Maior alta do Ibovespa em 2024, Embraer (EMBR3) continua a ganhar altura na B3 e sobe 5% hoje. O que está por trás da alta das ações?
Uma tríade de fatores impulsiona a fabricante de aeronaves: maior otimismo do mercado, novos investimentos para expansão no exterior e o financiamento da Eve com o BNDES
Já detentora do título de maior alta do Ibovespa em 2024, a ação da Embraer (EMBR3) continua a ganhar altura na bolsa brasileira nesta quarta-feira (16).
Por volta das 15h45, os papéis subiam 5,98% e lideravam os ganhos do principal índice de ações da B3, negociados a R$ 48,42. No ano, a valorização chega a 116%.
Uma tríade de fatores impulsiona a fabricante de aeronaves nesta sessão: maior otimismo do mercado com os papéis, novos investimentos para expansão no exterior e o financiamento de R$ 500 milhões da Eve com o BNDES.
A começar pelo otimismo do Itaú BBA com a ação, então. O banco manteve recomendação “outperform” — equivalente a compra — para os ADRs (recibos de ações) em Wall Street, com preço-alvo de US$ 43,00 para o fim de 2025, uma valorização potencial de 32,4% em relação ao último fechamento.
Para os analistas, a Embraer encontra-se em um ambiente competitivo favorável, com rivais como a Boeing e a Airbus enfrentando recuperação, greve de trabalhadores e restrições na cadeia de suprimentos.
Além disso, os analistas veem uma demanda favorável, já que a aviação ainda está em fase de ciclo ascendente, e espaço para melhoria da carteira de pedidos firmes (backlog) tanto por meio de encomendas quanto de margens.
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“O valuation não nos assusta, de 7,5 vezes o valor de firma sobre o Ebitda (EV/EBITDA) para o ano que vem, pois vemos uma TIR (taxa interna de retorno) de 15% para as ações em dólar, sem dúvida sob suposições conservadoras. Por fim, esperamos que o 3T24 seja favorável para a história das ações.”
Na avaliação do banco, a Embraer está prestes a entrar em um novo capítulo em sua história de ações. “Até agora, a maior parte do rali de 300% visto desde suas mínimas em 2022 foi impulsionada por uma reclassificação das ações. Acreditamos que agora as ações devem se mover de acordo com as revisões para cima (que foram mínimas até agora) e o desenrolar de suas entregas operacionais.”
Expansão da Embraer (EMBR3) nos EUA e no Brasil
Mais cedo nesta quarta-feira, a Embraer anunciou um investimento de cerca de R$ 396,75 milhões para a expansão da rede de serviços de manutenção, reparo e revisão nos Estados Unidos.
A companhia vai destinar até US$ 70 milhões para apoiar a frota crescente de E-Jets no país, com a abertura de um novo centro de serviços próprio no Aeroporto Perot Field Alliance, em Fort Worth, no Texas.
Com as novas instalações, a Embraer prevê aumentar em 53% sua capacidade instalada para atender aos clientes de E-Jets nos Estados Unidos.
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Segundo comunicado, a fabricante de aeronaves espera criar aproximadamente 250 novas vagas qualificadas para a aviação no Texas.
A Embraer espera iniciar as operações no primeiro trimestre de 2025, em um hangar já existente. Um segundo hangar será construído posteriormente, com previsão de conclusão em 2027.
Ainda ontem, a subsidiária da Embraer (EMBR3), Eve Air Mobility, anunciou um financiamento de R$ 500 milhões com o BNDES para expansão da fábrica de “carros voadores” no Brasil.
O montante será usado para o desenvolvimento da unidade de produção da aeronave elétrica de decolagem e pouso vertical — mais conhecida pela sigla eVTOL — localizada em Taubaté, no estado de São Paulo.
Segundo o comunicado, o novo acordo de financiamento com o BNDES é estruturado por meio de subcréditos de fontes nacionais e internacionais, incluindo os fundos em moeda estrangeira do banco, com um prazo de 16 anos.
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