman dos FIIs’: CEO da Zagros revela estratégia do GGRC11 — e o que os investidores podem esperar daqui para frente
Prestes a se unir à lista de gigantes do mercado imobiliário, o GGRC11 aposta na compra de ativos com pagamento em cotas. Porém, o executivo alerta: a estratégia não é para qualquer um
Dólar fraco, ouro forte e bolsas em queda: combo China, EUA e Powell ditam o ritmo — Ibovespa cai junto com S&P 500 e Nasdaq
A expectativa por novos cortes de juros nos EUA e novos desdobramentos da tensão comercial entre as duas maiores economias do mundo mexeram com os negócios aqui e lá fora nesta terça-feira (14)
IPO reverso tem sido atalho das empresas para estrear na bolsa durante seca de IPOs; entenda do que se trata e quais os riscos para o investidor
Velocidade do processo é uma vantagem, mas o fato de a estreante não precisar passar pelo crivo da CVM levanta questões sobre a governança e a transparência de sua atuação
Ainda mais preciosos: ouro atinge novo recorde e prata dispara para máxima em décadas
Tensões fiscais e desconfiança em moedas fortes como o dólar levam investidores a buscar ouro e prata
Sparta mantém posição em debêntures da Braskem (BRKM5), mas fecha fundos isentos para não prejudicar retorno
Gestora de crédito privado encerra captação em fundos incentivados devido ao excesso de demanda
Bolsa ainda está barata, mas nem tanto — e gringos se animam sem pôr a ‘mão no fogo’: a visão dos gestores sobre o mercado brasileiro
Pesquisa da Empiricus mostra que o otimismo dos gestores com a bolsa brasileira segue firme, mas perdeu força — e o investidor estrangeiro ainda não vem em peso
Bitcoin (BTC) recupera os US$ 114 mil após ‘flash crash’ do mercado com Donald Trump. O que mexe com as criptomoedas hoje?
A maior criptomoeda do mundo voltou a subir nesta manhã, impulsionando a performance de outros ativos digitais; entenda a movimentação
Bolsa fecha terceira semana no vermelho, com perdas de 2,44%; veja os papéis que mais caíram e os que mais subiram
Para Bruna Sene, analista de renda variável na Rico, “a tão esperada correção do Ibovespa chegou” após uma sequência de recordes históricos
Dólar avança mais de 3% na semana e volta ao patamar de R$ 5,50, em meio a aversão ao risco
A preocupação com uma escalada populista do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez o real apresentar de longe o pior desempenho entre divisas emergentes e de países exportadores de commodities
Dólar destoa do movimento externo, sobe mais de 2% e fecha em R$ 5,50; entenda o que está por trás
Na máxima do dia, divisa chegou a encostar nos R$ 5,52, mas se desvalorizou ante outras moedas fortes
FII RBVA11 avança na diversificação e troca Santander por nova locatária; entenda a movimentação
O FII nasceu como um fundo imobiliário 100% de agências bancárias, mas vem focando na sua nova meta de diversificação
O mercado de ações dos EUA vive uma bolha especulativa? CEO do banco JP Morgan diz que sim
Jamie Dimon afirma que muitas pessoas perderão dinheiro investindo no setor de inteligência artificial
O que fez a Ambipar (AMBP3) saltar mais de 30% hoje — e por que você não deveria se animar tanto com isso
As ações AMBP3 protagonizam a lista de maiores altas da B3 desde o início do pregão, mas o motivo não é tão inspirador assim
Ação do Assaí (ASAI3) ainda está barata mesmo após pernada em 2025? BB-BI revela se é hora de comprar
Os analistas do banco decidiram elevar o preço-alvo das ações ASAI3 para R$ 14 por ação; saiba o que fazer com os papéis
O que esperar dos mercados em 2026: juros, eleições e outros pilares vão mexer com o bolso do investidor nos próximos meses, aponta economista-chefe da Lifetime
Enquanto o cenário global se estabiliza em ritmo lento, o país surge como refúgio — mas só se esses dois fatores não saírem do trilho
Tempestade à vista para a Bolsa e o dólar: entenda o risco eleitoral que o mercado ignora
Os meses finais do ano devem marcar uma virada no tempo nos mercados, segundo Ricardo Campos, CEO e CIO da Reach Capital