Com baixa liquidez, Wall Street não sustenta tom positivo no último pregão do ano; S&P 500 caminha para recorde anual
As expectativas com o corte de juros nos Estados Unidos e demais grandes economias globais aumenta o apetite de risco dos investidores

Estamos a poucos dias da virada do ano, mas isso não é motivo de preguiça para os operadores dos mercados financeiros internacionais. Enquanto a B3 permanece fechada após o pregão de ontem (28), as bolsas mundo afora estendem o rali das últimas semanas.
Por aqui, o Ibovespa encerrou a sessão de quinta-feira aos 134.185,24 pontos, com leve baixa de 0,01%. Em 2023, o índice brasileiro acumulou ganhos de 22,3%, o melhor desempenho anual desde 2019. Veja os melhores investimentos do ano aqui.
Já o dólar terminou a sessão de ontem no campo positivo, com ganhos de 0,49%, a R$ 4,8534. A moeda norte-americana, porém, fechou 2023 com baixa de 8,08% — o maior recuo anual desde 2016.
Confira o que movimenta o exterior nesta sexta-feira (29):
Bolsas de Nova York em realização
As bolsas de Nova York iniciaram o último pregão do ano em tom positivo. Mas, ao longo da sessão, o desempenho perdeu força. Enquanto aguardam novos dados econômicos, os investidores seguem reforçando a aposta de corte de juros em 2024.
Por volta das 13h21 (horário de Brasília), os índices:
Leia Também
- S&P 500: -0,41%
- Dow Jones: -0,21%
- Nasdaq: -0,78%
No campo das commodities, o petróleo Brent, utilizado como referência internacional e pela Petrobras (PETR3/PETR4) sobe 0,66%, cotado a US$ 77,66 o barril. Já as cotações do minério de ferro, negociadas na bolsa de Singapura, sobem 2,60%, negociadas a US$ 139,95 por tonelada.
Bolsas internacionais sobem. Mas por que?
Naturalmente, o final do ano tende a trazer a baixa liquidez aos índices, o que aumenta a volatilidade das bolsas.
Começando pelo outro lado do mundo, as bolsas da Ásia encerraram o pregão majoritariamente em alta, com a China liderando os ganhos regionais. Do lado negativo, o índice do Japão fechou no vermelho.
- Xangai: +0,68%
- Shenzhen: +1,13%
- Nikkei: -0,22%
- Hang Seng: +0,02%
O setor de tecnologia liderou os ganhos, fazendo com que o Xangai subisse 0,68% hoje. Por sua vez, o Shenzhen, índice menos abrangente, teve alta de 1,13%.
Os analistas monitoram a situação do setor imobiliário no país, que chegou a apresentar um risco aos investidores, bem como a lenta recuperação da atividade econômica chinesa.
Em Tóquio, o Nikkei caiu no segundo dia consecutivo de realização de lucros. Contudo, o índice japonês foi o que teve melhor desempenho na região da Ásia e do Pacífico, com avanço de 28%, à medida que o apetite por risco ganhou força com crescentes expectativas de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) comece a reduzir juros em 2024.
- ONDE INVESTIR EM 2024: Descubra o que esperar do cenário econômico brasileiro e internacional e quais são os melhores investimentos para a sua carteira, em diferentes classes de ativos. Clique aqui.
Europa em alta
O último pregão da Europa também está recheado de otimismo, com as principais bolsas da região operando no azul.
Além da expectativa com o alívio do aperto monetário do Federal Reserve, os investidores também acompanham de perto o Banco Central Europeu (BCE). Diferentemente da autoridade dos EUA, o BCE não deu tantas certezas em relação ao corte de juros na região.
Um dos integrantes do conselho do BCE e presidente do BC austríaco, Robert Holzmann disse na última quinta-feira que é muito cedo para falar em cortes de juros e que essa possibilidade não está garantida em 2024.
- DAX: +0,31%
- FTSE 100: +0,20%
- CAC 40: +0,39%
- Euro Stoxx 50: +0,41%
Sequóia III Renda Imobiliária (SEQR11) consegue inquilino para imóvel vago há mais de um ano, mas cotas caem
O galpão presente no portfólio do FII está localizado na Penha, no Rio de Janeiro, e foi construído sob medida para a operação da Atento, empresa de atendimento ao cliente
Bolsa brasileira pode saltar 30% até o fim de 2025, mas sem rali de fim de ano, afirma André Lion. Essas são as 5 ações favoritas da Ibiuna para investir agora
Em entrevista exclusiva ao Seu Dinheiro, o sócio da Ibiuna abriu quais são as grandes apostas da gestora para o segundo semestre e revelou o que poderia atrapalhar a boa toada da bolsa
Cinco bancos perdem juntos R$ 42 bilhões em valor de mercado — e estrela da bolsa puxa a fila
A terça-feira (19) foi marcada por fortes perdas na bolsa brasileira diante do aumento das tensões entre Estados Unidos e o Brasil
As cinco ações do Itaú BBA para lucrar: de Sabesp (SBSP3) a Eletrobras (ELET3), confira as escolhidas após a temporada de resultados
Banco destaca empresas que superaram as expectativas no segundo trimestre em meio a um cenário desafiador para o Ibovespa
Dólar abaixo de R$ 5? Como a vitória de Trump na guerra comercial pode ser positiva para o Brasil
Guilherme Abbud, CEO e CIO da Persevera Asset, fala sobre os motivos para ter otimismo com os ativos de risco no Touros e Ursos desta semana
Exclusivo: A nova aposta da Kinea para os próximos 100 anos — e como investir como a gestora
A Kinea Investimentos acaba de revelar sua nova aposta para o próximo século: o urânio e a energia nuclear. Entenda a tese de investimento
Entra Cury (CURY3), sai São Martinho (SMTO3): bolsa divulga segunda prévia do Ibovespa
Na segunda prévia, a Cury fez sua estreia com 0,210% de peso para o período de setembro a dezembro de 2025, enquanto a São Martinho se despede do índice
Petrobras (PETR4), Gerdau (GGBR4) e outras 3 empresas pagam dividendos nesta semana; saiba quem recebe
Cinco companhias listadas no Ibovespa (IBOV) entregam dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) aos acionistas na terceira semana de agosto
Howard Marks zera Petrobras e aposta na argentina YPF — mas ainda segura quatro ações brasileiras
A saída da petroleira estatal marca mais um corte de exposição brasileira, apesar do reforço em Itaú e JBS
Raízen (RAIZ4) e Braskem (BRKM5) derretem mais de 10% cada: o que movimentou o Ibovespa na semana
A Bolsa brasileira teve uma ligeira alta de 0,3% em meio a novos sinais de desaceleração econômica doméstica; o corte de juros está próximo?
Ficou barata demais?: Azul (AZUL4) leva puxão de orelha da B3 por ação abaixo de R$ 1; entenda
Em comunicado, a companhia aérea informou que tem até 4 de fevereiro de 2026 para resolver o problema
Nubank dispara 9% em NY após entregar rentabilidade maior que a do Itaú no 2T25 — mas recomendação é neutra, por quê?
Analistas veem limitações na capacidade de valorização dos papéis diante de algumas barreiras de crescimento para o banco digital
TRXF11 renova apetite por aquisições: FII adiciona mais imóveis no portfólio por R$ 98 milhões — e leva junto um inquilino de peso
Com a transação, o fundo imobiliário passa a ter 72 imóveis e um valor total investido de mais de R$ 3,9 bilhões em ativos
Banco do Brasil (BBAS3): Lucro de quase R$ 4 bilhões é pouco ou o mercado reclama de barriga cheia?
Resultado do segundo trimestre de 2025 veio muito abaixo do esperado; entenda por que um lucro bilionário não é o bastante para uma instituição como o Banco do Brasil (BBAS3)
FII anuncia venda de imóveis por R$ 90 milhões e mira na redução de dívidas; cotas sobem forte na bolsa
Após acumular queda de mais de 67% desde o início das operações na B3, o fundo imobiliário vem apostando na alienação de ativos do portfólio para reduzir passivos
“Basta garimpar”: A maré virou para as small caps, mas este gestor ainda vê oportunidade em 20 ações de ‘pequenas notáveis’
Em meio à volatilidade crescente no mercado local, Werner Roger, gestor da Trígono Capital, revelou ao Seu Dinheiro onde estão as principais apostas da gestora em ações na B3
Dólar sobe a R$ 5,4018 e Ibovespa cai 0,89% com anúncio de pacote do governo para conter tarifaço. Por que o mercado torceu o nariz?
O plano de apoio às empresas afetadas prevê uma série de medidas construídas junto aos setores produtivos, exportadores, agronegócio e empresas brasileiras e norte-americanas
Outra rival para a B3: CSD BR recebe R$ 100 milhões do Citi, Morgan Stanley e UBS para criar nova bolsa no Brasil
Investimento das gigantes financeiras é mais um passo para a empresa, que já tem licenças de operação do Banco Central e da CVM
HSML11 amplia aposta no SuperShopping Osasco e passa a deter mais de 66% do ativo
Com a aquisição, o fundo imobiliário concluiu a aquisição adicional do shopping pretendida com os recursos da 5ª emissão de cotas
Bolsas no topo e dólar na base: estas são as estratégias de investimento que o Itaú (ITUB4) está recomendando para os clientes agora
Estrategistas do banco veem um redirecionamento global de recursos que pode chegar ao Brasil, mas existem algumas condições pelo caminho