XPML11 e mais: confira os quatro fundos imobiliários de shopping recomendados pelo Itaú BBA; segmento rende mais que o dobro do IFIX
O segmento, que representa hoje 9% do IFIX, registra alta na casa dos 18% em 12 meses, segundo um levantamento do banco
Depois de serem dizimadas por um risco inédito durante a pandemia de covid-19 — o de ter que fechar as portas —, as cotas de fundos imobiliários de shopping centers exibem uma forte recuperação na bolsa de valores.
O segmento, que representa hoje 9% do IFIX, registra alta na casa dos 18% em 12 meses, segundo um levantamento do Itaú BBA. Já o principal índice de fundos imobiliários da B3 sobe pouco mais de 6% no mesmo período.
“Mas não é somente na performance que esses ativos se destacam”, afirmam os analistas do banco de investimentos em um relatório divulgado nesta quinta-feira (19).
O documento, assinado por Larissa Gatti Nappo e Marcelo Potenza, aponta que, atualmente, a janela de novas ofertas de cotas para fundos de tijolo está aberta. “Porém somente os fundos de shopping centers estão conseguindo captar todo o montante inicial pretendido, com os outros setores apresentando alguma dificuldade de levantar todo o capital ofertado.”
Captações de fundos imobiliários de shoppings superam previsões
Os números das ofertas encerradas nos últimos seis meses sustentam a afirmação dos analistas. O XP Malls (XPML11), por exemplo, finalizou duas operações nos últimos quatro meses que levantaram recursos acima do inicialmente previsto.
Na primeira, encerrada em junho, o FII pretendia levantar R$ 200 milhões e acabou conseguindo R$ 375 milhões para o caixa. Na segunda, o objetivo inicial era emitir R$ 450 milhões em novas cotas, mas a captação chegou a R$ 562 milhões em agosto.
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O Hedge Brasil Shopping (HGBS11) levantou R$ 607 milhões neste mês, cifra superior aos R$ 500 milhões pretendidos no lote inicial.
Além disso, o Itaú BBA diz que o FII Vinci Shopping Centers (VISC11) deve lançar uma nova oferta, enquanto o Malls Brasil (MALL11) encerrará em breve uma captação em andamento.
E para onde vai tanto dinheiro novo? Segundo os analistas, uma das pistas sobre o destino dos recursos é o aumento no número de transações envolvendo os fundos imobiliários do setor.
“Além disso, o caixa que entra para os fundos ajuda (e muito!) os gestores a endereçarem a questão da alavancagem, fator muito presente nos ativos que analisaremos neste relatório”, explicam eles.
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Os fundos imobiliários recomendados pelo Itaú BBA
Por falar nos fundos mencionados no relatório, além da análise setorial o Itaú BBA também revelou as novidades em sua seleção de FIIs de shopping.
Três fundos já citados — XPML11, VISC11 e HGBS11 — passaram de neutro para compra e se juntaram ao HSI Malls (HSML11) no rol dos favoritos do banco de investimentos. Já o MALL11 permaneceu com a recomendação de manutenção.
Confira abaixo a tese de investimento de cada um dos três FIIs cuja recomendação foi atualizada.
XP Malls (XPML11)
“Além de possuir o melhor portfólio quando o assunto é a qualidade técnica de seus ativos, com as ofertas recentes, está com uma posição de caixa mais do que confortável para endereçar suas obrigações financeiras de curto prazo”, argumentam os analistas.
O Itaú BBA relembra ainda que o patamar de proventos apresentou “boa evolução” desde o início do ano, o que reflete os “bons dados” operacionais do portfólio.
Veja a evolução do dividend yield — indicador que mede o retorno de um ativo a partir do pagamento de proventos — dos cinco FIIs cobertos pelo banco:
Vinci Shopping Centers (VISC11) e Hedge Brasil Shopping (HGBS11)
Já o VISC11 deve, na opinião dos analistas, “apresentar uma dinâmica interessante de aumento de proventos no curto prazo”.
Outro ponto positivo do fundo é a realização de uma reavaliação patrimonial, prevista para ocorrer até o final do ano, que pode ser “bastante positiva” para a tese.
“A perspectiva de crescimento nos proventos e reavaliação patrimonial também são as justificativas para a mudança de recomendação no HGBS11.
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