EXCLUSIVO: Adnoc e Apollo fazem proposta de R$ 47 por ação da Braskem (BRKM5) para comprar fatia detida pela Novonor, dizem fontes
A operação, segundo fontes ouvidas pelo Seu Dinheiro, ganhou tração após a visita de Lula aos Emirados Árabes; a Braskem dispara na B3
A Adnoc, petroleira estatal dos Emirados Árabes Unidos, em conjunto com o fundo americano Apollo Global Management, já estruturou uma proposta de R$ 47 por ação da Braskem (BRKM5), de modo a adquirir a participação detida pela Novonor (ex-Odebrecht) na petroquímica, segundo fontes ouvidas pelo Seu Dinheiro.
Os termos da potencial transação foram apresentados diretamente aos bancos credores da construtora — a Novonor é dona de 50,1% do capital votante da Braskem, e as ações detidas pelo grupo foram dadas às instituições financeiras como garantia da dívida.
O valor representa um prêmio de quase 145% em relação ao preço de fechamento das ações da Braskem na quinta-feira (4), de R$ 19,22; os papéis BRKM5 disparavam 28,7% por volta das 15h desta sexta, a R$ 24,74 — mais cedo, chegaram a avançar mais de 40%.
"A ideia é que as duas compartilhem igualmente [a fatia da Novonor]", disse uma das fontes, sob condição de anonimato. "A proposta de R$ 47 dá aos bancos 100% de recuperação da dívida que a Odebrecht não pagou".
Em março, o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, noticiou que a Novonor havia recusado uma proposta da J&F Investimentos, holding dos irmãos Batista; a proposta seria de R$ 30 por ação, o que representava um prêmio de 50% em relação às cotações da época.
Adnoc, Apollo e Braskem: os bastidores da proposta
Outra fonte a par das negociações diz que o interesse da companhia dos Emirados Árabes "ganhou tração" após a visita do presidente Luis Inácio Lula da Silva ao país, em meados de abril. A Adnoc — ou Abu Dhabi National Oil Company — ainda não tem participação em ativos no Brasil.
Leia Também
"Eles já vinham conversando com o Apollo e veem a Braskem como uma plataforma petroquímica nas Américas, se conseguirem fechar o negócio", diz a segunda fonte, também sob condição de anonimato.
A operação, segundo a apresentação feita as bancos credores da Novonor, seria viabilizada com uma parcela em dinheiro e outra em renovação de dívida — a ideia é viabilizar uma 'troca' dos compromissos financeiros atuais por outros mais saudáveis.
Caso concretizada, a transação daria saída à antiga Odebrecht; aos demais acionistas da Braskem — especialmente a Petrobras, dona de 47% do capital votante da petroquímica — seria estendido o direito de tag along.
Nesta tarde, a Braskem publicou um comunicado na CVM negando que a Novonor tenha recebido propostas pela sua fatia na petroquímica. Veja abaixo:
“Em resposta a vossa solicitação, a Novonor informa que, desde nossas últimas manifestações e até o presente momento, não recebeu qualquer proposta de potenciais interessados que implique em evolução material ou vinculante nas discussões que vem mantendo junto aos cinco Bancos detentores da alienação Fiduciária de sua participação indireta na Braskem S.A. Permanecemos à disposição de V.Sas. para eventuais esclarecimentos adicionais.”
3 surpresas que podem mexer com os mercados em 2026, segundo o Morgan Stanley
O banco projeta alta de 13% do S&P 500 no próximo ano, sustentada por lucros fortes e recuperação gradual da economia dos EUA. Ainda assim, riscos seguem no radar
Ursos de 2025: Banco Master, Bolsonaro, Oi (OIBR3) e dólar… veja quem esteve em baixa neste ano na visão do Seu Dinheiro
Retrospectiva especial do podcast Touros e Ursos revela quem terminou 2025 em baixa no mercado, na política e nos investimentos; confira
Os recordes voltaram: ouro é negociado acima de US$ 4.450 e prata sobe a US$ 69 pela 1ª vez na história. O que mexe com os metais?
No acumulado do ano, a valorização do ouro se aproxima de 70%, enquanto a alta prata está em 128%
LCIs e LCAs com juros mensais, 11 ações para dividendos em 2026 e mais: as mais lidas do Seu Dinheiro
Renda pingando na conta, dividendos no radar e até metas para correr mais: veja os assuntos que dominaram a atenção dos leitores do Seu Dinheiro nesta semana
R$ 40 bilhões em dividendos, JCP e bonificação: mais de 20 empresas anunciaram pagamentos na semana; veja a lista
Com receio da nova tributação de dividendos, empresas aceleraram anúncios de proventos e colocaram mais de R$ 40 bilhões na mesa em poucos dias
Musk vira primeira pessoa na história a valer US$ 700 bilhões — e esse nem foi o único recorde de fortuna que ele bateu na semana
O patrimônio do presidente da Tesla atingiu os US$ 700 bilhões depois de uma decisão da Suprema Corte de Delaware reestabelecer um pacote de remuneração de US$ 56 bilhões ao executivo
Maiores quedas e altas do Ibovespa na semana: com cenário eleitoral e Copom ‘jogando contra’, índice caiu 1,4%; confira os destaques
Com Copom firme e incertezas políticas no horizonte, investidores reduziram risco e pressionaram o Ibovespa; Brava (BRAV3) é maior alta, enquanto Direcional (DIRR3) lidera perdas
Nem o ‘Pacman de FIIs’, nem o faminto TRXF11, o fundo imobiliário que mais cresceu em 2025 foi outro gigante do mercado; confira o ranking
Na pesquisa, que foi realizada com base em dados patrimoniais divulgados pelos FIIs, o fundo vencedor é um dos maiores nomes do segmento de papel
De olho na alavancagem, FIIs da TRX negociam venda de nove imóveis por R$ 672 milhões; confira os detalhes da operação
Segundo comunicado divulgado ao mercado, os ativos estão locados para grandes redes do varejo alimentar
“Candidatura de Tarcísio não é projeto enterrado”: Ibovespa sobe e dólar fecha estável em R$ 5,5237
Declaração do presidente nacional do PP, e um dos líderes do Centrão, senador Ciro Nogueira (PI), ajuda a impulsionar os ganhos da bolsa brasileira nesta quinta-feira (18)
‘Se eleição for à direita, é bolsa a 200 mil pontos para mais’, diz Felipe Miranda, CEO da Empiricus
CEO da Empiricus Research fala em podcast sobre suas perspectivas para a bolsa de valores e potenciais candidatos à presidência para eleições do próximo ano.
Onde estão as melhores oportunidades no mercado de FIIs em 2026? Gestores respondem
Segundo um levantamento do BTG Pactual com 41 gestoras de FIIs, a expectativa é que o próximo ano seja ainda melhor para o mercado imobiliário
Chuva de dividendos ainda não acabou: mais de R$ 50 bilhões ainda devem pingar na conta em 2025
Mesmo após uma enxurrada de proventos desde outubro, analistas veem espaço para novos anúncios e pagamentos relevantes na bolsa brasileira
Corrida contra o imposto: Guararapes (GUAR3) anuncia R$ 1,488 bilhão em dividendos e JCP com venda de Midway Mall
A companhia anunciou que os recursos para o pagamento vêm da venda de sua subsidiária Midway Shopping Center para a Capitânia Capital S.A por R$ 1,61 bilhão
Ação que triplicou na bolsa ainda tem mais para dar? Para o Itaú BBA, sim. Gatilho pode estar próximo
Alta de 200% no ano, sensibilidade aos juros e foco em rentabilidade colocam a Movida (MOVI3) no radar, como aposta agressiva para capturar o início do ciclo de cortes da Selic
Flávio Bolsonaro presidente? Saiba por que o mercado acendeu o sinal amarelo para essa possibilidade
Rodrigo Glatt, sócio-fundador da GTI, falou no podcast Touros e Ursos desta semana sobre os temores dos agentes financeiros com a fragmentação da oposição frente à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva
‘Flávio Day’ e eleições são só ruído; o que determina o rumo do Ibovespa em 2026 é o cenário global, diz estrategista do Itaú
Tendência global de queda do dólar favorece emergentes, e Brasil ainda deve contar com o bônus da queda na taxa de juros
Susto com cenário eleitoral é prova cabal de que o Ibovespa está em “um claro bull market”, segundo o Santander
Segundo os analistas do banco, a recuperação de boa parte das perdas com a notícia sobre a possível candidatura do senador é sinal de que surpresas negativas não são o suficiente para afugentar investidores
Estas 17 ações superaram os juros no governo Lula 3 — a principal delas entregou um retorno 20 vezes maior que o CDI
Com a taxa básica de juros subindo a 15% no terceiro mandato do presidente Lula, o CDI voltou a assumir o papel de principal referência de retorno
Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais
O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50
