Não é só risco fiscal: por que o dólar volta a subir e se consolida acima dos R$ 5,80
Além da demora do governo em anunciar os cortes de gastos, o leve favoritismo de Trump nas eleições na próxima terça-feira ajuda a fortalecer o dólar
A moeda norte-americana segue em trajetória de alta nesta sexta-feira (1º). Por volta das 12h, o dólar à vista era negociado a R$ 5,8493, uma alta de 0,61% no dia. Só em 2024, o câmbio teve uma valorização de 20%, segundo o Tradingview.
Os operadores do mercado financeiro continuam preocupados com a evolução da dívida pública e a possibilidade de o governo federal não conseguir cumprir a meta de déficit zero em 2024.
Sobre isso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deve adiar o anúncio sobre o corte nas despesas devido a uma viagem à Europa, inserindo ainda mais ansiedade e incertezas no mercado.
O governo não fixou um prazo para o anúncio nem estimativa do impacto desse pacote, mas passou o recado de que o material já está sendo redigido e passando por análise jurídica.
Há a expectativa de uma redução da ordem de R$ 25,5 bilhões nas despesas do governo, valor que ficaria aquém dos R$ 49,5 bilhões necessários para atender às regras fiscais de 2024.
Mas não é só isso que impulsiona a moeda norte-americana hoje — e a explicação está lá fora.
Leia Também
- Bandeira vermelha de energia afeta balanço das geradoras? Confira o que esperar para o setor na cobertura exclusiva do Seu Dinheiro sobre 3T24; cadastre-se sem custos para receber
Dólar em alta: o que fortalece a moeda?
O dólar se fortalece hoje não apenas em relação ao real. O DXY, índice que compara o dólar com uma cesta de moedas fortes, operava em alta de 0,22% no início da tarde desta sexta-feira
Os analistas do mercado avaliam que a eleição norte-americana injeta incerteza nas bolsas como um todo. Isso porque Kamala Harris e Donald Trump seguem empatados dentro da margem de erro nas pesquisas eleitorais.
Com isso, a corrida pela Casa Branca só deve ter um vencedor definido após a apuração do último distrito eleitoral. Contudo, há uma percepção de que Trump seja o vitorioso na disputa, o que tem influenciado positivamente tanto o dólar quanto outros ativos de risco, como bolsas e criptomoedas.
Para além das eleições, outro fator que influencia na moeda norte-americana é a perspectiva de juros nos EUA. Por lá, o payroll impulsionou as apostas de mais um corte nas taxas na próxima reunião do Fomc, o Copom americano, que acontece na semana que vem.
Apostas após o payroll
De acordo com os dados mais recentes do departamento de trabalho, os EUA criaram 12 mil novas vagas de emprego em outubro, um número muito aquém do esperado, de 100 mil novos postos de trabalho.
Analistas internacionais avaliam que o mercado de trabalho está mais pressionado do que se imaginava, ainda que a taxa de desemprego tenha se mantido em 4,1% no mês.
Dessa forma, crescem as apostas de um novo corte de juros nos EUA, da ordem de 0,25 ponto percentual. Assim, as taxas sairiam da faixa entre 4,75% e 5,00% ao ano para 4,50% e 4,75% ao ano.
*Com informações do Estadão Conteúdo
Debandada da B3: quando a onda de saída de empresas da bolsa de valores brasileira vai acabar?
Com OPAs e programas de recompras de ações, o número de empresas e papéis disponíveis na B3 diminuiu muito no último ano. Veja o que leva as empresas a saírem da bolsa, quando esse movimento deve acabar e quais os riscos para o investidor
Medo se espalha por Wall Street depois do relatório de emprego dos EUA e nem a “toda-poderosa” Nvidia conseguiu impedir
A criação de postos de trabalho nos EUA veio bem acima do esperado pelo mercado, o que reduz chances de corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) em dezembro; bolsas saem de alta generalizada para queda em uníssono
Depois do hiato causado pelo shutdown, Payroll de setembro vem acima das expectativas e reduz chances de corte de juros em dezembro
Os Estados Unidos (EUA) criaram 119 mil vagas de emprego em setembro, segundo o relatório de payroll divulgado nesta quinta-feira (20) pelo Departamento do Trabalho
Sem medo de bolha? Nvidia (NVDC34) avança 5% e puxa Wall Street junto após resultados fortes — mas ainda há o que temer
Em pleno feriado da Consciência Negra, as bolsas lá fora vão de vento em poupa após a divulgação dos resultados da Nvidia no terceiro trimestre de 2025
Com R$ 480 milhões em CDBs do Master, Oncoclínicas (ONCO3) cai 24% na semana, apesar do aumento de capital bilionário
A companhia vive dias agitados na bolsa de valores, com reação ao balanço do terceiro trimestre, liquidação do Banco Master e aprovação da homologação do aumento de capital
Braskem (BRKM5) salta quase 10%, mas fecha com ganho de apenas 0,6%: o que explica o vai e vem das ações hoje?
Mercado reagiu a duas notícias importantes ao longo do dia, mas perdeu força no final do pregão
SPX reduz fatia na Hapvida (HAPV3) em meio a tombo de quase 50% das ações no ano
Gestora informa venda parcial da posição nas ações e mantém derivativos e operações de aluguel
Dividendos: Banco do Brasil (BBAS3) antecipa pagamento de R$ 261,6 milhões em JCP; descubra quem entra no bolo
Apesar de o BB ter terminado o terceiro trimestre com queda de 60% no lucro líquido ajustado, o banco não está deixando os acionistas passarem fome de proventos
Liquidação do Banco Master respinga no BGR B32 (BGRB11); entenda os impactos da crise no FII dono do “prédio da baleia” na Av. Faria Lima
O Banco Master, inquilino do único ativo presente no portfólio do FII, foi liquidado pelo Banco Central por conta de uma grave crise de liquidez
Janela de emissões de cotas pelos FIIs foi reaberta? O que representa o atual boom de ofertas e como escapar das ciladas
Especialistas da EQI Research, Suno Research e Nord Investimentos explicam como os cotistas podem fugir das armadilhas e aproveitar as oportunidades em meio ao boom das emissões de cotas dos fundos imobiliários
Mesmo com Ibovespa em níveis recordes, gestores ficam mais cautelosos, mostra BTG Pactual
Pesquisa com gestores aponta queda no otimismo, desconforto com valuations e realização de lucros após sequência histórica de altas do mercado brasileiro
Com quase R$ 480 milhões em CDBs do Banco Master, Oncoclínicas (ONCO3) cai mais de 10% na bolsa
As ações da companhia recuaram na bolsa depois de o BC determinar a liquidação extrajudicial do Master e a PF prender Daniel Vorcaro
Hapvida (HAPV3) lidera altas do Ibovespa após tombo da semana passada, mesmo após Safra rebaixar recomendação
Papéis mostram recuperação após desabarem mais de 40% com balanço desastroso no terceiro trimestre, mas onda de revisões de recomendações por analistas continua
Maiores quedas do Ibovespa: Rumo (RAIL3), Raízen (RAIZ4) e Cosan (CSAN3) sofrem na bolsa. O que acontece às empresas de Rubens Ometto?
Trio do grupo Cosan despenca no Ibovespa após balanços fracos e maior pressão sobre a estrutura financeira da Raízen
Os FIIs mais lucrativos do ano: shoppings e agro lideram altas que chegam a 144%
Levantamento mostra que fundos de shoppings e do agronegócio dominaram as maiores valorizações, superando com sobra o desempenho do IFIX
Gestora aposta em ações ‘esquecidas’ do Ibovespa — e faz o mesmo com empresas da Argentina
Logos Capital acumula retorno de quase 100% no ano e está confiante com sua carteira de ações
Ibovespa retoma ganhos com Petrobras (PETR4) e sobe 2% na semana; dólar cai a R$ 5,2973
Na semana, MBRF (MBRF3) liderou os ganhos do Ibovespa com alta de mais de 32%, enquanto Hapvida (HAPV3) foi a ação com pior desempenho da carteira teórica do índice, com tombo de 40%
Depois do balanço devastador da Hapvida (HAPV3) no 3T25, Bradesco BBI entra ‘na onda de revisões’ e corta preço-alvo em quase 50%
Após reduzir o preço-alvo das ações da Hapvida (HAPV3) em quase 50%, o Bradesco BBI mantém recomendação de compra, mas com viés cauteloso, diante de resultados abaixo das expectativas e pressões operacionais para o quarto trimestre
Depois de escapar da falência, Oi (OIBR3) volta a ser negociada na bolsa e chega a subir mais de 20%
Depois de a Justiça reverter a decisão que faliu a Oi atendendo um pedido do Itaú, as ações voltaram a ser negociadas na bolsa depois de 3 pregões de fora da B3
Cogna (COGN3), C&A (CEAB3), Cury (CURY3): Veja as 20 empresas que mais se valorizaram no Ibovespa neste ano
Companhias de setores como educação, construção civil e bancos fazem parte da lista de ações que mais se valorizaram desde o começo do ano