🔴 ESTA FERRAMENTA PODE MULTIPLICAR SEU INVESTIMENTO EM ATÉ 285% – SAIBA MAIS

Camille Lima
Camille Lima
Repórter no Seu Dinheiro. Estudante de Jornalismo na Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.
O HOMEM MAIS RICO DO MUNDO

Dono da LVMH, Bernard Arnault é o único trilionário do mundo e deixa Elon Musk comendo poeira

Dono de marcas de luxo como Louis Vuitton, Dior e Sephora, o empresário é o maior bilionário da atualidade, com uma fortuna avaliada em US$ 212,2 bilhões pela Forbes

Camille Lima
Camille Lima
18 de janeiro de 2023
11:26
Bernard Arnault, dono da LVMH, detentora de marcas como Louis Vuitton e Dior.
Bernard Arnault, dono da LVMH, detentora de marcas como Louis Vuitton e Dior. - Imagem: Shutterstock-Unsplash - montagem Brenda Silva

O Lobo de Cashmere da LVMH parece determinado a fazer os carros da Tesla comerem poeira. Depois de assumir o lugar de Elon Musk na lista de homens mais ricos do mundo, Bernard Arnault não se contentou com o posto “démodé” de bilionário: agora, o executivo também conquistou a posição de único trilionário do planeta.

Dono de marcas de luxo como Louis Vuitton, Dior, Tiffany&Co, Givenchy e Sephora, o empresário é o maior bilionário da atualidade, com uma fortuna avaliada em US$ 212,2 bilhões pela revista Forbes.

Considerando o câmbio atual, Arnault também já é considerado um trilionário quando analisamos seu patrimônio em reais, que chega a aproximadamente R$ 1,08 trilhão.

Segundo as previsões da Approve, o CEO do imponente império de luxo deve atingir o trilhão em dólar apenas em 2029, com uma riqueza estimada em US$ 1,01 trilhão daqui seis anos.

Quer saber como um homem francês formado em ciências exatas virou um ícone da moda no mundo inteiro? Eu conto aqui no Seu Dinheiro.

Como Bernard Arnault se tornou o homem mais rico do mundo?

Apesar do que se espera do dono da maior empresa de artigos de luxo do mundo, a trajetória de Bernard Jean Étienne Arnault em direção aos bilhões começou bem longe do mundo da moda.

Filho do engenheiro e empresário Jean Arnault e nascido em família rica, o jovem decidiu seguir os passos do pai e tocar os negócios familiares de engenharia. Em pouco tempo, ele assumiu o cargo de diretor da área de construção.

Nesta época, o jovem convenceu o pai a mudar as direções do negócio e empreender no setor imobiliário, mais lucrativo na época. Em 1977, Bernard tornou-se CEO da companhia e, um ano depois, após a morte de seu pai, ocupou o cargo de presidente do conselho.

Com sonhos tão grandes que já não cabiam na França, o empresário decidiu mudar-se para os Estados Unidos em 1981, para expandir os negócios para a terra do Tio Sam.

Admirador do “american way of business”, tão mais feroz e impessoal que o modelo europeu, Arnault retornou à França preparado para dar início a uma agressiva sequência de aquisições.

O francês com fome americana

Em 1984, o francês decidiu que colocaria suas garras em uma empresa têxtil estatal, que já estava mal das pernas há algum tempo: o grupo Boussac, o dono da Dior, que entrou em colapso e foi assumido pelo Estado.

Arnault soube reconhecer um diamante entre as bijuterias do falido conglomerado e não dispensou uma marca que seria essencial para a sua entrada no mercado de luxo: a Dior.

Com um investimento de US$ 15 milhões — além dos US$ 45 milhões aplicados por outros parceiros —,  Bernard transformou as ruínas do império têxtil em seu próprio reinado glorioso.

Assim que assumiu o controle do conglomerado, o francês mudou o nome da empresa para Financeira Agache e incorporou um modelo de gestão de negócios bastante rígido.

Não satisfeito em apenas controlar a empresa, Bernard quis fechar ainda mais a exclusividade da marca e acabou com cerca de 300 licenças que permitiam que outras companhias produzissem itens da Dior.

A estratégia de Bernard Arnault

Em 1987, Arnault recebeu um convite de Henri Racamier, o presidente da Louis Vuitton. Naquela época, a empresa havia acabado de se fundir com a Moët Hennessy, dando origem à LVMH Moët Hennessy Louis Vuitton.

A esperança de Racamier era conseguir um aliado na disputa interna com o presidente da LVMH, Alain Chevalier, mas seu tiro do executivo saiu pela culatra. Enquanto Racamier pensava ter conseguido o que queria, Arnault decidiu seguir um outro rumo de negociação.

Encontrando-se às escondidas com Chevalier, Bernard fechou um acordo que lhe permitia comprar ainda mais ações do grupo.

Investindo através de uma joint venture com a cervejaria Guinness, o francês tornou-se o maior acionista da LVMH e logo assumiu a presidência do conglomerado.

Porém, ninguém esperava que Arnault tivesse outros planos para o negócio, e muito menos que puxaria o tapete dos dois renomados empresários da França simultaneamente.

As compras do dono da LVMH

Em 1989, Bernard assumiu a presidência do conselho de administração do grupo LVMH e partiu para uma nova sequência de compras.

O presidente não poupou dinheiro para comprar as principais empresas de moda, fragrâncias, joias, relógios e vinhos da Europa — e gastou bilhões e bilhões na expansão do portfólio da LVMH.

A ida de Arnault ao grande shopping corporativo europeu resultou na aquisição de negócios como Christian Lacroix, Givenchy, Kenzo, Loewe, Céline, Berluti, Fred Joailler e a Sephora.

“Nos anos 90, as pessoas diziam que não fazia sentido colocar tantas marcas juntas. Mas acabou sendo um sucesso”, destacou Arnault à CNBC.

Em 2003, ele fechou a aquisição da empresa italiana Fendi. Sete anos depois, veio a compra da La Samaritaine, uma importante loja de departamentos francesa.

Em 2011, o Lobo de Cashmere anunciou a aquisição, por meio de um acordo de ações, da joalheria italiana Bulgari, numa operação de quase US$ 5 bilhões.

Dois anos depois, ele pagou em torno de US$ 2,6 bilhões pelo fornecedor de lã fina Loro Piana.

Em 2016, incorporou ao portfólio a marca alemã de malas Rimowa. Dois anos depois, a LVMH assumiu o controle da Belmond, uma empresa de hotelaria de luxo e dona do Copacabana Palace.

Bernard ainda realizou alguns investimentos em companhias como Netflix, Airbnb e Spotify, além de ter se tornado o maior acionista do Carrefour em 2019. Arnault ainda é dono também dos jornais Le Parisien e Les Echos.

A mais recente aquisição do bilionário francês — e a mais cara da história da LVMH — foi a joalheria americana Tiffany&Co, em 2021, por US$ 16,2 bilhões.

Compartilhe

LÁ VEM A DIVA

Show da Madonna deve injetar R$ 300 milhões na economia do Rio — e aqui está o que você precisa saber para assistir

25 de abril de 2024 - 19:41

O show da Madonna está marcado para 4 de maio, na zona sul da cidade do Rio de Janeiro — descubra como assistir de graça sem sair de casa

REFORMA TRIBUTÁRIA

Shein, AliExpress e Shopee na mira: Novo imposto vai voltar a taxar compras de até US$ 50 em sites estrangeiros

25 de abril de 2024 - 19:07

Criado pela reforma tributária, o Imposto sobre Valor Agregado (IVA) começará a ser cobrado em 2026

NO PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2024

Preço dos imóveis sobe em São Paulo: confira os bairros mais buscados e valorizados na cidade, segundo o QuintoAndar

25 de abril de 2024 - 16:43

Quatro bairros da capital paulista registraram cifras de cinco dígitos quando se trata de preço médio do metro quadrado

LOTERIAS

Mega-Sena acumula e Lotofácil faz dois “quase milionários” em Salvador, Porto Alegre e outras duas cidades; veja quanto cada um vai receber

25 de abril de 2024 - 12:55

Cada um dos quatro sortudos da Lotofácil levará para casa uma bolada generosa: pouco mais de R$ 873,9 mil

EXILE ON WALL STREET

Rodolfo Amstalden: O “bate e assopra” de Lula

24 de abril de 2024 - 20:01

O terceiro mandato de Lula está sendo marcado por uma ondulação da sua postura política, ou, na língua popular, o “bate e assopra”

NAS MÃOS DA CÂMARA E DO SENADO

Veja estimativa para novo imposto após Haddad entregar reforma tributária ao Congresso

24 de abril de 2024 - 19:36

O ministro afirmou que este projeto traz a solução para um dos “emaranhados” problemas brasileiros: um sistema tributário que está hoje entre os 10 piores do mundo.

DE OLHO NAS REDES

A verdade dura sobre a Petrobras (PETR4) hoje: por que a ação estaria tão perto de ser “o investimento perfeito”?

24 de abril de 2024 - 17:36

A Petrobras (PETR4) poderia ser o melhor investimento da bolsa brasileira hoje, mas uma coisa impede. É isso que o analista João Piccioni revela em sua mais recente participação no podcast Touros e Ursos.  Ao falar sobre os investimentos para proteção diante das incertezas do cenário internacional — com o acirramento dos conflitos no Oriente […]

A VOLTA DO SEGURO OBRIGATÓRIO

Seguro do carro: você pode ser obrigado a pagar o DPVAT de novo — e dar uma “ajudinha” para o governo Lula

24 de abril de 2024 - 16:02

Se for aprovado, o texto que relança o agora SPVAT permitirá que os gastos do governo aumentem em aproximadamente R$ 15 bilhões neste ano

LOTERIAS

Apostador “teimoso” fatura sozinho a bolada de R$ 51 milhões da Quina — e pode ser você; Mega-Sena e Lotofácil acumulam

24 de abril de 2024 - 9:52

Apenas uma aposta cravou as cinco dezenas do concurso 6423 da Quina. Veja os números sorteados na loteria

BOLETIM FOCUS

“Efeito Campos Neto” leva a reviravolta nas projeções para a Selic no fim deste ano

23 de abril de 2024 - 10:14

Em apenas uma semana, a expectativa para a Selic em dezembro passou de 9,13% para 9,50% ao ano, de acordo com o último boletim Focus

Fechar
Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Continuar e fechar