Esta ação do setor elétrico está com valuation atraente e pode pagar bons dividendos no curto prazo, segundo o Itaú BBA — e não é a Taesa (TAEE11)
Para os analistas, existe um nome no setor de energia que tem espaço para pagar dividend yield próximo dos dois dígitos: a Isa Cteep (TRPL4)

O setor elétrico caiu no gosto dos investidores que orientam a carteira em busca de retornos robustos com dividendos. No entanto, outrora vistas como as “vacas leiteiras” da bolsa, as ações de transmissão de energia estão cada vez menos atraentes para quem busca chuvas de proventos na conta, segundo o Itaú BBA.
Para os analistas, ao contrário dos anos anteriores, as transmissoras de energia — que eram historicamente os principais players de dividendos no setor — estão agora mais alavancadas como resultado de seus significativos desembolsos de capex (investimentos).
Isso provavelmente deve limitar a capacidade dessas empresas de distribuir proventos fartos no curto prazo.
Porém, existe um nome que tem espaço para pagar um dividend yield (rendimento com dividendos) próximo dos dois dígitos: a Isa Cteep (TRPL4).
O Itaú BBA revisou para cima a recomendação para as ações TRPL4, de “market perform” (neutro) para “outperform” — equivalente a compra.
Os analistas ainda fixaram um preço-alvo de R$ 31,50 para o fim de 2025, o que implica uma valorização potencial de 27,7% em relação ao último fechamento.
Leia Também
Isa Cteep (TRPL4): a favorita do Itaú BBA no setor de energia
Para os analistas, a Isa Cteep (TRPL4) atualmente é negociada a uma taxa interna de retorno (TIR) real implícita de 9,6% — o que sugere um “potencial de alta interessante dado seu negócio de risco muito baixo”, segundo o Itaú BBA.
Do lado dos dividendos, o Itaú BBA prevê um rendimento alto de “high single digit” — isto é, próximo dos 10% — no curto a médio prazo.
Nas contas do banco, o pagamento da Isa Cteep potencialmente atingirá um dividend yield de 8,7% em 2024, considerando a distribuição de 75% do lucro líquido regulatório aos acionistas — acima de seus pares no setor.
Segundo o banco, a visão mais otimista para as ações da Isa Cteep (TRPL4) reflete o resultado final da última redefinição tarifária para a concessão renovada e a maior liquidez da empresa após o follow-on para a venda da participação parcial da Eletrobras.
A tese construtiva ainda considera uma perspectiva mais otimista para investimentos orgânicos brownfield e menos em greenfield, considerando que os leilões são altamente competitivos e seu balanço patrimonial mais alavancado.
A companhia já declarou inclusive que não participará do próximo leilão de transmissão, previsto para ocorrer em 27 de setembro.
Outra ação atrai os analistas no setor — e uma ‘menos favorita’
Mas além da Isa Cteep (TRPL4), outra ação do setor de energia chama a atenção do Itaú BBA e figura na lista de recomendadas pelos analistas.
O banco manteve recomendação “outperform” para a Alupar (ALUP11), com preço-alvo de R$ 42,70 para o fim de 2025, uma alta potencial de 35,9% em relação ao fechamento anterior.
“A Alupar é nossa escolha de carry [carrego], dada sua TIR atrativa e histórico comprovado em alocação de capital, particularmente nos recentes leilões de transmissão que ocorreram em outros países latino-americanos”, afirmaram os analistas.
Para os analistas, a empresa pagará dividendos menores do que seus pares de transmissão nos próximos anos, mas continuará investimento seu fluxo de caixa em retornos decentes.
No entanto, dada a dinâmica atual do mercado em que os players de altos dividendos negociam com prêmio, o banco prevê que a Alupar negocie com desconto em relação à Taesa e à Isa Cteep.
A Alupar está sendo negociada a uma TIR implícita de 11%, acima das rivais do setor.
- Taesa e Isa Cteep ficaram de fora: o BTG Pactual selecionou as top 6 ações de energia e saneamento para investir agora.
Antes “queridinha” dos investidores com foco em dividendos, a ação da Taesa (TAEE11) continuou com recomendação “market perform” — equivalente a neutro — pelo Itaú BBA, com preço-alvo de R$ 37,50 para o fim do próximo ano, um ganho potencial de 8,2%.
“Taesa é nosso nome ‘menos preferido’ devido ao seu valuation menos atraente, apesar de um bom rendimento de dividendos.”
Nas contas dos analistas, as units TAEE11 atualmente são negociadas com um prêmio em relação aos outros dois nomes, com uma TIR implícita de 7,6%.
“Apesar da alta alavancagem esperada para os próximos anos, especialmente no curto prazo, vemos uma rápida tendência de desalavancagem pós-2026 e rendimentos de dividendos atraentes no médio a longo prazo.”
Alguém está errado: Ibovespa chega embalado ao último pregão de abril, mas hoje briga com agenda cheia em véspera de feriado
Investidores repercutem Petrobras, Santander, Weg, IBGE, Caged, PIB preliminar dos EUA e inflação de gastos com consumo dos norte-americanos
CPFL (CPFE3), Taesa (TAEE11), Embraer (EMBR3) e SLC Agrícola (SLCE3) vão distribuir quase R$ 4 bilhões em dividendos
A maior fatia é da CPFL, que pagará R$ 3,2 bilhões em proventos adicionais ainda sem data definida para pingar na conta dos acionistas
Azul (AZUL4) volta a tombar na bolsa; afinal, o que está acontecendo com a companhia aérea?
Empresa enfrenta situação crítica desde a pandemia, e resultado do follow-on, anunciado na semana passada, veio bem abaixo do esperado pelo mercado
Prio (PRIO3): banco reitera recomendação de compra e eleva preço-alvo; ações chegam a subir 6% na bolsa
Citi atualizou preço-alvo com base nos resultados projetados para o primeiro trimestre; BTG também vê ação com bons olhos
Gerdau (GGBR4) e Metalúrgica Gerdau (GOAU4) anunciam R$ 322 milhões em dividendos
Distribuição contempla ações ordinárias e ADRs; confira os detalhes
Bolsa de Metais de Londres estuda ter preços mais altos para diferenciar commodities sustentáveis
Proposta de criar prêmios de preço para metais verdes como alumínio, cobre, níquel e zinco visa incentivar práticas responsáveis e preparar o mercado para novas demandas ambientais
Tupy (TUPY3): Com 95% dos votos a distância, minoritários devem emplacar Mauro Cunha no conselho
Acionistas se movimentam para indicar Cunha ao conselho da Tupy após polêmica troca do CEO da metalúrgica
Quando o plano é não ter plano: Ibovespa parte dos 135 mil pontos pela primeira vez em 2025 em dia de novos dados sobre mercado de trabalho dos EUA
Investidores também se preparam para o relatório de produção e vendas da Petrobras e monitoram entrevista coletiva de Galípolo
Yudqs (YDUQ3) e Cogna (COGN3) vão distribuir R$ 270 milhões em dividendos; veja quem mais paga
A maior fatia dos proventos é da Yudqs, que pagará R$ 150 milhões em proventos adicionais no dia 8 de maio
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
Nova temporada de balanços vem aí; saiba o que esperar do resultado dos bancos
Quem abre as divulgações é o Santander Brasil (SANB11), nesta quarta-feira (30); analistas esperam desaceleração nos resultados ante o quarto trimestre de 2024, com impactos de um trimestre sazonalmente mais fraco e de uma nova regulamentação contábil do Banco Central
Prio (PRIO3): Conheça a ação com rendimento mais atrativo no setor de petróleo, segundo o Bradesco BBI
Destaque da Prio foi mantido pelo banco apesar da revisão para baixo do preço-alvo das ações da petroleira.
Negociação grupada: Automob (AMOB3) aprova grupamento de ações na proporção 50:1
Com a mudança na negociação de seus papéis, Automob busca reduzir a volatilidade de suas ações negociadas na Bolsa brasileira
Evasão estrangeira: Fluxo de capital externo para B3 reverte após tarifaço e já é negativo no ano
Conforme dados da B3, fluxo de capital externo no mercado brasileiro está negativo em R$ 242,979 milhões no ano.
Engie (EGIE3) distribui mais R$ 715 milhões em dividendos e total pago no ano chega a R$ 1,8 bilhão; confira os prazos
O montante anunciado agora se junta aos R$ 1,2 bilhão previamente anunciados pela companhia de energia em 2024
Smart Fit (SMFT3) entra na dieta dos investidores institucionais e é a ação preferida do varejo, diz a XP
Lojas Renner e C&A também tiveram destaque entre as escolhas, com vestuário de baixa e média renda registrando algum otimismo em relação ao primeiro trimestre
Ação da Azul (AZUL4) cai mais de 30% em 2 dias e fecha semana a R$ 1,95; saiba o que mexe com a aérea
No radar do mercado está o resultado da oferta pública de ações preferenciais (follow-on) da companhia, mais um avanço no processo de reestruturação financeira
OPA do Carrefour (CRFB3): de ‘virada’, acionistas aprovam saída da empresa da bolsa brasileira
Parecia que ia dar ruim para o Carrefour (CRFB3), mas o jogo virou. Os acionistas presentes na assembleia desta sexta-feira (25) aprovaram a conversão da empresa brasileira em subsidiária integral da matriz francesa, com a consequente saída da B3
Vale (VALE3) sem dividendos extraordinários e de olho na China: o que pode acontecer com a mineradora agora; ações caem 2%
Executivos da companhia, incluindo o CEO Gustavo Pimenta, explicam o resultado financeiro do primeiro trimestre e alertam sobre os riscos da guerra comercial entre China e EUA nos negócios da empresa
JBS (JBSS3) avança rumo à dupla listagem, na B3 e em NY; isso é bom para as ações? Saiba o que significa para a empresa e os acionistas
Próximo passo é votação da dupla listagem em assembleia marcada para 23 de maio; segundo especialistas, dividendos podem ser afetados