Bolsas de Nova York fecham em baixa, mesmo com dados econômicos mais fracos que o esperado nos EUA; Salesforce desaba 20%
PIB americano veio abaixo do esperado e pedidos de auxílio-desemprego superaram as expectativas; mercados europeus fecharam em alta
Nesta quinta-feira de Corpus Christi (30), muitos brasileiros aproveitam uma merecida folga de feriado (de bastante frio no Centro-Sul do país, por sinal), e a bolsa brasileira permaneceu fechada. Mas, lá fora, os mercados seguiram a todo vapor.
Os principais índices de ações de Nova York fecharam baixa hoje, depois que a Salesforce divulgou um balanço com números decepcionantes de receita e guidance (projeções), apesar do lucro forte. As ações da empresa registraram forte queda de mais de 20%.
Com isso, o Dow Jones recuou 0,86%, o S&P 500 caiu 0,60% e o Nasdaq desceu 1,08%.
- [Carteira recomendada] 10 ações brasileiras para investir agora e buscar lucros – baixe o relatório gratuito
A divulgação de alguns dados econômicos abaixo do esperado nos Estados Unidos diminuíram a pressão sobre as bolsas americanas, levando os juros dos Treasurys, os títulos do Tesouro americano, a passarem por um alívio.
Os pedidos de auxílio-desemprego subiram 3 mil na semana passada, para 219 mil. O resultado ultrapassou a expectativa de analistas ouvidos pela FactSet, que previam avanço a 218 mil. O total de pedidos da semana anterior foi revisado para cima, de 215 mil a 216 mil.
Além do desemprego maior que o esperado, o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA mostrou crescimento de 1,3% no primeiro trimestre, na segunda leitura anualizada, um desempenho abaixo da alta de 1,6% esperada pelos analistas ouvidos pela FactSet. No quarto trimestre, o crescimento havia sido de 3,4%.
Leia Também
Também foi divulgado, nesta manhã, o índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) do primeiro trimestre, medida de inflação preferida do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), que subiu 3,3% no período, abaixo da preliminar de alta de 3,4% antes informada. O núcleo do PCE avançou 3,6%, também inferior à preliminar de 3,7%. Amanhã será divulgado o PCE de abril.
Tom dos mercados já havia sido negativo ontem
Os índices americanos fecharam em baixa na última quarta-feira (29), com os juros dos Treasurys apontando para cima e a divulgação do Livro Bege, que mostrou indícios de uma economia ainda bastante aquecida nos Estados Unidos, o que aumenta as incertezas sobre um corte de juros pelo Fed.
O dólar, por sua vez, subiu globalmente diante da força da economia americana, e se valorizou 1,06% ante o real, fechando acima de R$ 5,20. Hoje, a moeda americana manteve a alta contra outras moedas fortes.
Por aqui, o dia de ontem também foi bastante negativo, com uma queda de 0,87% no Ibovespa, que fechou aos 122.707 pontos. A bolsa brasileira refletiu a queda em Wall Street, além de ter sofrido com a baixa liquidez pré-feriado.
A queda do índice de desemprego para um nível mais baixo que o esperado, o que mostra força da atividade econômica brasileira, e um superávit primário do setor público abaixo do esperado em abril também contribuíram para a queda do Ibovespa.
Apesar disso e do tom negativo em Wall Street nesta quinta-feira, o ETF de ações brasileiras EWZ, negociado na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), subiu 0,52% hoje. Os destaques ficaram com os ADRs da Petrobras, que avançaram 1,7% e do Bradesco, com alta de 2,7%.
Europa fecha em alta
Os principais índices europeus também fecharam no azul nesta quinta, após dois dias de quedas. O índice pan-europeu Stoxx 600 avançou 0,59%.
Entre os dados econômicos divulgados na região, a taxa de desemprego na zona do euro caiu de 6,5% em março a 6,4% em abril, após ajustes sazonais, nova mínima recorde.
O índice de confiança do consumidor subiu de -14,7 em abril a -14,3 em maio, como esperado, e o sentimento econômico da zona do euro avançou de 95,6 em abril a 96,0 em maio, mas neste caso abaixo da previsão de 96,3 dos analistas ouvidos pela FactSet.
Ao avaliar os dados, a Capital Economics considerou que o sentimento das empresas e dos consumidores para maio é "consistente com crescimento fraco no PIB da zona do euro".
As pressões sobre os preços, por sua vez, "ainda estão fortes, mas continuam a diminuir", acrescenta a consultoria, em relatório a clientes. A Capital Economics espera ainda que a taxa de desemprego na zona do euro oscile na faixa atual no restante do ano.
Apesar da melhora no sentimento econômico na zona do euro, os investidores mantém a expectativa de corte de juros pelo Banco Central Europeu (BCE) na semana que vem.
- [Recomendação de investimento] 5 ações para buscar dividendos recorrentes na sua conta; baixe o relatório gratuito
Bolsas da Ásia fecham em baixa
Já na Ásia, as incertezas sobre cortes de juros nos EUA pesaram, e os principais índices fecharam o pregão em tom negativo, seguindo as bolsas de NY na véspera. Na China, mais especificamente, os papéis do setor imobiliário recuaram, enquanto os de empresas de semicondutores subiram.
Na Bolsa de Tóquio, o índice Nikkei fechou em queda de 1,30%, e em Seul, o índice Kospi registrou baixa de 1,56%.
Na China, a Bolsa de Xangai registrou perda de 0,60%, e a de Shenzhen caiu 0,46%. Já o índice Hang Seng, da bolsa de Hong Kong, recuou 1,34%, e o Taiex, de Taiwan, teve queda de 1,38%.
Com informações do Estadão Conteúdo.
FII REC Recebíveis (RECR11) mira R$ 60 milhões com venda de sete unidades de edifício em São Paulo
Apesar de não ter informado se a operação vai cair como um dinheiro extra no bolso dos cotistas, o RECR11 voltou a aumentar os dividendos em dezembro
Ações de IA em alta, dólar em queda, ouro forte: o que esses movimentos revelam sobre o mercado dos EUA
Segundo especialistas consultados pelo Seu Dinheiro, é preciso separar os investimentos em equities de outros ativos; entenda o que acontece no maior mercado do mundo
TRX Real Estate (TRXF11) abocanha novos imóveis e avança para o setor de educação; confira os detalhes das operações
O FII fez sua primeira compra no segmento de educação ao adquirir uma unidade da Escola Eleva, na Barra da Tijuca (RJ)
O estouro da bolsa brasileira: gestor rebate tese de bolha na IA e vê tecnologia abrindo janela de oportunidade para o Brasil
Em entrevista exclusiva ao Seu Dinheiro, Daniel Popovic, gestor da Franklin Templeton, rebate os temores de bolha nas empresas de inteligência artificial e defende que a nova tecnologia se traduzirá em crescimento de resultados para as empresas e produtividade para as economias
Aura (AURA33): small cap que pode saltar 50% está no pódio das ações para investir em dezembro segundo 9 analistas
Aura Minerals (AURA33) pode quase dobrar a produção; oferece exposição ao ouro; paga dividendos trimestrais consistentes e negocia com forte desconto.
CVM suspende 6 empresas internacionais por irregularidades na oferta de investimentos a brasileiros; veja quais são
Os sites, todos em português, se apresentam como plataformas de negociação em mercados globais, com ativos como moedas estrangeiras, commodities, metais, índices, ETFs, ações, criptoativos e outros
Bolsa perdeu R$ 183 bilhões em um único dia; Itaú Unibanco (ITUB4) teve maiores perdas
Essa é a maior queda desde 22 de fevereiro de 2021, ainda período da pandemia, e veio depois que Flávio Bolsonaro foi confirmado como candidato à presidência pelo PL
Do céu ao inferno: Ibovespa tem a maior queda desde 2021; dólar e juros disparam sob “efeito Flávio Bolsonaro”
Até então, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, era cotado como o mais provável candidato da direita, na avaliação do mercado, embora ele ainda não tivesse anunciado a intenção de concorrer à presidência
Pequenas e poderosas: Itaú BBA escolhe as ações small cap com potencial de saltar até 50% para carteira de dezembro
A Plano & Plano (PLP3) tem espaço para subir até 50,6%; já a Tenda (TEND3) pode ter valorização de 45,7%
Ibovespa sobe 1,65% e rompe os 164 mil pontos em forte sequência de recordes. Até onde o principal índice da bolsa pode chegar?
A política monetária, com o início do ciclo de cortes da Selic, é um dos gatilhos para o Ibovespa manter o sprint em 2026, mas não é o único; calculamos até onde o índice pode chegar e explicamos o que o trouxe até aqui
Ibovespa vai dar um salto de 18% e atingir os 190 mil pontos com eleições e cortes na Selic, segundo o JP Morgan
Os estrategistas reconhecem que o Brasil é um dos poucos mercados emergentes com um nível descontado em relação à média histórica e com o múltiplo de preço sobre lucro muito mais baixo do que os pares emergentes
Empresas listadas já anunciaram R$ 68 bilhões em dividendos do quarto trimestre — e há muito mais por vir; BTG aposta em 8 nomes
Levantamento do banco mostra que 23 empresas já anunciaram valor ordinários e extraordinários antes da nova tributação
Pátria Malls (PMLL11) vai às compras, mas abre mão de parte de um shopping; entenda o impacto no bolso do cotista
Somando as duas transações, o fundo imobiliário deverá ficar com R$ 40,335 milhões em caixa
BTLG11 é destronado, e outros sete FIIs disputam a liderança; confira o ranking dos fundos imobiliários favoritos para dezembro
Os oito bancos e corretoras consultados pelo Seu Dinheiro indicaram três fundos de papel, dois fundos imobiliários multiestratégia e dois FIIs de tijolo
A bolsa não vai parar: Ibovespa sobe 0,41% e renova recorde pelo 2º dia seguido; dólar cai a R$ 5,3133
Vale e Braskem brilham, enquanto em Nova York, a Microsoft e a Nvidia tropeçam e terminam a sessão com perdas
Vai ter chuva de dividendos neste fim de ano? O que esperar das vacas leiteiras da bolsa diante da tributação dos proventos em 2026
Como o novo imposto deve impactar a distribuição de dividendos pelas empresas? O analista da Empiricus, Ruy Hungria, responde no episódio desta semana do Touros e Ursos
Previsão de chuva de proventos: ação favorita para dezembro tem dividendos extraordinários no radar; confira o ranking completo
Na avaliação do Santander, que indicou o papel, a companhia será beneficiada pelas necessidades de capacidade energética do país
Por que o BTG acha que RD Saúde (RADL3) é uma das maiores histórias de sucesso do varejo brasileiro em 20 anos — e o que esperar para 2026
Para os analistas, a RADL3 é o “compounder perfeito”; entenda como expansão, tecnologia e medicamentos GLP-1 devem fortalecer a empresa nos próximos anos
A virada dos fundos de ações e multimercados vem aí: Fitch projeta retomada do apetite por renda variável no próximo ano
Após anos de volatilidade e resgates, a agência de risco projeta retomada gradual, impulsionada por juros mais favorável e ajustes regulatórios
As 10 melhores small caps para investir ainda em 2025, segundo o BTG
Enquanto o Ibovespa disparou 32% no ano até novembro, o índice Small Caps (SMLL) saltou 35,5% no mesmo período