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TERMINOU EM PIZZA?

CPI da Americanas (AMER3) acaba sem apontar os culpados por rombo bilionário, apesar de relator admitir possível participação de diretoria

Relator disse não haver provas suficientes para indiciar executivos envolvidos nas irregularidades no balanço que mascarou o rombo na empresa

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26 de setembro de 2023
20:46 - atualizado às 9:48
Fachada de loja da Americanas (AMER3)
Fachada de loja da Americanas (AMER3). - Imagem: Divulgação

Ainda não é dessa vez que os responsáveis pela fraude bilionária na Americanas (AMER3) vão ser conhecidos e responder pelo crime, já que a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigava o caso chegou ao fim nesta terça-feira (26) sem indiciar os possíveis culpados.

Parte dos parlamentares que compunham a CPI apontou uma “blindagem” ao trio de controladores da empresa (Carlos Alberto da Veiga Sicupira, Jorge Paulo Lemann e Marcel Hermann Telles). O relatório final foi aprovado por 18 votos contra 8 contrários.

Apesar de reconhecer a possível participação da cúpula da empresa, o relator, o deputado federal Carlos Chiodini (MDB-SC), disse não haver provas suficientes para indiciar os responsáveis pelas irregularidades no balanço contábil que mascararam o rombo bilionário.

“Não tem comprovação e não deu tempo para sermos inquisidores, fazer papel de polícia, juiz e promotor”, disse. “Não tenho a coragem de acusar pessoas antes das investigações, a cada dia saem novos fatos”, reiterou o parlamentar.

Para o deputado Mendonça Filho (União-PE), a opção do relator foi no sentido de “preservação da empresa e manutenção dos empregos” e de que investigações sejam concluídas pela Justiça. 

Em sua opinião, “não há nada que implique diretamente os acionistas de referência”.

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Na mesma linha, o deputado Alberto Mourão (MDB-SP) acredita que o colegiado ficou “sem instrumentos para aprofundar as investigações”, inviabilizando o indiciamento de suspeitos pela fraude.

Mourão observou que executivos estratégicos do conselho administrativo e fiscal não foram ouvidos pelo colegiado.

CPI das Americanas: trio controlador foi blindado?

Por outro lado, a deputada Fernanda Melchionna (Psol-RS) lamentou o desfecho dos trabalhos da CPI que, segundo ela, foi uma “tentativa de blindar” grandes acionistas e bancos implicados na fraude. 

“O mercado de capitais sofreu a maior corrupção de sua história promovida por aqueles que não só deveriam estar indiciados no relatório, deveriam estar presos”, concluiu a parlamentar. 

Melchionna havia apresentado voto em separado ao texto inicial de Chiodini, divulgado na última reunião, para responsabilizar os três principais acionistas da Americanas, os quais não foram ouvidos pela comissão.

Mesmo após ter acesso à carta de Miguel Gutierrez, ex-CEO da empresa, que apontava envolvimento do trio de acionistas na fraude, Chiodini optou por não ouvi-los antes de encerrar as investigações da CPI.

O deputado João Carlos Bacelar (PL-BA) chamou o texto de “relatório da blindagem”. “Estamos acabando hoje lamentavelmente essa CPI com a blindagem que tirou a condição dos membros da comissão de ouvir essa turma que assaltou o Brasil”, disse.

Em seu parecer, Chiodini ainda sugeriu quatro projetos de lei para combater crimes na gestão de empresas e aprimorar a fiscalização do mercado de capitais. 

Em uma das propostas, é criado o crime de infidelidade patrimonial com pena de reclusão de um a cinco anos, além de multa, para quem causar dano ao patrimônio de terceiros sob sua responsabilidade.

A DINHEIRISTA – Crise nas Casas Bahia: Estou perdendo rios de dinheiro com ações VIIA3 (que viraram BHIA3). E agora?

Briga sobre rombo da Americanas continua na Justiça

Embora a CPI, não tenha chegado a uma conclusão, a busca por culpados e a briga entre os envolvidos no caso do rombo de R$ 20 bilhões na Americanas deve continuar na Justiça, com uma série de processos envolvendo bancos credores, ex-executivos e a companhia.

Recentemente, a Americanas aumentou o tom das acusações contra o ex-CEO Miguel Gutierrez, após o executivo afirmar que Carlos Alberto Sicupira, um dos acionistas de referência, e Paulo Lemann, filho do bilionário Jorge Paulo Lemann, sabiam dos problemas da varejista.

Com informações da Agência Câmara 

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