Nubank (NUBR33), Pagseguro (PAGS34) e Inter (INBR32) no radar: O que acontece com as ações das fintechs brasileiras após a falência do SVB?
O temor generalizado de uma crise bancária pressiona as ações do Nubank e outras fintechs por por dois motivos — o primeiro é a possível reação em cadeia no sistema financeiro e o segundo é a eventual perda de recursos com a quebra da instituição americana.
O mercado financeiro global, que ainda tem as memórias da crise de 2008 bem vívidas na cabeça, acordou com um novo temor — o de que os bancos americanos entrem em uma crise financeira irreversível e que muitas empresas sejam afetadas pela tabela.
Tudo começou com a falência do banco americano Silicon Valley Bank (SVB), conhecido por atender diversas empresas da área de tecnologia e fintechs, uma vez que diversos fundos de venture capital utilizavam contas do banco para promover os seus investimentos.
Com o boom das empresas techs e fintechs dos últimos anos no Brasil, não demorou para que especialistas e investidores começassem a imaginar o possível impacto da quebra do banco para empresas brasileiras.
No fim de semana, a Bloomberg Línea apurou que algumas instituições locais não haviam conseguido retirar seus recursos da instituição em tempo hábil, com empresas acumulando mais de US$ 10 milhões parados no banco — valor superior ao limite de US$ 250 mil por cliente coberto pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) dos Estados Unidos (FDIC).
Ainda no fim de semana, o Nubank negou que tenha exposição ao banco. Já nesta segunda-feira (13), foi a vez do Pagbank, Inter e do C6 emitirem comunicados semelhantes, desmentindo qualquer tipo de relacionamento entre as instituições.
O temor generalizado, no entanto, segue pressionando as empresas por dois motivos — o primeiro é a possível reação em cadeia no sistema financeiro e o segundo é a eventual perda de recursos com a quebra da instituição americana.
Leia Também
Assim, o dia começou com os olhos do mercado local voltados para os papéis das fintechs listadas em Nova York.
O Nubank (NUBR33) chegou a abrir o dia em queda superior a 5%, mas reverteu o movimento e agora sobe 4,12%. As ações do Pagseguro (PAGS34) sobem 0,82%. O Banco Inter, no entanto, não escapou da cautela generalizada e tomba 4,80%. Acompanhe a nossa cobertura completa de mercados.
A falência do SVB
O SVB sofreu uma corrida para saque de fundos nos últimos dias, depois que anunciou um plano de aumento de capital para cobrir um rombo de quase US$ 2 bilhões após a venda de títulos com prejuízo. Os papéis de renda fixa vêm passando por uma forte desvalorização nos Estados Unidos devido à escalada dos juros.
O pedido de resgate feito por clientes precipitou a falência do banco, dada a sua incapacidade de honrar todos os saques de uma vez.
Segundo apuração do Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Estadão, startups brasileiras que tinham reservas no SVB começaram a pedir resgate ainda na quinta-feira (09), mas conforme mostrou a Bloomberg Línea, nem todas conseguiram receber.
Apenas dois dias após a crise no SVB se tornar pública, arrastando os preços de suas próprias ações e dos papéis de todo o setor bancário nas bolsas americanas, a FDIC decretou sua falência, temendo risco de contágio no sistema financeiro.
CVM questiona sigilo na recuperação judicial da Ambipar (AMBP3) e pede acesso aos documentos enviados à Justiça
Autarquia alega que ter acesso a essas informações é essencial para uma avaliação crítica de todos os interessados na recuperação — credores, investidores e o próprio regulador
A Vale (VALE3) pode mais: Safra sobe preço-alvo das ações e diz que dividendo bilionário está mais perto do que nunca
Segundo os analistas, a mineradora segue negociada com desconto em relação às concorrentes globais, e ainda pode apresentar resultados mais fortes daqui para frente
“Quem apostar contra a Petrobras (PETR4) vai perder”, diz a presidente da estatal. Mas o mercado também pensa assim?
A resposta dos analistas para essa pergunta não é um consenso; saiba o que está por vir e o que fazer com o papel depois dos resultados robustos do terceiro trimestre de 2025
Sequência do game mais vendido de todos os tempos é adiada de novo — e o medo do fracasso é um dos motivos
Com fracasso do Cyberpunk 2077 como referência, estúdio responsável pelo GTA 6 opta por ganhar tempo para alcançar o nível de qualidade esperado
Embraer (EMBJ3) está descontada na bolsa, e JP Morgan eleva preço-alvo para potencial de alta de até 42%
O JP Morgan atualizou suas estimativas para a ação da Embraer (EMBJ3) para R$ 108 ao final de dezembro de 2026. A nova projeção não está tão distante da anterior, de R$ 107 por ação, mas representa uma alta de até 27%. Incluindo a divisão EVE, subsidiária de veículos elétricos de pouso vertical, os chamados […]
Laranjinha vs. Roxinho na Black Friday: Inter (INBR32) turbina crédito e cashback enquanto Nubank (ROXO34) aposta em viagens
Inter libera mais de R$ 1 bilhão para ampliar poder de compra no mês de novembro; Nubank Ultravioleta reforça benefícios no Nu Viagens
Cemig (CMIG4) vira ‘moeda de troca’ de Zema para abater dívidas do Estado e destravar privatização
O governador oferta a participação na elétrica para reduzir a dívida de MG; plano só avançaria com luz verde da assembleia para o novo modelo societário
Petrobras (PETR4) ignora projeção, tem lucro 2,7% maior no 3T25 e ainda pagará R$ 12,6 bilhões em dividendos
Nos cálculos dos analistas ouvidos pela Bloomberg, haveria uma queda do lucro entre julho e setembro, e os proventos viriam na casa dos R$ 10 bilhões
Banco ABC Brasil (ABCB4) quer romper o teto histórico de rentabilidade e superar os 15% de ROE: “nunca estamos satisfeitos”, diz diretor
Mesmo com ROE de 15,5%, o diretor financeiro, Ricardo Moura, afirma que está “insatisfeito” e mapeia as alavancas para entregar retornos maiores
Magazine Luiza (MGLU3) tem lucro quase 70% menor no 3T25 e CFO culpa a Selic: “ainda não estamos imunes”
A varejista registrou lucro líquido ajustado de R$ 21 milhões entre julho e setembro; executivo coloca o desempenho do período na conta dos juros elevados
“Estamos vivendo um filme de evolução”, diz CFO da Espaçolaser (ESPA3). Receita e Ebitda crescem, mas 3T25 ainda é de prejuízo
A rede de depilação fechou o trimestre no vermelho, mas o diretor Fabio Itikawa vê 2025 como um ano de reconstrução: menos dívida, mais caixa e expansão apoiada em franquias
Cogna (COGN3) acerta na lição de casa no 3T25 e atinge menor alavancagem em 7 anos; veja os destaques do balanço
A companhia atribui o resultado positivo do terceiro trimestre ao crescimento e desempenho sólido das três unidades de negócios da empresa: a Kroton, a Vasta e a Saber
Axia (ELET3): após o anúncio de R$ 4,3 bilhões em dividendos, ainda vale comprar a ação da antiga Eletrobras?
Bancos consideraram sólido o desempenho da companhia no terceiro trimestre, mas um deles alerta para a perda de valor do papel; saiba o que fazer agora
Adeus home office: Nubank (ROXO34) volta ao escritório por “custos invisíveis”; funcionários terão tempo para se adaptar ao híbrido
O Nubank se une a diversas empresas que estão chamando os funcionários de volta para os escritórios
Minerva (BEEF3) tem receita líquida e Ebitda recordes no 3T25, mas ações desabam na bolsa. Por que o mercado torce o nariz para o balanço?
Segundo o BTG Pactual, com um trimestre recorde para a Minerva, o que fica na cabeça dos investidores é: o quão sustentável é esse desempenho?
Rede D’Or (RDOR3) brilha com lucro 20% acima das expectativas, ação é a maior alta da bolsa hoje e ainda pode subir mais
No segmento hospitalar, a empresa vem conseguindo manter uma alta taxa de ocupação dos leitos, mesmo com expansão
Vai caber tudo isso na Raposo Tavares? Maior empreendimento imobiliário do Brasil prepara “cidade própria”, mas especialistas alertam para riscos
Reserva Raposo prevê 22 mil moradias e até 80 mil moradores até 2030; especialistas alertam para mobilidade, infraestrutura e risco de sobrecarga urbana
iPhone, iPad, MacBook e mais: Black Friday da iPlace tem produtos da Apple com até 70% de desconto, mas nem tudo vale a pena
Rede autorizada Apple anuncia descontos em iPhones, MacBooks, iPads e acessórios, mas valores finais ainda exigem avaliação de custo-benefício
Banco ABC Brasil (ABCB4) corta guidance e adota tom mais cauteloso para 2025, mesmo com lucro e rentabilidade em alta no 3T25
O banco entregou mais um trimestre previsível, mas decidiu ajustar as metas para o ano; veja os principais números do resultado
O melhor está por vir para a Petrobras (PETR4)? Balanço do 3T25 pode mostrar que dividendo de mais de R$ 10 bilhões é apenas o começo
A produção de petróleo da estatal deve seguir subindo, de acordo com bancos e corretoras, abrindo caminho para novas distribuições robustas de proventos aos acionistas