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MERCADOS HOJE

Bolsa agora: Com arcabouço fiscal e inflação mais fraca, Ibovespa sobe mais de 5% na semana; dólar cai

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14 de abril de 2023
7:06 - atualizado às 15:01

RESUMO DO DIA:

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O Ibovespa cedeu com o peso das commodities, mas não há como negar que a semana foi amplamente positiva para os ativos domésticos — principalmente no câmbio. 

O bom humor dos investidores com o arcabouço fiscal e com o alívio na inflação seguiram garantindo um desempenho exemplar para o índice, ainda que os temores com uma elevação dos juros nos Estados Unidos não estejam descartados.

A viagem de Lula e uma grande comitiva política para a China também aliviou o cenário, restando pouco espaço para ruídos políticos no país. 

Confira os principais destaques do dia:

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MARKET MAKERS #40

O arcabouço fiscal e as intensas brigas entre o governo Lula e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, foram foco dos noticiários da economia nos últimos meses. A incerteza no campo doméstico ainda afetou as visões do mercado financeiro para investimentos na bolsa de valores brasileira, a B3.

Isso porque há muito ruído envolvendo o cenário local — e muitos motivos para ficar pessimista para além do curto prazo, segundo a Kapitalo Investimentos.

Fundada em 2009, a Kapitalo é atualmente uma das principais gestoras independentes do Brasil, com R$ 30 bilhões em ativos sob gestão espalhados em 13 estratégias diferentes, e foi a protagonista do episódio #40 do Market Makers.

A nova edição do bate-papo conta com a presença dos três gestores e sócios da empresa, Bruno Cordeiro, Carlos Woelz e Nuno Sampaio.

Leia mais.

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

Confira as maiores altas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
CIEL3Cielo ONR$ 5,082,83%
LWSA3Locaweb ONR$ 5,402,27%
BRKM5Braskem PNAR$ 20,802,16%
B3SA3B3 ONR$ 11,971,96%
ENGI11Engie unitsR$ 44,281,79%

Confira também as maiores quedas da sessão:

CÓDIGONOMEULTVAR
CSNA3CSN ONR$ 14,49-7,35%
RDOR3Rede D'Or ONR$ 22,18-6,02%
ALPA4Alpargatas PNR$ 7,59-5,13%
MRFG3Marfrig ONR$ 6,03-4,74%
ASAI3Assaí ONR$ 13,22-3,85%
FECHAMENTO

O Ibovespa encerrou a sessão de hoje em queda de 0,17%, aos 106.279 pontos. Na semana, a alta foi de 5,29%

FECHAMENTO DO DIA

Apesar das indicações dadas pelos dados mais amenos do que o esperado da inflação americana nos últimos dias, as bolsas em Wall Stteet encerraram a sessão em alta. Alguns dirigentes da instituição indicam que o recuo observado é insufiente para alter o curso das decisões.
Confira:

  • Nasdaq: -0,35%
  • S&P 500: -0,21%
  • Dow Jones: -0,42%
FECHAMENTO

O dólar à vista encerrou o dia em queda de 0,23%, a R$ 4,9151.

AÇÕES DA BRASKEM PODEM SUBIR MAIS DE 20% ESTE ANO

As ações da Braskem (BRKM5) têm potencial de subir mais de 20% neste ano, de acordo com relatório do UBS BB publicado nesta sexta-feira (14). O banco mudou sua recomendação para os papéis de Neutro para Compra, com preço-alvo estipulado em R$ 26, mas colocou como fator de risco o imbróglio envolvendo a venda da fatia da Novonor, ex-Odebrecht, na petroquímica.

O UBS BB espera que os spreads da Braskem voltem a se recuperar ao longo de 2023, após a queda observada no ano passado. Na indústria petroquímica, spread é a diferença entre o preço do produto e sua matéria-prima. 

Mas os números não devem chegar nem perto dos observados em 2021, quando a quebra nas cadeias produtivas encareceu os preços das resinas termoplásticas. Porém, qualquer recuperação é bem-vinda.

“Nós não esperamos que os spreads voltem às altas históricas, mas prevemos uma melhoria a partir dos níveis atuais, o que apoia nossa recomendação de compra”, afirmou o UBS BB em relatório.

Leia mais.

SOBE E DESCE DA BOLSA

O Ibovespa mantém-se em tom negativo com o exterior. O índice cai 0,30%, aos 106.141 pontos.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
CIEL3Cielo ONR$ 5,093,04%
BRKM5Braskem PNAR$ 20,892,60%
LWSA3Locaweb ONR$ 5,402,27%
B3SA3B3 ONR$ 11,961,87%
EMBR3Embraer ONR$ 20,641,83%

E as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
CSNA3CSN ONR$ 14,54-7,03%
RDOR3Rede D'Or ONR$ 22,12-6,27%
ALPA4Alpargatas PNR$ 7,55-5,63%
ASAI3Assaí ONR$ 13,16-4,29%
MRFG3Marfrig ONR$ 6,06-4,27%
CIELO (CIEL3) LIDERA OS GANHOS COM EXPECTATIVAS SOBRE BALANÇO

As ações da Cielo (CIEL3) tornaram-se a maior alta do dia, com avanço de 3,04%, a R$ 5,09. Os investidores repercutem a expectativa sobre os resultados da companhia no primeiro trimestre neste ano.

Em relatório, a Genial Investimentos afirma que a "Cielo vem se reerguendo gradualmente desde 2021, entregando resultados crescentes e mais consistentes".

"Para o 1T23, esperamos que a companhia seja impactada pela sazonalidade de começo de ano que afeta negativamente o resultado, devido a tendência de menor volume transacionado, apresentando uma queda no resultado t/t. Por outro lado, esperamos um controle das despesas totais e maior take rate em relação ao 1T22 devido a reprecificação ocorrida nos últimos trimestres", afirma o relatório.

Na visão da corretora, o segundo trimestre, porém, deve superar os números do ano passado por dois motivos: (i) melhora nas margens de cartões pré-pagos por conta de mudanças das regras de intercâmbio; (ii) ambiente competitivo racional criando um ambiente propício para aumento de preço (MDR) de cartões de crédito e débito.

PETROBRAS (PETR4) AVANÇA

As ações da Petrobras (PETR4) voltaram ao tom negativo na segunda parte da sessão, acompanhando a retomada do fôlego do petróleo.

Os papéis preferenciais da estatal sobem 0,81%, a R$ 26,24.

PETRÓLEO FECHA EM ALTA

Os contratos futuros para maio do petróleo Brent encerraram as negociações em leve alta de 0,25%, com o barril a US$ 86,31. Na semana, a commodity acumula alta de 1,40%, na Intercontinental Exchange (ICE).

Já o petróleo tipo WTI para maio fechou com ganho de 0,44%, a US$ 82,52 o barril; na semana, os contratos acumulam alta de 2,26%.

Há pouco, o dólar à vista retornou à trajetória negativa, com leve queda de 0,18%, a R$ 4,9170.

CAUTELA NOS EUA PRESSIONA DIS

O temor à recessão nos EUA, com dados do varejo mais fracos que o esperado para março e falas de dirigentes do Fed mantendo a postura mais "hawkish" na política monetária.

Entre os analistas, aumentou-se a expectativa de alta de 25 pontos-base nos juros americanos na reunião do BC americano em maio. Por lá, os retornos dos Treasuries ampliam os ganhos, o que impacta também a curva dos juros futuros (DIs).

Confira o desempenho dos DIs:

CÓDIGONOME ULT  FEC 
DI1F24DI Jan/2413,20%13,17%
DI1F25DI Jan/2511,90%11,77%
DI1F26DI Jan/2611,68%11,54%
DI1F27DI Jan/2711,77%11,63%
DI1F28DI Jan/2811,92%11,78%
MARISA (AMAR3) DESTOA DO SETOR E SOBE

Na contramão das demais varejistas, que recuam pressionadas pelos juros futuros (DIs), as ações da Marisa (AMAR3) sobem 12,99%, a R$ 0,87.

Os papéis, negociados fora do Ibovespa, avançam repercutindo a emissão de R$ 90 milhões em debêntures, informada ontem (13) depois do fechamento de mercados.

As debêntures tem prazo de vencimento de sete anos e carência de cinco anos para pagamentos de juros e principal. A remuneração mensal será equivalente à taxa CDI mais 3% ao ano.

Por fim, os recursos serão destinados ao aumento de capital da MPagamentos, braço financeiro da Marisa.

*Com informações de Broadcast

COPEL (CPLE6): ITAÚ BBA ELEVA PREÇO-ALVO COM EXPECTATIVA DE PRIVATIZAÇÃO

Na "corrida" para a privatização, a Copel (CPLE6) está cada vez mais perto de cruzar a linha de chegada. E para os analistas do Itaú BBA esse pode ser um bom gatilho de compra para as ações da estatal paranaense de energia na B3.

O governo do Paraná conseguiu eliminar dois obstáculos para a venda do controle da Copel nesta semana. O primeiro foi a definição do valor das outorgas para a renovação da concessão de três usinas.

A outra pendência para a privatização resolvida nos últimos dias curiosamente tem o Itaú como protagonista. Isso porque o banco fechou acordo para receber uma dívida bilionária do governo paranaense, e que tinha ações da Copel como garantia.

Sendo assim, os analistas do Itaú BBA resolveram elevar o preço-alvo para as ações da estatal (CPLE6) para R$ 9,60. O valor representa um potencial de valorização de 26%. No pregão de hoje da B3, os papéis subiam 0,64% por volta das 14h55, cotados a R$ 7,88.

Leia mais.

SOBE E DESCE DA BOLSA

O Ibovespa segue em tom de queda, aos 106.283 pontos, acompanhando a cautela das bolsas de Nova York. Por aqui, os juros futuros (DIs) e o dólar também ganham força com o risco de recessão da economia americana.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
BRKM5Braskem PNAR$ 21,354,86%
CIEL3Cielo ONR$ 5,052,23%
TIMS3Tim ONR$ 13,581,57%
COGN3Cogna ONR$ 2,061,48%
B3SA3B3 ONR$ 11,911,45%

E as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
CSNA3CSN ONR$ 14,53-7,10%
RDOR3Rede D'Or ONR$ 22,26-5,68%
ALPA4Alpargatas PNR$ 7,66-4,25%
AZUL4Azul PNR$ 11,54-3,59%
CCRO3CCR ONR$ 13,06-3,40%

O dólar à vista opera a R$ 4,9276, em leve alta de 0,03%.

BOLSAS EM NY CAEM

Com temor de uma recessão e aumento das expectativas de alta de 25 pontos-base nos juros americanos em maio, as bolsas americanas operam em tom negativo:

  • Dow Jones: -0,82%;
  • S&P 500: -0,75%;
  • Nasdaq: -1,05%.

A queda, porém, é limitada pelo forte avanço das ações dos bancos JP Morgan e Citigroup, que reportaram resultados acima do esperado no primeiro trimestre deste ano, apesar da crise bancária devido à falência do Silicon Valley Bank (SVB) e Signature Bank, em março.

Com a piora das bolsas de NY, o Ibovespa mantém-se em tom negativo, com queda de 0,21%, aos 106.232 pontos.

O Ibovespa tenta ensaiar alta de 0,02%, aos 106.482 pontos, com impulso de Petrobras (PETR4).

GRUPO PETRÓPOLIS ENTRA OFICIALMENTE EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL

O Grupo Petrópolis, dono das marcas de cerveja Itaipava, Crystal, Petra, entre outras, entrou, oficialmente, na lista de empresas em recuperação judicial. O pedido, feito em 27 de março, foi aceito pela Justiça do Rio de Janeiro na quinta-feira (13) e inaugura um novo capítulo na história da cervejaria.

Com dívidas estimadas em R$ 4,2 bilhões, o Grupo Petrópolis explicou no pedido que o “aumento incessante” da taxa Selic gera um impacto de aproximadamente R$ 395 milhões por ano no fluxo de caixa.

Assim, a juíza Elisabete Longobard, da 5ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, decidiu aceitar o pedido e determinou a suspensão de todas as ações ou execuções de dívida contra o grupo.

Agora, a empresa tem um prazo de 60 dias para apresentar um plano de reestruturação que precisa elencar todas as medidas principais a serem tomadas para recuperar a companhia. Entre elas, deverá constar um plano para levantar capital, seja por meio de aportes, seja por venda de ativos.

Leia mais.

SOBE E DESCE DA BOLSA

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
BRKM5Braskem PNAR$ 21,555,84%
CIEL3Cielo ONR$ 5,021,62%
TIMS3Tim ONR$ 13,581,57%
LWSA3Locaweb ONR$ 5,361,52%
ITUB4Itaú Unibanco PNR$ 26,011,44%

E as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
CSNA3CSN ONR$ 14,66-6,27%
RDOR3Rede D'Or ONR$ 22,33-5,38%
ALPA4Alpargatas PNR$ 7,66-4,25%
CCRO3CCR ONR$ 13,00-3,85%
MRFG3Marfrig ONR$ 6,11-3,48%

CSN (CSNA3) RECUA QUASE 7%

As ações da CSN (CSNA3) passaram a liderar as perdas do dia, com queda de 6,65%, a R$ 14,60.

Os investidores repercutem o rebaixamento da recomendação dos papéis de neutro para venda pelo Goldman Sachs. O banco também cortou o preço-alvo em 22%, para R$ 12,50.

Também pesam sobre as ações, a queda de quase 1% do minério de ferro.

FECHAMENTO NA EUROPA

As bolsas europeias encerraram as sessões em alta, acompanhando o desempenho semanal positivo e impulsionada pelos resultados acima do esperado de bancos americanos no primeiro trimestre — em meio à crise bancária de março, com a falência do SVB.

Confira o fechamento:

  • Frankfurt: +0,49%;
  • Londres: +0,39%;
  • Paris: +0,52%;
  • Madri: +0,51%;
  • Stoxx 600: +0,56%
SOBE E DESCE DA BOLSA

Em dia de cautela no exterior, as ações de companhias mais descontadas ganham força no Ibovespa. O principal índice da bolsa brasileira cai 0,43%, aos 106 mil pontos.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
BRKM5Braskem PNAR$ 21,515,65%
LWSA3Locaweb ONR$ 5,412,46%
CIEL3Cielo ONR$ 5,042,02%
RADL3Raia Drogasil ONR$ 26,001,21%
TIMS3Tim ONR$ 13,511,05%

E as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
CSNA3CSN ONR$ 14,55-6,97%
RDOR3Rede D'Or ONR$ 22,24-5,76%
ALPA4Alpargatas PNR$ 7,56-5,50%
CCRO3CCR ONR$ 12,94-4,29%
MRFG3Marfrig ONR$ 6,09-3,79%
COMPANHIAS DE COMMODITIES METÁLICAS RECUAM EM BLOCO

Com o recuo do minério de ferro de quase 1%, em Dalian, ainda em movimento de realização de ganhos recentes, as companhias atreladas às commodities metálicas caem em bloco:

CÓDIGONOME ULT VAR
CSNA3CSN ONR$ 14,67-6,20%
CMIG4 Cemig PN R$ 12,06-2,27%
CMIN3CSN Mineração ON R$ 4,75 -2,46%
USIM5 Usiminas PNA R$ 7,53 -1,57%
VALE3 Vale ON R$ 78,93-0,73%
OURO CAI 2%

Os contratos futuros de ouro aceleram queda e perdem 2%, após aumento nas expectativas de inflação nos EUA medido pelo Índice de Sentimento do Consumidor, divulgado pela manhã pela Universidade de Michigan.

Soma-se a isso, as projeções de juros mais altos, que fortalecem o dólar e os retornos dos Treasuries, pesam sobre o ativo, considerado também uma proteção em meio ao risco econômico.

*Com informações de Broadcast

COMO ANDAM OS MERCADOS

O Ibovespa opera em tom negativo em dia de cautela no exterior. O principal índice da bolsa brasileira cai 0,57%, aos 105.854 pontos.

Com a agenda local esvaziada, as atenções se voltam aos dados econômicos dos EUA. As vendas no varejo caíram 1,0% em março ante fevereiro no país, acima da expectativa de queda de 0,5%. Por outro lado, a produção industrial avançou em março.

Contudo, a fala dos dirigentes do Federal Reserve (Fed), com sinalizações de continuidade do aperto monetário com uma recessão econômica à vista aumentam a cautela dos investidores. Como resultado disso também, o dólar voltou a ganhar força ante o real e flerta ao nível de R$ 5,00.

No Ibovespa, os destaques do dia são Braskem (BRKM5), com alta de 5% após o UBS BB elevar a recomendação de neutra para compra dos papéis. Itaú (ITUB4) também sobe com expectativas de resultados fortes no primeiro trimestre de 2023, de acordo com analistas do UBS BB.

Na ponta negativa, as companhias dos setores mais sensíveis aos juros futuros, como as de saúde e varejo, recuam. Rede D'Or (RDOR3) lidera as perdas com queda próxima a 7%.

GIRO DO MERCADO EMPIRICUS

No Giro dos Mercados de hoje (14) o analista Fernando Ferrer fala sobre as privatizações no governo Lula.

Ele responde se o processo de desestatização de companhias estaduais como Sabesp (SBSP3) e Copasa (CSMG3) estão ameaçados depois que o presidente retirou 6 estatais do programa de privatização.

Ainda nesta edição do Giro dos Mercados, o analista João Piccioni comenta sobre o início da temporada de balanços nos Estados Unidos com resultado dos bancos.

O especialista vai explicar qual o impacto da crise bancária causada pela quebra do SVB no primeiro trimestre das instituições financeiras norte-americanas.

Aperte o play e acompanhe:

SOBE E DESCE DA BOLSA

O Ibovespa opera em queda de 0,51%, aos 105.918 pontos, acompanhando a cautela das bolsas americanas.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
BRKM5Braskem PNAR$ 21,545,80%
CIEL3Cielo ONR$ 5,062,43%
ITUB4Itaú Unibanco PNR$ 26,001,40%
GGBR4Gerdau PNR$ 26,291,35%
BBAS3Banco do Brasil ONR$ 43,131,01%

E as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
RDOR3Rede D'Or ONR$ 22,08-6,44%
CSNA3CSN ONR$ 14,69-6,07%
ALPA4Alpargatas PNR$ 7,56-5,50%
CCRO3CCR ONR$ 13,03-3,62%
PCAR3GPA ONR$ 14,70-3,10%
PETRÓLEO CAI EM TEMOR À RECESSÃO

O petróleo tipo Brent inverteu o sinal e opera em recuo de 0,37%, a US$ 85,78 o barril. A commodity, mais volátil ao risco, precifica o temor à recessão nos EUA, após falas de dirigentes do Fed pela manhã.

JUROS FUTUROS AVANÇAM

Os juros futuros (DIs), que iniciaram as negociações com viés de queda, inverteram a trajetória e sobem em toda a curva. O movimento de alta acompanha a recuperação do dólar à vista e o aumento da cautela do exterior com a perspectiva de uma recessão nos EUA.

Por aqui, as incertezas sobre o arcabouço fiscal seguem no radar, com o envio da proposta ao Congresso adiado para a próxima semana. Mais cedo, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, afirmou que o governo deve encaminhar o projeto de Lei das Diretrizes Orçamentárias (PLDO) ainda hoje, com "parâmetros" para a nova regra fiscal.

CÓDIGONOMEULT FEC 
DI1F24DI Jan/2413,19%13,17%
DI1F25DI Jan/2511,87%11,77%
DI1F26DI Jan/2611,65%11,54%
DI1F27DI Jan/2711,76%11,63%
DI1F28DI Jan/2811,92%11,78%

O Ibovespa mantém-se em tom negativo, pela segunda sessão seguida, após forte alta no início da semana. O principal índice da bolsa brasileira cai 0,36%, aos 106.075 pontos.

EUA: CONFIANÇA DO CONSUMIDOR

O Índice de Sentimento do Consumidor preliminar avançou a 63,5 em abril, informou há pouco a Universidade de Michigan. O dado veio acima das expectativas de alta a 62,0.

O dólar à vista renovou a máxima a R$ 5,9616, em alta de 0,72%.

SOBE E DESCE DA BOLSA

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
BRKM5Braskem PNAR$ 21,545,80%
RADL3Raia Drogasil ONR$ 26,041,36%
ITUB4Itaú Unibanco PNR$ 25,961,25%
PETR3Petrobras ONR$ 29,701,09%
ITSA4Itaúsa PNR$ 8,691,05%

E as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
CSNA3CSN ONR$ 14,74-5,75%
RDOR3Rede D'Or ONR$ 22,31-5,47%
ALPA4Alpargatas PNR$ 7,69-3,88%
CCRO3CCR ONR$ 13,08-3,25%
CMIN3CSN Mineração ONR$ 4,72-3,08%
BRASKEM (BRKM5) SOBE 5%

As ações da Braskem (BRKM5) lideram a ponta positiva do Ibovespa, com alta de 5,89%, a R$ 21,54, após o UBS BB elevar a recomendação de neutra para compra dos papéis.

Em 2023, os ativos de Braskem acumulam queda de quase 10%.

O Ibovespa reduz queda com melhora do humor em Nova York e recuperação de Petrobras (PETR4).

As ações preferenciais da estatal caíram mais de 0,70% na abertura dos negócios, mas recuperaram o fôlego há pouco com o avanço de quase 1% do petróleo no mercado internacional. PETR4 sobe 0,77%, a R$ 26,23.

CHANCE DE ALTA DE 25 PONTOS-BASE NOS JUROS AMERICANOS AVANÇA

O monitoramento do CME Grupo aponta, nesta manhã, um claro aumento na chance de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) eleve os juros em 25 pontos-base em sua próxima decisão, de 3 de maio.

Após a publicação das vendas no varejo e em meio a declarações de alguns dirigentes do Fed, essa chance estava em 85,8%. Logo antes do indicador, estava em 68,5% e ontem, em 67,0%.

Já a possibilidade de manutenção dos juros na faixa entre 4,75% e 5,00% em maio recuava a 14,2%, de 31,5% logo antes das vendas no varejo e de 33,0% ontem.

Para dezembro, a chance vista como mais provável agora (33,2%) é de que os juros estejam na faixa entre 4,25% e 4,50%, seguida de perto (31,5%) pela de que estejam entre 4,50% e 4,75%.

[Broadcast/Estadão Conteúdo]

As bolsas internacionais inverteram o sinal há pouco e ensaiam alta, repercutindo alta da produção industrial em março.

  • S&P 500: +0,28%;
  • Dow Jones: +0,10%;
  • Nasdaq: +0,11%.
ABERTURA DE NOVA YORK

As bolsas americanas abriram em queda nesta sexta-feira (14), com dados mais fracos do varejo em março e temor à recessão, após falas de dirigentes do Federal Reserve (Fed).

Por outro lado, as perdas são limitadas com o avanço da produção industrial acima do esperado para março e a repercussão dos balanços do primeiro trimestre dos bancos americanos, também melhores que as expectativas.

Confira a abertura de Nova York:

  • Dow Jones: -0,11%;
  • S&P 500: -0,13%;
  • Nasdaq: -0,38%.

O dólar à vista segue renovando máxima e flerta ao nível de R$ 5,00 novamente. A moeda americana sobe a R$ 5,9551, após alta da produção industrial em março nos EUA, acima do esperado.

Soma-se a isso, uma realização técnica puxada pelo exterior após sucessivas quedas do dólar ante o real. Em abril, a moeda americana acumula recuo de mais de 2%.

SÓ DUAS AÇÕES SOBEM

Em queda generalizada, apenas duas ações sobem no Ibovespa:

  • BRKM5: +4,03%, a R$ 21,17;
  • EMBR3: +0,84%, a R$ 20,45.

O Ibovespa cai 0,99%, aos 105.255 pontos, com os índices futuros de NY em queda após dados fracos do setor de varejo e fala de dirigentes do Federal Reserve (Fed), há pouco, com expectativas de "leve recessão" da economia americana.

BITCOIN RENOVA MÁXIMAS DO ANO E MIRA 'NOVA FRONTEIRA' DE PREÇOS

Os investidores em criptomoedas podem comemorar mais uma semana de forte valorização. Nos últimos dias, os principais tokens do mercado subiram até 20% — e o bitcoin (BTC) renovou as máximas do ano com uma alta de 10% nos últimos sete dias.

O relativo arrefecimento da inflação norte-americana deu espaço para alta, mas o gatilho principal foi a barreira psicológica dos US$ 30 mil, rompida na última terça-feira (11). Com isso, os investidores tentam emplacar novos patamares de preço, agora que o otimismo está nas alturas.

De acordo com o índice de medo e ganância (Fear & Greed Index), o mercado está mais inclinado ao risco do que no último mês. A migração para o setor de ativos digitais após a pior fase da crise bancária nos Estados Unidos e Europa foi um dos fatores da alta. 

Confira o desempenho das dez maiores criptomoedas do mundo hoje:

Leia mais.

PRODUÇÃO INDUSTRIAL NOS EUA

A produção industrial avançou 0,4% em março ante fevereiro, segundo o Federal Reserve (Fed). O indicador veio acima da expectativa de alta de 0,2% para o mês.

Na base anual, a produção industrial avançou 0,5% em março; em fevereiro, o setor havia registrado alta de 0,3%.

O dólar à vista atingiu a máxima do dia há pouco, a R$ 4,9410, em alta de 0,30%.

ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa abriu em queda de 0,43%, aos 106.014 pontos, ainda em movimento de correção e maior cautela sobre recessão nos EUA. Apesar do tom negativo, o índice da bolsa brasileira acumula alta de 5,59% na semana.

Os investidores aguardam o envio do Projeto de Lei das Diretrizes Orçamentárias (PLDO) ao Congresso Nacional ainda hoje. Segundo a ministra do Planejamento, Simone Tebet, o texto deve sair em edição extra do Diário Oficial da União, com parâmetros do arcabouço fiscal. Já a proposta da nova regra fiscal será encaminhada apenas na próxima segunda-feira (17).

No exterior, os índices futuros operam em tom misto com investidores repercutindo positivamente os resultados de JP Morgan e Wells Fargo no primeiro trimestre, acima do esperado.

Por outro lado, dirigentes do Federal Reserve defenderam, há pouco, a continuidade do aperto monetário pelo BC americano e a perspectiva de que o país deve vivenciar um "leve recessão" em breve.

O MAIS RICO

O topo da lista de bilionários lembra em muito um palácio: repleto de luxo, pedras preciosas e roupas de grife. Dono da LVMH, Bernard Arnault parece decidido a manter a coroa no ranking de pessoas mais ricas do mundo — e isso inclui perder Elon Musk de vista, dada a crescente distância entre suas fortunas.

Também chamado de Lobo de Cashmere, o bilionário engordou a sua riqueza em US$ 14,2 bilhões nas últimas 24 horas — isto é, o executivo ficou R$ 70 bilhões mais rico em apenas um dia, segundo dados da Forbes.

Dono de marcas de luxo como Louis Vuitton, Dior, Tiffany&Co, Givenchy e Sephora, o empresário é o maior bilionário da atualidade, com uma fortuna avaliada em US$ 240,4 bilhões pela revista Forbes.

Mesmo com a recente desvalorização do dólar, isso tornaria o Lobo de Cashmere no único trilionário do planeta se sua fortuna fosse cotada em reais, totalizando a nada modesta cifra de R$ 1,182 trilhão.

Leia mais.

ADRS DE VALE E PETROBRAS

Com os índices futuros de Nova York em tom misto, os recibos de ações (ADRs) das companhias brasileiras Vale e Petrobras acompanham o desenvolvimento das commodities atreladas às atividades de cada uma.

  • Petrobras (PBR): +1,19%, a US$ 11,89, com leve alta do petróleo após dados mais fracos de inflação ao consumidor e ao produtor nos EUA;
  • Vale (VALE): -1,17%, a US$ 16,05; com a realização do minério de ferro na China.
EUA: VENDAS NO VAREJO

As vendas no varejo caíram 1,0% em março ante fevereiro nos EUA, acima da expectativa de queda de 0,5%.

Sem automóveis, as vendas no setor registraram queda de 0,8% em março na comparação com o mês anterior, também acima das projeções de recuo em 0,4%.

ABERTURA DOS JUROS FUTUROS

Os juros futuros (DIs) operam em linha da estabilidade, com viés de queda, acompanhando o dólar mais fraco e a expectativa de entrega do PLDO e da nova regra fiscal.

CÓDIGONOMEULT FEC 
DI1F24DI Jan/2413,14%13,17%
DI1F25DI Jan/2511,74%11,77%
DI1F26DI Jan/2611,50%11,54%
DI1F27DI Jan/2711,60%11,63%
DI1F28DI Jan/2811,76%11,78%
MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

FINALMENTE, A FORMALIZAÇÃO

Lá fora, a maioria dos mercados de ações asiáticos subiu nesta sexta-feira (14), com a inflação mais branda nos EUA estimulando expectativas crescentes de que os bancos centrais globais evitarão um aperto adicional na política monetária, embora os temores de desaceleração do crescimento econômico mantenham os ganhos limitados.

Reforçando essa ideia, a Autoridade Monetária de Cingapura tornou-se o último de uma lista dos bancos centrais a interromper os aumentos nas taxas de juros, sendo que a mudança ocorre depois que os dados mostraram que a economia de Cingapura desacelerou mais do que o esperado no primeiro trimestre de 2023.

Em outras palavras, podemos ver o mesmo acontecendo no Ocidente em breve. Ontem, mais dados nos EUA mostraram que a inflação de preços ao produtor diminuiu ainda mais em março (os dados, que vieram um dia depois de uma queda no índice de preços ao consumidor, aumentaram as esperanças de que uma pausa no ciclo de alta de juros do Federal Reserve fosse iminente) — podemos ter mais uma elevação de 25 pontos-base por lá e nada mais.

Na Europa, os mercados amanhecem em alta, enquanto os futuros americanos corrigem a alta de ontem. O grande tema do dia lá fora é o início da temporada de resultados nos EUA com os grandes bancos.

A ver…

00:59 — O texto formal do arcabouço fiscal finalmente será apresentado

No Brasil, enquanto a agenda de indicadores sustenta a apresentação, logo pela manhã, da pesquisa de serviços do IBGE em janeiro, os investidores se preocupam mesmo com o encaminhamento formal ao Congresso do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2024 e o novo marco fiscal.

Sim, a reação foi mista entre os economistas, mas pelo menos diminui as incertezas, o que pode ser verificado na queda do dólar, alta do Ibovespa e devolução dos prêmios na curva de juros.

O entendimento é de que, mesmo que haja rusgas com a ala política, o texto não deve enfrentar dificuldades no Congresso, nem sofrer grandes alterações, uma vez que a proposta já foi amplamente discutida com os presidentes de ambas as Casas e com líderes partidários.

Tudo deverá depender da capacidade de aumentar a arrecadação. Por isso, precisamos ficar atentos às medidas para gerar receita que a Fazenda adotará ao longo dos próximos meses.

01:42 — Dados de inflação fracos, mas que soam bem

As coisas vão bem nos EUA, com as ações subindo nesta quinta-feira, liderada por nomes de tecnologia, os quais foram ajudados por alguns dados encorajadores da inflação.

Assim, o índice Nasdaq encerrou a sequência de três dias de perdas e o S&P 500 encontrou seu maior patamar desde 15 de fevereiro, enquanto o Dow Jones Industrial Average já registra ganhos em 14 dos últimos 18 pregões.

Uma notícia boa foi o mais recente índice de preços ao produtor divulgado na manhã de quinta-feira. Ele mostrou que os custos das empresas subiram 2,7% na comparação anual, abaixo das expectativas de 3%. No mês, o índice caiu 0,5%, a maior queda em três anos.

Em outras palavras, o índice mede a mudança nos preços de venda dos produtores (uma desaceleração no aumento dos custos das empresas pode equivaler a uma recuperação das margens de lucro, o que sustentaria os ganhos das ações).

Os dados aos produtores seguem a leitura mais fria do que o esperado de quarta-feira sobre os preços ao consumidor. Assim, os investidores esperam que a desaceleração da inflação leve o Federal Reserve a parar de aumentar as taxas de juros, que visam reduzir a inflação ao reduzir a demanda econômica.

O Comitê Federal de Mercado Aberto, que define a política de juros, deve se reunir no início de maio para outro aumento de 25 pontos-base. Poderá ser a última alta neste ciclo de aperto monetário.

02:48 — E a temporada de resultados

Enquanto os investidores ainda repercutem a taxa de inflação dos preços ao produtor dos EUA de ontem, que desacelerou, nos voltamos para temporada de resultados do primeiro trimestre, que começa hoje, com Citigroup, JPMorgan Chase e Wells Fargo reportando resultados antes da abertura do mercado.

O mercado olhará com lupa os balanços e as carteiras de crédito dos bancos, na sequência de todas as preocupações do mês passado. Por isso, desta vez, mais do que de costume, o que os bancos dizem será um dos melhores indicadores econômicos prospectivos disponíveis.

Os bancos já estavam apertando as condições de empréstimo em janeiro, antes da turbulência que derrubou o Silicon Valley Bank. Com isso, as condições só podem ter piorado desde o susto do mercado no mês passado. A questão é quanto. Seria equivalente a um aumento de 50 pontos do Fed ou até mais?

A incerteza é suficiente para levar o presidente do Fed de Chicago, Austan Goolsbee, a dizer que agora é hora de cautela, sugerindo que ele é a favor da pausa nos aumentos das taxas. Os executivos dos bancos podem adicionar cor quando relatarem os resultados.

03:40 — Uma alta nem tão verdadeira nos EUA

Agora, depois que o Nasdaq 100 entrou no que é amplamente chamado de território de mercado em alta recentemente, os investidores alegam que apenas um punhado de ações impulsionou esse rali. E isso é verdade, o domínio de alguns mega-caps neste gráfico notável.

Para se ter uma ideia, as 20 maiores ações do S&P 500 adicionaram cerca de US$ 2 trilhões em capitalização de mercado até agora este ano; os outros 480 somaram US$ 170 bilhões. Isso nos faz questionar o uso de índices que se tornaram tão dominados por alguns gigantes.

Apenas sete empresas representam metade do peso do Nasdaq 100 (com 100 membros), com as duas principais ações sozinhas, Microsoft e Apple, perfazendo 25%.

Ao mesmo tempo, usando outro indicador de referência, o S&P 500 registrou um retorno total negativo de 18,13% em 2022, sendo que as 20 principais ações contribuíram com 10,26 pontos percentuais para isso, ou mais da metade da queda. Em outras palavras, a alta até aqui verificada lá fora, em um ambiente tão conturbado, nos parece um pouco mentirosa.

04:29 — Tensões geopolíticas ameaçam ainda mais a estabilidade bancária

Os laços tensos entre a China e os Estados Unidos e a invasão da Ucrânia pela Rússia levaram a um aumento do isolamento financeiro nos últimos anos. Essas tensões desaceleraram os investimentos internacionais e prejudicaram os sistemas de pagamento e os preços dos ativos, minando a estabilidade financeira global.

Foi isso que defendeu o Fundo Monetário Internacional (FMI) em um novo relatório publicado recentemente. Esse movimento, por sua vez, alimenta a instabilidade ao aumentar os custos de financiamento dos bancos, diminuindo sua lucratividade e reduzindo seus empréstimos ao setor privado. O relatório vem quando as linhas de crédito ficam mais apertadas após a crise dos bancos regionais.

As crescentes tensões geopolíticas se somam a isso. A imposição de restrições financeiras, o aumento da incerteza e as saídas internacionais de crédito e investimento desencadeadas por uma escalada de tensões podem aumentar os riscos de rolagem da dívida dos bancos e os custos de financiamento.

Isso prejudica ainda mais uma realidade na qual caminhamos invariavelmente para uma recessão em muitos países, inclusive os de economias centrais.

O dólar à vista renova mínima do dia com alta de 0,08%, a R$ 4,9299.

SERVIÇOS PRESTADOS

O volume de serviços prestados cai 3,1% em janeiro ante dezembro, informou há pouco o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na comparação anual, o volume de serviços avançou 6,1% em janeiro ante o mesmo mês do ano anterior. Em 12 meses, o dado acumula alta de 8,0%.

ABERTURA DO DÓLAR

O dólar à vista abriu a R$ 4,9465, em alta de 0,24% em relação ao fechamento anterior.

ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO

O Ibovespa futuro abriu em leve queda de 0,08%, aos 108.245 pontos, enquanto os futuros americanos operam em leve alta com a divulgação dos balanços de bancos, no início da temporada de resultados do primeiro trimestre.

Por aqui, os investidores monitoram o envio do Projeto de Lei das Diretrizes Orçamentárias (PLDO) ao Congresso nesta sexta-feira (14). O texto do arcabouço fiscal deve ser enviado ao Legislativo somente na segunda-feira (15), segundo o ministro da Casa Civil, Rui Costa. Além disso, as atenções também se voltam ao encontro entre o presidente Lula e Xi Jinping, na China.

No exterior, os mercados reagem a dados de atividade econômica nos EUA, como as vendas no varejo em março.

ARCABOUÇO FISCAL NO CONGRESSO

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que a proposta do arcabouço fiscal, apresentado no final de março, deve ser assinado pelo presidente Lula e entregue ao Congresso Nacional na próxima segunda-feira (17).

Costa disse que o governo está otimista com a aprovação da nova regra fiscal no Legislativo até julho. "O debate foi feito e estamos muito confiantes na aprovação no primeiro semestre, antes do recesso parlamentar", disse o ministro em entrevista à rádio CBN, há pouco.

TEMPORADA DE BALANÇOS NOS EUA

Os bancos americanos JP Morgan, Wells Fargo e Citigroup reportaram os resultados do primeiro semestre deste ano, acima no esperado pelo mercado, e inauguram a temporada de balanços do período entre janeiro e março.

O JP Morgan teve lucro líquido de US$ 12,6 bilhões entre janeiro e março, 52% maior do que o ganho de US$ 8,28 bilhões no mesmo período do ano passado. O lucro por ação do maior banco dos EUA no primeiro trimestre ficou em US$ 4,10, bem acima da previsão de analistas consultados pela FactSet, de US$ 3,41

O Wells Fargo registrou lucro líquido de US$ 5 bilhões no primeiro trimestre deste ano, o que corresponde a US$ 1,23 por ação, acima das previsões dos analistas.

*Com informações de Broadcast

COMMODITIES SEM DIREÇÃO ÚNICA

Com a agenda esvaziada, e menor otimismo sobre a pressão inflacionária global com o arrefecimentos dos preços nos EUA, as commodities operam sem direção única.

O minério de ferro, negociado em Dalian, na China, registra queda de 0,84%, com a tonelada a US$ 112,14. A commodity cai com realização de ganhos.

O petróleo tipo Brent sobe 0,36%, a US$ 86,41 o barril, com o otimismo com os balanços do primeiro trimestre positivos dos bancos americanos, amenizando as incertezas sobre o impacto da falência do Silicon Valley Bank (SVB) em março.

CAÇADOR DE TENDÊNCIAS

Após o fechamento do último pregão, identifiquei uma oportunidade de swing trade baseada na análise quant - compra dos papéis da Even (EVEN3).

EVEN3: [Entrada] R$ 4.80; [Alvo parcial] R$ 4.94; [Alvo] R$ 5.16; [Stop] R$ 4.56

Recomendo a entrada na operação em R$ 4.80, um alvo parcial em R$ 4.94 e o alvo principal em R$ 5.16, objetivando ganhos de 7.5%.

O stop deve ser colocado em R$ 4.56 evitando perdas maiores caso o modelo não se confirme.

Leia mais.

AGENDA DO DIA
  • Brasília: Ministra do Planejamento, Simone Tebet, participa em São Paulo do lançamento da Agenda Brasil 2034, do Movimento Brasil Competitivo (8h)
  • China: Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fazem declaração à imprensa, em Pequim (8h40)
  • IBGE: Volume de serviços em janeiro (9h)
  • Estados Unidos: Vendas no varejo em março (9h30)
  • Brasília: Ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, participa de evento com lideranças e CEOs associados da Amcham Brasil, em São Paulo (11h30)

Balanços do dia

Nos Estados Unidos, antes da abertura:

  • Black Rock
  • Citigroup
  • JPMorgan
  • Wells Fargo
  • UnitedHealth Group
LULA É RECEBIDO POR XI JINPING EM PEQUIM

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a primeira-dama Janja Lula da Silva foram recebidos nesta sexta-feira no Grande Palácio do Povo, em Pequim.

O primeiro-casal brasileiro foi recebido pelo presidente da China, Xi Jinping, em cerimônia a céu aberto numa área vizinha à icônica Praça da Paz Celestial.

A recepção oficial a Lula contou com uma execução da música “Novo Tempo”, de Ivan Lins.

Lula entrou para uma reunião a portas fechadas com Xi antes de um jantar oficial.

O presidente brasileiro pretende conceder uma entrevista coletiva ao término do encontro.

FUTUROS DE NOVA YORK AMANHECEM NO VERMELHO

Os índices futuros das bolsas de Nova York amanheceram no vermelho nesta sexta-feira.

Investidores aguardam balanços trimestrais de grandes bancos dos EUA e dados da economia americana, incluindo sobre indústria, varejo e confiança.

Na véspera, as bolsas de Nova York encerraram os negócios com sólidos ganhos de mais de 1% a quase 2%, após números da inflação ao produtor (PPI) dos EUA virem abaixo do esperado, reforçando a tendência de desaceleração dos preços já evidenciada na véspera pelo CPI americano.

Os dados melhoram a perspectiva de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) seja mais contido no aperto de sua política monetária mais adiante.

Confira:

  • S&P 500 futuro: -0,17%
  • Dow Jones futuro: -0,27%
  • Nasdaq futuro: -0,31%
BOLSAS DA EUROPA ABREM EM ALTA

As principais bolsas de valores da Europa abriram em alta nesta sexta-feira.

Os mercados da região mantêm o tom geral da semana enquanto investidores aguardam balanços trimestrais de grandes bancos dos EUA e dados da economia norte-americana em um dia de agenda local esvaziada.

Veja:

  • Alemanha: +0,34%
  • Reino Unido: +0,31%
  • França: +0,24%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM EM ALTA

As principais bolsas de valores da Ásia fecharam em alta nesta sexta-feira.

Os investidores acompanharam o desempenho positivo de Wall Street na véspera.

Eles repercutem novos sinais de desaceleração da inflação nos Estados Unidos.

Liderando o movimento na Ásia, o índice acionário japonês Nikkei subiu 1,20% em Tóquio.

O índice Hang Seng avançou 0,46% em Hong Kong, o sul-coreano Kospi registrou ganho de 0,38% em Seul e o Taiex garantiu alta de 0,79% em Taiwan.

Na China continental, o Xangai Composto teve avanço de 0,60%.

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