O C6 Bank é a mais nova instituição financeira integrante da lista de demissões. O banco confirmou que os desligamentos aconteceram nesta segunda-feira (6), mas não divulgou o número de profissionais afetados.
Mas, segundo o portal Layoffs Brasil — que faz o agrupamento de demissões em startups e instituições financeiras —, o corte atingiu cerca de 500 pessoas, principalmente nas áreas de tecnologia, design, recursos humanos e produtos.
O Seu Dinheiro entrou em contato com a assessoria do C6 Bank, que afirmou que o corte no quadro de funcionários trata-se de "uma movimentação operacional normal" por mudança de foco dos investimentos — ou seja, o banco deve aprimorar as operações em experiência dos usuários em detrimento do desenvolvimento de produtos.
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O pronunciamento do C6 Bank:
Por fim, o banco digital disse que deve continuar contratando, sem previsão de congelamento de vagas.
Confira a nota na íntegra:
"O C6 Bank permanece com 400 vagas abertas e deve encerrar 2023 com 800 contratações. O número de novos funcionários neste ano superará em centenas de posições o número de profissionais desligados.
Nos próximos meses, o grupo ocupará dois novos escritórios na região dos Jardins, em São Paulo, para poder acomodar seus colaboradores.
Como é praxe nas empresas que buscam o melhor nível de eficiência nos mercados em que estão inseridas, o grupo avalia periodicamente a produtividade das equipes e, quando necessário, faz readequações de cargos e profissionais, bem como adequações de suas estruturas ao momento do negócio."
Dia das demissões?
Nesta segunda-feira (6), a startup de logística Loggi também "enxugou" o quadro de funcionários. A companhia demitiu 7% da força de trabalho, o que corresponde a um desligamento de, ao menos, 210 pessoas, em todos os níveis de senioridade.
E, o C6 Bank não é o único banco digital nessa 'longa' lista de demissões. Na semana passada, o Nubank desligou cerca de 40 pessoas, como consequência do encerramento das atividades da área de Assessoria de Investimentos.