De promessa à beira da falência: por que as ações da fabricante alemã do ‘carro voador’ concorrente da Embraer (EMBR3) despencam mais de 50% em NY
Fundada em 2015, a Lilium já chegou a atingir US$ 7 bilhões em valor de mercado e agora corre o risco de ter suas ações suspensas na bolsa
No mundo dos negócios, o céu nem sempre é o limite. Um exemplo disso é a Lilium, empresa alemã de táxi aéreo que já chegou a valer bilhões e era considerada uma das “promessas” no setor de eVTOL (carros elétricos de decolagem e aterrissagem vertical) — cujas ações caem mais de 50% na bolsa de valores de Nova York nesta quinta-feira (24).
Por volta das 15h, as ações da empresa caíam 57%, a US$ 0,22. Pela manhã, os papéis chegaram a cair quase 63% — uma queda recorde para as ações da Lilium. No fechamento do pregão, as ações caíram 61%, a US$ 20.
A queda vertiginosa dos papéis acontece após a divulgação de que suas duas principais subsidiárias, a Lilium GmbH e a Lilium eAircraft GmbH, entrarão com pedido de insolvência nos próximos dias devido à falta de recursos para manter as operações.
Em comunicado, a Lilium informou que as subsidiárias estão “superendividadas e se tornarão incapazes de pagar dívidas nos próximos dias”.
“A administração das subsidiárias notificou à companhia que elas devem solicitar a insolvência sob a lei alemã e, ao fazê-lo, buscarão procedimentos de autoadministração”, afirmou a empresa.
Diferente da recuperação judicial, o pedido de insolvência é feito quando a empresa reconhece que não pode pagar dívidas e solicita a proteção legal, o que pode levar à liquidação dos ativos. A recuperação judicial, por outro lado, permite que a empresa se reorganize e continue operando enquanto apresenta um plano para pagar seus credores.
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Segundo a Lilium, as empresas controladas não precisarão pagar dívidas prévias após a entrada do pedido de insolvência. Os credores também estarão “proibidos de executar as hipotecas sobre quaisquer reivindicações que possam ter relação com as empresas”.
Além disso, o plano de insolvência pode levar ao fechamento das empresas e à saída da Lilium do Nasdaq Global Select Market ou à suspensão das ações da companhia.
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De promessa dos carros voadores à “penny stock”
A Lilium é uma das muitas empresas que entraram no mercado de aeronaves elétricas de decolagem e pouso vertical e atraíram a atenção de companhias aéreas e montadoras.
Fundada em 2015, na Alemanha, a empresa é fabricante do Lilium Jet, um veículo aéreo movido a eletricidade, um eVTOL semelhante ao “carro voador” da Eve, da Embraer (EMBR3).
Considerada uma promessa do setor, a empresa estreou na Nasdaq com uma capitalização de mercado superior a US$ 7 bilhões (cerca de R$ 39 bilhões). Nesta quinta-feira, no entanto, a empresa vale apenas US$ 150 milhões no mercado (cerca de R$ 856 milhões).
A empresa vem enfrentando dificuldades financeiras depois de ter um empréstimo negado pelo governo alemão no valor de 50 milhões de euros (R$ 308 milhões).
Os recursos seriam usados para a produção de uma pequena aeronave de transporte urbano movida a jatos elétricos, o Lilium Jet. O modelo de táxi aéreo está programado para entrar em operação em 2026 e pode transportar até sete pessoas, incluindo o piloto.
Além disso, a empresa também buscava financiamento do governo francês para construir uma fábrica nos Estados Unidos e expandir suas operações na França.
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*Com informações da CNBC e CNN Brasil
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