Neon, banco digital, faz demissão em massa um ano após tornar-se “unicórnio”
O corte no quadro de funcionários afetou, principalmente, as áreas de tecnologia, produtos e projetos ágeis

Depois de Nubank e C6 Bank, o banco digital Neon entrou na lista de instituições financeiras que reduziram o quadro de funcionários em meio ao cenário mais difícil para as startups.
As demissões, ocorridas nesta quarta-feira (15), afetaram cerca de 9% da força total de trabalho, conforme o Seu Dinheiro apurou. Ou seja, ao menos 210 profissionais foram desligados do banco digital, com base no número de funcionários informado pela empresa na página do LinkedIn. A Neon, porém, não divulgou o número oficial de demissões.
De acordo com os ex-funcionários afetados, os cortes aconteceram, principalmente, nas áreas de tecnologia, produtos e projetos ágeis (Agile Master), em todos os níveis de senioridade, incluindo profissionais com menos de um ano de casa.
Fundada em 2016, a fintech Neon se tornou um "unicórnio" – como são conhecidas as startup avaliadas em mais de US$ 1 bilhão – em fevereiro do ano passado, com um aporte em série D de US$ 300 milhões (R$ 1,6 bilhão na cotação da época), realizado pelo banco espanhol BBVA.
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O que diz a Neon?
Em nota enviada ao Seu Dinheiro, a Neon afirmou que o corte no quadro de pessoal foi "um ajuste necessário para fazer frente aos desafios macroeconômicos" e que as demissões ocorreram com base nos "ciclos de avaliação de performance".
Confira o posicionamento do banco digital na íntegra:
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"A Neon fez ajustes necessários ao seu quadro de colaboradores como forma de fazer frente aos desafios macroeconômicos deste ano.
Com base nos ciclos de avaliação de performance recorrentes e despriorização de algumas iniciativas, o movimento foi difícil, mas fundamental para preservar o que nossa eficiência operacional exige: manter a sustentabilidade do negócio sem onerar o cliente final.
Seguimos confiantes em nosso time e reiteramos nosso compromisso em promover caminhos financeiros mais simples e justos ao brasileiro trabalhador."
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Demissões nas fintechs
Com a continuidade da crise econômica, o início de 2023 tem sido marcado por demissões nas fintechs e empresas de tecnologia.
No final de janeiro, o Nubank anunciou o encerramento da área de assessoria de investimentos, que resultou na demissão de 40 funcionários.
E, na semana passada, o C6 Bank realizou uma reestruturação na companhia, devido a uma mudança de foco nos investimentos, que também levou ao "enxugamento" do quadro de funcionários. O número de profissionais afetados não foi divulgado pelo banco digital mas, segundo o portal Layoffs Brasil, o corte atingiu cerca de 500 pessoas, principalmente nas áreas de tecnologia, design, recursos humanos e produtos.
*Matéria atualizada às 15h55, no mesmo dia da publicação, para inclusão de posicionamento da Neon.
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