Fundo imobiliário zera dividendos pelo segundo mês seguido após calote de locatárias e cotas caem na B3; FII de hotéis também anuncia que não distribuirá proventos
Vale destacar que a última vez que o FII em questão pagou proventos foi em junho. Na ocasião, os cotistas receberam um depósito de R$ 0,07 por cota
A inadimplência é sempre um dos principais riscos para quem tem o aluguel como fonte de receita. E, no caso de dois fundos imobiliários da B3, o temor tornou-se realidade e afetou os dividendos pagos aos cotistas.
O FII Torre Norte (TRNT11) anunciou na noite de ontem (14) que não irá distribuir proventos pelo segundo mês consecutivo.
A noticia provoca queda nas cotas do FII, que, por volta das 11h46 desta quarta-feira (14), recuavam 5% na B3, a R$ 106,05.
Em fato relevante enviado ao mercado, o TRNT11 explicou que os calotes afetaram os rendimentos negativamente em R$ 0,29 por cota.
Vale destacar que a última vez que o FII pagou proventos foi em junho. Na ocasião, os cotistas receberam um depósito de R$ 0,07 por cota.
De lá para cá, o Torre Norte comunicou o mercado a respeito da inadimplência da WeWork. A empresa, que ficou famosa por popularizar o modelo de escritórios flexíveis, também está devendo aluguéis para outros FIIs da B3.
Leia Também
Além disso, locatários que representam menos de 5% da receita do TRNT11, segundo o último relatório gerencial divulgado, também estão inadimplentes.
"A administradora e a gestora informam que permanecerão cobrando das referidas locatárias o pagamento dos aluguéis para fazer jus aos valores em atraso", destaca o fato relevante.
MGHT11 também não pagará dividendos neste mês
Além do Torre Norte, outro fundo imobiliário que não pagará dividendos neste mês por conta dos calotes é o Mogno Hotéis (MGHT11).
O FII avisou na segunda-feira (12) que não haveria divulgação referente à distribuição de rendimentos prevista para 12 de agosto. E ontem subiu um novo comunicado atualizando o mercado a respeito da situação atual do portfólio.
De acordo com o documento, o MGHT11 não recebeu o pagamento do aluguel devido pelas locatárias Selina Brazil Hospitalidade e Selina Operation Hospedagem com vencimento em julho.
A inadimplência afetou os rendimentos em R$ 0,21 por cota, valor superior à última distribuição de dividendos do FII, que foi de R$ 0,13 por cota.
Além disso, as locatárias também estão devendo o pagamento do mês de maio, que venceu em junho. "O fundo cobrará multa e os encargos devidos, conforme previsto no contrato de locação e, após o recebimento dos valores devidos, estes serão distribuídos aos cotistas", destca a gestão.
Vale relembrar que os aluguéis dos Hotéis Selina na Vila Madalena, em São Paulo, e Búzios, no Rio de Janeiro compõem 52% do portfólio do fundo.
Em posicionamento enviado ao Seu Dinheiro, a Selina afirmou que está ciente da situação e tem trabalhado ativamente em conversas com as partes para resolver o tema "imediatamente".
"A empresa está totalmente comprometida em fazer o pagamento mencionado o mais rápido possível. A prioridade do Selina é garantir que todas as obrigações financeiras sejam cumpridas em tempo hábil", diz a companhia.
Adeus ELET3 e ELET5: veja o que acontece com as ações da Axia Energia, antiga Eletrobras, na bolsa a partir de hoje
Troca de tickers nas bolsas de valores de São Paulo e Nova York coincide com mudança de nome e imagem, feita após 60 anos de empresa
A carteira de ações vencedora seja quem for o novo presidente do Brasil, segundo Felipe Miranda
O estrategista-chefe da Empiricus e sócio do BTG Pactual diz quais papéis conseguem suportar bem os efeitos colaterais que toda votação provoca na bolsa
Ibovespa desafia a gravidade e tem a melhor performance desde o início do Plano Real. O que esperar agora?
Em Wall Street, as bolsas de Nova York seguiram voando às cegas com relação à divulgação de indicadores econômicos por conta do maior shutdown da história dos EUA, enquanto os valuations esticados de empresas ligadas à IA seguiram como fonte de atenção
Dólar em R$ 5,30 é uma realidade que veio para ficar? Os 3 motivos para a moeda americana não subir tão cedo
A tendência de corte de juros nos EUA não é o único fato que ajuda o dólar a perder força com relação ao real; o UBS WM diz o que pode acontecer com o câmbio na reta final de 2025
Vamos (VAMO3) lidera os ganhos do Ibovespa e Minerva (BEEF3) fica na lanterna; confira o sobe e desce das ações
O principal índice da bolsa brasileira acumulou valorização de 3,02% nos últimos cinco pregões e encerrou a última sessão da semana no nível inédito dos 154 mil pontos
Maior queda do Ibovespa: por que as ações da Cogna (COGN3) desabaram mesmo depois de um “trimestre limpo”?
As ações passaram boa parte do dia na lanterna do Ibovespa depois do balanço do terceiro trimestre, mas analistas consideraram o resultado como positivo
Fred Trajano ‘banca’ decisão que desacelerou vendas: “Magalu nunca foi de crescer dando prejuízo, não tem quem nos salve se der errado”
A companhia divulgou os resultados do segundo trimestre ontem (6), com queda nas vendas puxada pela desaceleração intencional das vendas no marketplace; entenda a estratégia do CEO do Magazine Luiza
Fome no atacado: Fundo TRXF11 compra sete imóveis do Atacadão (CAFR31) por R$ 297 milhões e mantém apetite por crescimento
Com patrimônio de R$ 3,2 bilhões, o fundo imobiliário TRXF11 saltou de 56 para 74 imóveis em apenas dois meses, e agora abocanhou mais sete
A série mais longa em 28 anos: Ibovespa tem a 12ª alta seguida e o 9° recorde; dólar cai a R$ 5,3489
O principal índice da bolsa brasileira atingiu pela primeira vez nesta quinta-feira (6) o nível dos 154 mil pontos. Em mais uma máxima histórica, alcançou 154.352,25 pontos durante a manhã.
A bolsa nas eleições: as ações que devem subir com Lula 4 ou com a centro-direita na Presidência — e a carteira que ganha em qualquer cenário
Felipe Miranda, estrategista-chefe da Empiricus e sócio do BTG Pactual, fala sobre como se posicionar para as eleições de 2026 e indica uma carteira de ações capaz de trazer bons resultados em qualquer cenário
As ações para ‘evitar ser estúpido’ da gestora cujo fundo rende 8 vezes mais que o Ibovespa
Atmos Capital tem 40% da carteira de R$ 14 bilhões alocada em concessionárias de serviços públicos; veja as ações da gestora
Nasdaq bate à porta do Brasil: o que a bolsa dos ‘todo-poderosos’ dos EUA quer com as empresas daqui?
Em evento em São Paulo, representantes da bolsa norte-americana vieram tentar convencer as empresas de que abrir capital lá não é um sonho tão distante
Ibovespa volta a fazer história: sobe 1,72% e supera a marca de 153 mil pontos antes do Copom; dólar cai a R$ 5,3614
Quase toda a carteira teórica avançou nesta quarta-feira (5), com os papéis de primeira linha como carro-chefe
Itaú (ITUB4) continua o “relógio suíço” da bolsa: lucro cresce, ROE segue firme e o mercado pergunta: é hora de comprar?
Lucro em alta, rentabilidade de 23% e gestão previsível mantêm o Itaú no topo dos grandes bancos. Veja o que dizem os analistas sobre o balanço do 3T25
Depois de salto de 50% no lucro líquido no 3T25, CFO da Pague Menos (PGMN3) fala como a rede de farmácias pode mais
O Seu Dinheiro conversou com o CFO da Pague Menos, Luiz Novais, sobre os resultados do terceiro trimestre de 2025 e o que a empresa enxerga para o futuro
FII VGHF11 volta a reduzir dividendos e anuncia o menor pagamento em quase 5 anos; cotas apanham na bolsa
Desde a primeira distribuição, em abril de 2021, os dividendos anunciados neste mês estão entre os menores já pagos pelo FII
Itaú (ITUB4) perde a majestade e seis ações ganham destaque em novembro; confira o ranking das recomendações dos analistas
Após voltar ao topo do pódio da série Ação do Mês em outubro, os papéis do banco foram empurrados para o fundo do baú e, por pouco, não ficaram de fora da disputa
Petrobras (PETR4) perde o trono de empresa mais valiosa da B3. Quem é o banco que ‘roubou’ a liderança?
Pela primeira vez desde 2020, essa companhia listada na B3 assumiu a liderança do ranking de empresas com maior valor de mercado da bolsa brasileira; veja qual é
Fundo imobiliário GARE11 vende 10 imóveis, locados ao Grupo Mateus (GMAT3) e ao Grupo Pão de Açúcar (PCAR3), por R$ 485 milhões
A venda envolve propriedades locadas ao Grupo Mateus (GMAT3) e ao Grupo Pão de Açúcar (PCAR3), que pertenciam ao FII Artemis 2022
Ibovespa atinge marca inédita ao fechar acima dos 150 mil pontos; dólar cai a R$ 5,3574
Na expectativa pela decisão do Copom, o principal índice de ações da B3 segue avançando, com potencial de chegar aos 170 mil pontos, segundo a XP
