O céu é o limite para o Banco do Brasil (BBAS3)? Analistas esperam novo aumento do lucro no 1T23
Estatal publica resultados dos primeiros três meses do ano nesta segunda-feira; saiba o que esperar
Depois de entregar um lucro recorde de R$ 31,8 bilhões em 2022, será que existe espaço para o Banco do Brasil crescer ainda mais? Para analistas, a resposta é sim, e isso deve se confirmar já no primeiro trimestre de 2023.
O banco publica seus resultados nesta segunda-feira (15), depois do fechamento da bolsa, e a expectativa é que o lucro venha 27% maior do que no mesmo período de 2022, atingindo R$ 8,4 bilhões.
Caso o número se confirme, o BB ficará em "empate técnico" com o Itaú Unibanco no ranking dos maiores lucros dos bancos no primeiro trimestre.
"No nosso modelo, temos o BB com um lucro líquido de R$ 8 bilhões. Mas os resultados devem ser mais fortes que isso, próximos a R$ 8,5 bilhões. Se isso se confirmar, será, mais uma vez, o maior lucro no nosso universo de cobertura, acima do Itaú", escreveram os analistas do BTG Pactual.
A estimativa do mercado para o lucro representa uma queda de 7% em relação ao período anterior, mas nada para se preocupar. Os três primeiros meses do ano costumam ser mais fracos para o BB devido a metas internas de vendas semestrais, o que tradicionalmente faz o segundo e o quarto trimestres do ano apresentarem resultados mais fortes.
Por isso, se o BB entregar o lucro estimado pelos analistas no primeiro trimestre, os resultados do restante do ano devem vir ainda mais robustos. Lembrando que a projeção do próprio banco para 2023 é de um lucro entre R$ 33 e R$ 37 bilhões.
Leia Também
O número deve vir acompanhado de um retorno sobre o patrimônio líquido igualmente potente. No total do ano passado, o índice ficou em 21,1%, o maior dentre os grandes bancos. O Goldman Sachs projeta a manutenção do índice nos três primeiros meses de 2023.
Inadimplência no Banco do Brasil
Enquanto seus pares privados sofrem com o aumento da inadimplência a cada trimestre, o BB vem se mostrando resiliente à deterioração do crédito no País.
O grande trunfo está no mix da carteira, composta majoritariamente por pessoa jurídica e agronegócio, segmentos mais resistentes às intempéries da economia.
Para o primeiro trimestre, os analistas esperam por uma leve piora nas dívidas vencidas há mais de 90 dias, mas o índice deve permanecer abaixo da média do sistema financeiro.
Atenção com Americanas
Um ponto de atenção é o caso Americanas, uma vez que o BB provisionou apenas metade da sua exposição à varejista no balanço do quarto trimestre.
Dos grandes bancos brasileiros, o BB é o menor credor da varejista, com R$ 1,3 bilhão. Desse montante, a instituição decidiu provisionar R$ 788 milhões no quarto trimestre do ano passado, o que corresponde a 50% da exposição.
Portanto, algum impacto adicional pode vir caso o banco decida provisionar a outra metade do crédito no balanço do primeiro trimestre.
Recomendações para BBAS3
Com o Banco do Brasil vivendo um verdadeiro céu de brigadeiro, as recomendações para as ações são, basicamente, de compra.
Em 12 meses, a ação do Banco do Brasil (BBAS3) acumula alta de quase 50%, o que é um verdadeiro ponto fora da curva se comparado com seus concorrentes. O Santander e o Bradesco, por exemplo, apresentam queda no mesmo período, enquanto o Itaú sobe cerca de 15%.
Considerando o preço de fechamento da última sexta-feira (12), os papéis ainda teriam potencial de subir até 40%, segundo alguns analistas. Confira abaixo as recomendações que o Seu Dinheiro teve acesso:
| ANALISTA | RECOMENDAÇÃO BBAS3 | PREÇO-ALVO |
| ITAÚ BBA | COMPRA | R$ 48 |
| GOLDMAN SACHS | COMPRA | R$ 50 |
| BTG PACTUAL | COMPRA | R$ 56 |
| SAFRA | COMPRA | R$ 58 |
| XP | COMPRA | R$ 61 |
| SANTANDER | COMPRA | R$ 62 |
O alinhamento dos astros para a Copasa (CSMG3): revisão tarifária, plano de investimento bilionário e privatização dão gás às ações
Empresa passa por virada estratégica importante, que anima o mercado para a privatização, prevista para 2026
B3 (B3SA3) e Mills (MILS3) pagam mais de R$ 2 bilhões em dividendos e JCP; confira prazos e condições
Dona da bolsa brasileira anunciou R$ 415 milhões em JCP e R$ 1,5 bilhão em dividendos complementares, enquanto a Mills aprovou dividendos extraordinários de R$ 150 milhões
2026 será o ano do Banco do Brasil (BBAS3)? Safra diz o que esperar e o que fazer com as ações
O Safra estabeleceu preço-alvo de R$ 25 para as ações, o que representa um potencial de valorização de 17%
Hasta la vista! Itaú (ITUB4) vende ativos na Colômbia e no Panamá; entenda o plano por trás da decisão
Itaú transfere trilhões em ativos ao Banco de Bogotá e reforça foco em clientes corporativos; confira os detalhes da operação
Virada de jogo para a Cosan (CSAN3)? BTG vê espaço para ação dobrar de valor; entenda os motivos
Depois de um ano complicado, a holding entra em 2026 com portfólio diversificado e estrutura de capital equilibrada. Analistas do BTG Pactual apostam em alta de 93% para CSAN3
Atraso na entrega: empreendedores relatam impacto da greve dos Correios às vésperas do Natal
Comunicação clara com clientes e diversificação de meios de entregas são estratégias usadas pelos negócios
AUAU3: planos da Petz (PETZ3) para depois da fusão com a Cobasi incluem novo ticker; confira os detalhes
Operação será concluída em janeiro, com Paulo Nassar no comando e Sergio Zimerman na presidência do conselho
IPO no horizonte: Aegea protocola pedido para alterar registro na CVM; entenda a mudança
A gigante do saneamento solicitou a migração para a categoria A da CVM, passo que abre caminho para uma possível oferta pública inicial
Nelson Tanure cogita vender participação na Alliança (ALLR3) em meio a processo sancionador da CVM; ações disparam na B3
Empresa de saúde contratou assessor financeiro para estudar reorganização e possíveis mudanças no controle; o que está em discussão?
Pílula emagrecedora vem aí? Investidores esperam que sim e promovem milagre natalino em ações de farmacêutica
Papéis dispararam 9% em Nova York após agência reguladora aprovar a primeira pílula de GLP-1 da Novo Nordisk
AZUL4 dá adeus ao pregão da B3 e aérea passa ter novo ticker a partir de hoje; Azul lança oferta bilionária que troca dívidas por ações
Aérea pede registro de oferta que transforma dívida em capital e altera a negociação dos papéis na bolsa; veja o que muda
Hapvida (HAPV3) prepara ‘dança das cadeiras’ com saída de CEO após 24 anos para tentar reverter tombo de 56% nas ações em 2025
Mudanças estratégicas e plano de sucessão gerencial será implementado ao longo de 2026; veja quem assume o cargo de CEO
Magazine Luiza (MGLU3) vai dar ações de graça? Como ter direito ao “presente de Natal” da varejista
Acionistas com posição até 29 de dezembro terão direito a novas ações da varejista. Entenda como funciona a operação
Tupy (TUPY3) azeda na bolsa após indicação de ministro de Lula gerar ira de conselheiro. Será mais um ano para esquecer?
A indicação do ministro da Defesa para o conselho do grupo não foi bem recebida por membros do colegiado; entenda
Santander (SANB11), Raia Drogasil (RADL3), Iguatemi (IGTI11) e outras gigantes distribuem mais de R$ 2,3 bilhões em JCP e dividendos
Santander, Raia Drogasil, JHSF, JSL, Iguatemi e Multiplan somam cerca de R$ 2,3 bilhões em proventos, com pagamentos previstos para 2025 e 2026
Eztec (EZTC3) renova gestão e anuncia projeto milionário em São Paulo
Silvio Ernesto Zarzur assume nova função na diretoria enquanto a companhia lança projeto de R$ 102 milhões no bairro da Mooca
Dois bancos para lucrar em 2026: BTG Pactual revela dupla de ações que pode saltar 30% nos próximos meses
Para os analistas, o segmento de pequenos e médios bancos concentra oportunidades interessantes, mas também armadilhas de valor; veja as recomendações
Quase 170% em 2025: Ação de banco “fora do radar” quase triplica na bolsa e BTG vê espaço para mais
Alta das ações em 2025 não encerrou a tese: analistas revelam por que ainda vale a pena comprar PINE4 na bolsa
Tchau, B3! Neogrid (NGRD3) pode sair da bolsa com OPA do Grupo Hindiana
Holding protocolou oferta pública de aquisição na CVM para assumir controle da Neogrid e cancelar seu registro de companhia aberta
A reorganização societária da Suzano (SUZB3) que vai redesenhar o capital e estabelecer novas regras de governança
Companhia aposta em alinhamento de grupos familiares e voto em bloco para consolidar estratégia de longo prazo
