PicPay será o novo banco dos clientes do Original; entenda a mudança e como vai ficar a conta digital
PicPay vai ficar entre os três maiores bancos digitais do País após assumir as contas do Original, com 35 milhões de clientes ativos mensais

Os clientes do PicPay ganharão a "companhia" de mais 2,5 milhões correntistas do Banco Original. A mudança faz parte de uma reorganização da J&F Participações, a holding da família Batista — também donos da JBS.
Com a mudança o PicPay vai incorporar a carteira de clientes de varejo do Banco Original — o que coloca o banco digital entre os três maiores do País, com 35 milhões de clientes ativos mensais.
O Original continuará operando com empresas de médio e grande porte e com o segmento agrícola.
A mudança começou a ser comunicada aos clientes na quinta-feira (15), e deve estar completamente implementada em julho. Segundo o PicPay, os clientes do Original continuarão com os mesmos produtos, limites, programas de pontuação e funcionalidades.
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PicPay e Original: cada um no seu quadrado
"Começamos, lá atrás, dois negócios do zero, praticamente. O grande diferencial do PicPay foi que ele conseguiu uma base de usuários muito grande", diz o presidente da J&F Participações, José Antônio Batista, membro da família controladora da holding.
Batista, que comandou o PicPay entre 2020 e 2022, assumiu a holding no ano passado. Na plataforma, foi substituído por Eduardo Chedid, que passou anteriormente por empresas como a bandeira de cartões Elo e a credenciadora Cielo. O Original é comandado por Luiz Meneguetti, veterano com quatro décadas de mercado.
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Segundo ele, as empresas ganham em eficiência com a mudança, dado que cada uma ficará focada no segmento em que é mais forte.
O movimento aconteceu de forma gradual ao longo do último ano, com a migração da licença bancária do antigo Banco Original do Agronegócio para o PicPay, bem como da DTVM Liga Invest e da sociedade de empréstimo entre pessoas Crednovo.
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PicPay no lucro
No último trimestre de 2022, o PicPay chegou ao azul, com lucro um ano e meio antes do esperado. O Original, por sua vez, teve prejuízo em 2022, afetado pela piora da inadimplência observada no mercado. Desde então, o banco aumentou o rigor.
"De agosto, setembro do ano passado para cá, todas as safras vêm positivas", diz Batista. Segundo o grupo, as operações com que o banco ficará agora são lucrativas há sete anos. O Original surgiu em 2011.
Na reorganização, o PicPay vai passar a emitir os cartões de crédito, atividade que antes cabia ao Original. Entretanto, não mudará a estratégia principal no crédito, que é a distribuição de produtos de outros bancos, que ficam com o risco.
"A estratégia de ser um marketplace (shopping virtual) financeiro continua. Alguns produtos, como o cartão de crédito, decidimos fazer nós mesmos", afirma Eduardo Chedid, presidente do PicPay. Essa estratégia será equilibrada com a de aumentar a participação de produtos garantidos, como o consignado, em que o PicPay estreou neste ano após comprar a fintech BX Blue.
No pódio
Nos últimos dois anos, com a alta de juros no Brasil e no mundo, alguns bancos digitais tiveram de pisar no freio, e algumas marcas deixaram de existir, como o Bitz, do Bradesco, ou saíram do mercado de pessoas físicas, como o BS2. O PicPay agora dobra a aposta, e a J&F considera estar bem posicionada.
"Eu tenho certeza que nós estamos (entre os campeões do mercado), pela base de usuários que estamos tendo e pelos resultados que estamos atingindo", diz Batista. Ele acredita que não haverá apenas um vencedor nessa briga, mas que não serão muitos. "Serão três ou quatro, e um deles é o PicPay."
Nascido em 2012, o PicPay virou quase sinônimo de carteira digital, modelo que é a ponta de lança da digitalização dos serviços bancários na Ásia, associado, por lá, a grandes conglomerados de tecnologia, como o Alibaba. Em 2015, via Original, a J&F entrou no negócio.
O surgimento do Pix, em 2020, bagunçou esse modelo no Brasil, em um momento em que outras empresas começavam a reproduzi-lo pelo sucesso junto a clientes da base da pirâmide.
O PicPay então buscou a diversificação: focou na distribuição de crédito e em áreas como um shopping virtual (marketplace). Hoje, estima que 25% dos clientes o tenham como o relacionamento financeiro principal, ou seja, vejam nele a primeira opção para receber dinheiro, investir ou fazer compras.
A diversificação do negócio aumentou a concorrência em potencial, mesmo com o arrefecimento de antigos rivais diretos, mas Chedid afirma que o PicPay tem a vantagem de ter chegado antes. "É difícil imaginar que hoje, uma fintech vai começar e vai conseguir atingir 40 milhões de clientes."
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