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Ana Carolina Neira
Ana Carolina Neira
Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero com especialização em Macroeconomia e Finanças (FGV) e pós-graduação em Mercado Financeiro e de Capitais (PUC-Minas). Com passagens pelo portal R7, revista IstoÉ e os jornais DCI, Agora SP (Grupo Folha), Estadão e Valor Econômico, também trabalhou na comunicação estratégica de gestoras do mercado financeiro.
TRAJETÓRIA DE ASCENSÃO

O ingrediente secreto da MasterSense para crescer 40% em um ano e se expandir pelo Brasil e América Latina

Hoje, a MasterSense também está presente em países vizinhos como Colômbia, México, Chile, Bolívia, Guatemala e Uruguai

Ana Carolina Neira
Ana Carolina Neira
13 de abril de 2023
13:04 - atualizado às 18:31
Produção industrial
Produção industrial - Imagem: shutterstock

Compreender o que a MasterSense faz requer um pouco de imaginação — afinal, ela não está tentando vender um item de beleza que promete acabar com rugas ou uma peça de roupa, mas sim ingredientes e aromas para a indústria de alimentos. De fato, um pouco abstrato; ainda mais quando levamos em conta  sua rápida expansão pelo Brasil e América Latina.

"Não estou vendendo um sapato, mas um pozinho branco que vai num alimento", brinca Tiago Pusas, vice-presidente da companhia, em entrevista ao Seu Dinheiro.

E nessa tentativa de vender o tal "pó mágico" — na prática, ela fornece para a indústria —, a MasterSense faturou cerca de R$ 240 milhões apenas em 2022, um salto de 41% na comparação com o ano anterior. O plano para os próximos anos é seguir acelerando e com presença em praticamente todos os nossos países vizinhos.

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Hoje, há escritórios na Colômbia e no México, além de outros mais recentes no Chile, na Bolívia, na Guatemala e no Uruguai. Com isso, 25% do faturamento da companhia já vem de fora do Brasil.

Para este ano, a ambição é elevar a receita em pelo menos 31% e atingir US$ 60 milhões (cerca de R$ 300 milhões, no câmbio atual), com forte impulso das operações internacionais.

Como a MasterSense cresceu

Criada em 2005 em Jundiaí (São Paulo), a MasterSense aproveitou-se da resiliência de seu setor de atuação: alimentação, afinal, é um segmento de primeira necessidade — ninguém deixa de comer, por mais adverso que esteja o cenário econômico; ao mesmo tempo, novos hábitos vão sendo adotados. 

Um bom exemplo é a onda de alimentação mais saudável surgida durante  a pandemia: segundo os executivos da empresa, houve uma alta na procura por itens como barras e bebidas proteicas, por exemplo — dois alimentos que podem contar com ingredientes fornecidos pela MasterSense. 

Também é possível citar os a alimentos à base de plantas, que contam com ingredientes como proteína de ervilha e colágeno — é aqui que a companhia entra com seus ingredientes nada visíveis ao consumidor.

Apesar de dificuldades como a alta dos juros e da inflação, que castigam tanto os consumidores quanto as empresas, Pusas e Gustavo Assis —  o presidente da companhia — aproveitaram o momento de crise para solucionar outras dores de seus clientes.

Afinal, se não dava para investir em algo grandioso, era preciso pelo menos continuar oferecendo o melhor produto possível na gôndola do supermercado, a fim de sustentar o negócio.

"Sabemos que abrir uma fábrica nova tem a ver com linha crédito, que hoje está escassa, tem relação com ter dinheiro disponível em caixa. E numa crise isso vai ficar parado mesmo. Mas, apesar disso, o empresário precisa vender e trazer coisas novas para o consumidor, é nessa parte que entramos", explica o vice-presidente. Pode ser um ingrediente novo ou algo que reduza o custo de produção, por exemplo.

De olho em novas possibilidades

Também na esteira da mudança de hábitos da pandemia, a MasterSense observou que já não adiantava mais vender apenas para seus clientes de sempre — essencialmente pequenas e médias empresas —, mas também olhar para as oportunidades de venda direta ao consumidor  que vinham surgindo.

Um bom exemplo são as pessoas que, confinadas em casa e sofrendo com a crise econômica, passaram a vender produtos para fora, como bolos de pote ou ovos de Páscoa artesanais.

"Essa ideia desafiou nosso modelo tradicional de fazer negócios, especialmente para dar acesso para esse novo tipo de cliente", diz o CEO Gustavo Assis.

Foi assim que começou o processo de aprimorar o e-commerce da MasterSense, capaz de fornecer seus produtos diretamente aos microempreendedores.

"Isso é um aprendizado diário, em que tentamos levar nosso conhecimento de vender para a indústria nessa experiência de lidar direto com o consumidor", afirma.

Para o futuro, a MasterSense também pensa em explorar outros segmentos não muito distantes, como o setor farmacêutico e de produtos para animais de estimação como fontes alternativas de receitas. Tais projetos podem incluir fornecer componentes para ração para cachorros ou de nutrição esportiva.

Veja também: Por que as ações do Carrefour (CRFB3) caem após receber R$ 1 bi de volta pela compra do BIG?

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