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MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: Com petróleo e cautela em NY, Ibovespa recua 1%; dólar cai a R$ 4,90

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6 de dezembro de 2023
7:18 - atualizado às 18:13

RESUMO DO DIA: O Ibovespa voltou ao campo negativo nesta quarta-feira (6), pressionado pelo forte recuo do petróleo no mercado internacional.

Por aqui, a agenda foi esvaziada e o principal índice da bolsa brasileira ficou à mercê do desempenho das bolsas internacionais.

O projeto de lei que trata da privatização da Sabesp (SBSP3) entrou em fase final da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), a depender apenas da votação que deve ser concluída ainda hoje.

Além disso, há a expectativa do encontro entre o relator da Reforma Tributária na Câmara dos Deputados, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), e o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) marcado para amanhã (7).

O texto, que já passou pelo crivo dos senadores, deve superar a última etapa na próxima semana, quando será submetido à votação final dos deputados.

Lá fora, os destaque do dia foi a divulgação de mais um dado do mercado de trabalho nos Estados Unidos. O relatório ADP apontou a abertura de vagas de emprego no setor privado menor do que a esperada para novembro, o que reforçou as expectativa de corte na taxa de juros pelo Federal Reserve (Fed) já no primeiro semestre de 2024.

O Ibovespa encerrou o pregão em queda de 1,01%, aos 125.622 pontos.

O dólar terminou o dia cotado a R$ 4,9024, com baixa de 0,47% no mercado à vista.

Confira o que movimentou os mercados nesta quarta-feira (6):

MAIORES ALTAS E QUEDAS DO PREGÃO

O Ibovespa foi pressionado pela cautela de NY e forte recuo do petróleo — que encerrou na menor cotação desde junho.

Entre os destaques da ponta positiva, as ações do Grupo Pão de Açúcar firmaram alta, mesmo após os executivos negarem eventuais negociações para a venda do negócio no Investidor Day da companhia.

O presidente do GPA, Marcelo Pimentel, afirmou que o grupo Casino, controlador da companhia, já demonstrou interesse em vender os ativos da América Latina, em junho deste ano, mas que o GPA não "tem gerência sobre esse ponto".

"A empresa muito em breve vai se consolidando em um negócio 100% brasileiro. Estamos focados na reestruturação para fazer o GPA voltar a ser rentável. [...] É isso que posso falar, qualquer coisa além disso hoje seria especulação", disse Pimentel aos investidores.

As ações da CVC (CVCB3) dispararam com um combo de fatores favoráveis: o alívio nos juros futuros (DIs), desvalorização do dólar no mercado à vista na comparação com o real e a expectativa de redução nos preços das passagens aéreas.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
HYPE3Hypera ONR$ 36,606,03%
PCAR3GPA ONR$ 3,983,92%
RAIZ4Raízen ONR$ 3,562,89%
CVCB3CVC ONR$ 3,692,79%
UGPA3Ultrapar ONR$ 25,552,53%

Na ponta negativa, além das petroleiras que recuaram na esteira do petróleo, os frigoríficos são destaque mais uma vez.

As ações da BRF (BRFS3) fecharam entre as maiores perdas do Ibovespa em reação ao rebaixamento da recomendação de compra das ações para neutro pelo JP Morgan.

Veja quais são maiores quedas do pregão de hoje:

CÓDIGONOMEULTVAR
SMTO3São MartinhoR$ 29,94-4,44%
BRFS3BRF ONR$ 13,88-4,34%
RECV3PetroReconcavo ONR$ 19,33-4,33%
PRIO3PRIO ONR$ 41,44-3,99%
PETR4Petrobras PNR$ 33,50-3,60%
FECHAMENTO DO IBOVESPA

O Ibovespa fechou o pregão com queda de 1,01%, aos 125.622 pontos.

Com a agenda esvaziada, o principal índice da bolsa brasileira acompanhou o desempenho dos índices internacionais e o forte recuo do petróleo no mercado internacional.

De olho em Brasília, os investidores seguem acompanhando a tramitação das pautas econômicas. A votação do PL das apostas esportivas está prevista para a próxima semana no Senado Federal.

Além disso, há a expectativa do encontro entre o relator da Reforma Tributária na Câmara dos Deputados, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), e o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) marcado para amanhã (7).

Em destaque, a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) iniciou, minutos antes do encerramento das negociações do Ibovespa, a discussão final da privatização da Sabesp (SBSP3). A votação deve ser concluída ainda hoje.

FECHAMENTO DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York encerram o pregão em tom negativo, com os investidores à espera do relatório mensal de empregos, o payroll, que deve ser divulgado na próxima sexta-feira (8).

  • S&P 500: -0,39%, aos 4.549,34 pontos;
  • Dow Jones: -0,19%, aos 36.054,43 pontos;
  • Nasdaq: -0,58%, aos 14.146,71 pontos.

As perdas foram limitadas por novos dados prévios sobre o mercado de trabalho. O relatório ADP apontou a criação de 10,3 mil postos de trabalho no setor privado em novembro, abaixo da previsão de abertura de 120 mil vagas de emprego no período.

O dado reforçou as apostas de que o Federal Reserve (Fed) deve afrouxar a política monetária nas próximas reuniões, já que a inflação e o mercado de trabalho estão dando sinais de desaceleração no país.

FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar encerrou as negociações no mercado à vista a R$ 4,9024.

A moeda norte-americana desvalorizou 0,47% na comparação com o real.

O dólar perdeu força também ante moedas globais após novos dados de empregos dos Estados Unidos. O relatório ADP apontou a criação de 10,3 mil postos de trabalho no setor privado em novembro.

O dado veio abaixo da previsão de abertura de 120 mil vagas de emprego no período, o que mostra a desaceleração do mercado de trabalho — refletindo os esforços do Federal Reserve (Fed) em manter uma política monetária mais restritiva e aumentando as expectativa de manutenção da taxa na faixa entre 5,25% a 5,50% ao ano nas próximas duas reunião, e a possibilidade de cortes nos juros ainda no primeiro semestre de 2023.

FECHAMENTO DO PETRÓLEO

Os contratos mais líquidos do petróleo encerraram as negociações com queda superior a 3%, na menor cotação de fechamento desde junho, em meio às incertezas sobre oferta da commodity e demanda na China.

Os futuros para fevereiro do petróleo Brent fecharam em baixa de 3,75%, a US$ 74,30 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

Já os futuros do WTI para janeiro recuaram 4,06%, com o barril a US$ 69,38, na New York Mercantile Exchange (Nymex).

Por fim, há também as atenções concentradas na disputa por território entre Guiana e Venezuela — que quer anexar a região de Essequibo para exploração de petróleo.

YIELDS DOS TREASURYS EM QUEDA; DIS TAMBÉM

Com a desaceleração do mercado de trabalho apontada pelo relatório ADP, do setor privado, nos Estados Unidos, os rendimentos (yields) dos títulos do Tesouro norte-americano (Treasurys) aceleram o recuo ao longo da tarde.

Os juros projetados do título de 30 anos, referência para hipotecas, recua a 4,219%. Já os de 10 anos, de referência mundial, caem a 4,119% e os de dois anos, mais sensíveis à política monetária, operam a 4,601%.

O alívio reflete na curva dos juros futuros do Brasil, que estendem o alívio:

CÓDIGONOME ULT FEC
DI1F24DI Jan/2411,82%11,84%
DI1F25DI Jan/2510,33%10,38%
DI1F26DI Jan/269,99%10,05%
DI1F27DI Jan/2710,09%10,16%
DI1F28DI Jan/2810,34%10,43%
DI1F29DI Jan/2910,51%10,60%
DI1F30DI Jan/3010,63%10,73%
CVC (CVCB3) DISPARA 6%

As ações da CVC (CVCB3) disparam com um combo de fatores favoráveis: o alívio nos juros futuros (DIs), desvalorização do dólar no mercado à vista na comparação com o real e a expectativa de redução nos preços das passagens aéreas.

Os papéis CVCB3 sobem 5,57%, a R$ 3,79, e lidera a ponta positiva do Ibovespa.

Até o próximo sábado (9), as companhias aéreas devem apresentar uma proposta demandada pelo Ministério de Portos e Aeroportos para a redução dos preços das passagens aéreas. O plano deve ser divulgado pelo governo no próximo dia 20.

PETROLEIRAS RECUAM NA ESTEIRA DO PETRÓLEO

O desempenho do petróleo, por vezes, é considerado um dos termômetros da aversão ou apetite ao risco dos mercados internacionais. Mas nesta quarta-feira (6) a queda da commodity no mercado internacional não reflete o humor dos investidores. 

Os contratos mais líquidos do petróleo recuam quase 4%, em meio às incertezas sobre a oferta do óleo e preocupações sobre a demanda da China — o segundo maior consumidor de petróleo no mundo — além da queda menor que a esperada nos estoques da commodity nos Estados Unidos. 

Por volta das 15h50 (horário de Brasília), o petróleo Brent, que é referência para o mercado mundial e para a Petrobras (PETR4), recuava 3,23%, com o barril a US$ 74,68. Já o WTI operava abaixo dos US$ 70. 

A queda do petróleo acaba se refletindo na B3, com as ações das empresas do setor — incluindo a Petrobras (PETR4) — emperrando o rali da bolsa. No mesmo horário, o Ibovespa recuava 0,67%, aos 126.055 pontos. 

Leia mais.

SABESP (SBSP3) SOBE

Na expectativa de votação da proposta de privatização da Sabesp (SBBSP3), as ações da companhia sobem 1,25%, a R$ 68,83 no Ibovespa.

A apreciação da matéria começou na segunda-feira (4) pelos deputados da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) e deve ser concluída ainda hoje.

COMO ANDAM OS MERCADOS

O Ibovespa perdeu os 126 mil pontos há pouco, com a piora da queda do petróleo e redução dos ganhos em Nova York.

Por aqui, as petroleiras e os bancos impedem que o principal índice da bolsa brasileira retorne ao campo positivo.

O Ibovespa cai 0,83%, aos 125.841 pontos, próximo da mínima intradiária. Em Wall Street, o tom é misto:

  • S&P 500: -0,13%;
  • Dow Jones: +0,04%;
  • Nasdaq: -0,17%.

Nas divisas globais, o DXY recua 0,03%, aos 104.109 pontos. Na comparação com o real, o dólar opera com baixa de 0,45%, a R$ 4,9035.

Os juros futuros (DIs) recuam em toda a curva na esteira do alívio dos rendimentos dos Treasurys, com apostas de corte na taxa de juros nos Estados Unidos no primeiro semestre de 2024.

INVESTIMENTO BILIONÁRIO PODE SER A LUZ VERDE PARA ESSA QUERIDINHA DA BOLSA

Os resultados da Weg (WEGE3) no terceiro trimestre acenderam a luz amarela para uma das queridinhas da bolsa: a desaceleração das vendas é o primeiro sinal de mudança — para pior — na dinâmica da empresa e do setor?

Na ocasião, o Itaú BBA disse que a tendência de uma fraca dinâmica de lucros continuaria nos próximos trimestres e se prolongaria até o final de 2024.

O banco de investimento se baseou na projeção de que a demanda por produtos da Weg seguiria baixa, levando à queda das margens da companhia.

Os analistas citaram ainda possíveis impostos mais elevados e um real mais forte como outros fatores que deveriam prejudicar o desempenho da Weg daqui para frente. 

Leia mais.

FECHAMENTO DA EUROPA

Na esteira do apetite ao risco, as bolsas da Europa encerraram a sessão em tom positivo, também com expectativa de início do cortes na taxa básica de juros já no primeiro semestre de 2024.

  • FTSE 100 (Londres): +0,34%, aos 7.515,38 pontos;
  • CAC 40 (Paris): +0,66%, aos 7.435,99 pontos;
  • DAX (Frankfurt): +0,75%, aos 16.656,44 pontos;
  • Stoxx 600: +0,52%, aos 470,06 pontos.
SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O Ibovespa tenta sustentar os 126 mil pontos, mesmo em tom negativo impulsionado pela forte queda do petróleo no mercado internacional. As bolsas de Nova York, por sua vez, aceleram os ganhos, após dado fraco de emprego.

Em reação, os rendimentos (yields) dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos (Treasurys) se afastam da marca psicológica de 5%, intensificando o alívio. Esse movimento reflete na curva dos juros futuros brasileira (DIs), que recuam e se aproximam das mínimas.

Com isso, os ativos domésticos, mais sensíveis aos juros, ganham força no Ibovespa.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
CRFB3Carrefour Brasil ONR$ 11,684,85%
CVCB3CVC ONR$ 3,723,62%
PCAR3GPA ONR$ 3,983,92%
RAIZ4Raízen ONR$ 3,604,05%
HYPE3Hypera ONR$ 35,713,45%

BRF (BRFS3) lidera as perdas do Ibovespa em reação ao rebaixamento da recomendação de compra das ações para neutro pelo JP Morgan.

As petroleiras recuam em bloco na esteira da queda de 3% do petróleo.

Veja quais são maiores quedas do Ibovespa até agora:

CÓDIGONOMEULTVAR
BRFS3BRF ONR$ 13,91-4,14%
RECV3PetroReconcavo ONR$ 19,68-2,60%
ABEV3Ambev ONR$ 13,95-2,04%
B3SA3B3 ONR$ 13,18-2,01%
PETR4Petrobras PNR$ 34,07-1,96%

COMO ANDAM OS MERCADOS

O Ibovespa tentou estender os ganhos da véspera, mas o forte recuo do petróleo pesa.

O principal índice da bolsa brasileira vem renovando mínimas e opera com baixa de 0,49%, aos 126.281 pontos.

Já os juros futuros (DIs) e o dólar recuam após dado mais fraco de emprego no setor privado dos Estados Unidos, o que reforçou as expectativas de manutenção da taxa de juros na faixa de 5,25% a 5,50% na maior economia do mundo até meados de março.

Os traders aumentaram as apostas de início do corte nos juros ainda no primeiro semestre do ano que vem.

A moeda norte-americana opera a R$ 4,8992, com recuo de 0,54%, no mercado à vista.

Por aqui, a agenda é esvaziada e os investidores acompanham as negociações de pautas econômica em Brasília. As atenções ficam concentradas na votação da privatização da Sabesp (SBSP3) na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp).

GPA (PCAR3) ESTENDE OS GANHOS DA VÉSPERA

Após avançar mais de 12% na véspera, as ações do Grupo Pão de Açúcar (GPA; PCAR3) estendem os ganhos com alta de quase 4% no Ibovespa.

Hoje, os investidores repercutem a revisão de estimativas para a companhia apresentadas em evento, o GPA Investidor Day.

O presidente do GPA, Marcelo Pimentel, afirmou que o grupo Casino, controlador da companhia, já demonstrou interesse em vender os ativos da América Latina, em junho deste ano, mas que o GPA não "tem gerência sobre esse ponto".

"A empresa muito em breve vai se consolidando em um negócio 100% brasileiro. Estamos focados na reestruturação para fazer o GPA voltar a ser rentável. [...] É isso que posso falar, qualquer coisa além disso hoje seria especulação", disse Pimentel aos investidores.

ALÍVIO NOS JUROS FUTUROS

Os juros futuros (DIs) operam em recuo em toda a curva, acompanhando o alívio nos rendimentos dos Treasurys nos Estados Unidos.

Por lá, os investidores repercutem o dado mais fraco de criação de emprego no setor privado divulgado hoje, após a desaceleração mercado de trabalho apontando ontem (5) pelo relatório Jolts, considerado a prévia do payroll.

O recuo na abertura de vagas acima do esperado reforçou as expectativas de fim do aperto monetário nos Estados Unidos, inclusive com apostas de primeiro corte nas taxas de juros já no primeiro semestre de 2024.

O relatório mais importante sobre a mercado de trabalho nos Estados Unidos, o payroll, deve ser divulgado na próxima sexta-feira (8).

Confira o desempenho dos DIs hoje:

CÓDIGONOME ULT FEC
DI1F24DI Jan/2411,82%11,84%
DI1F25DI Jan/2510,35%10,38%
DI1F26DI Jan/2610,00%10,05%
DI1F27DI Jan/2710,09%10,16%
DI1F28DI Jan/2810,35%10,43%
DI1F29DI Jan/2910,51%10,60%
DI1F30DI Jan/3010,64%10,73%
GIRO DO MERCADO

O Bitcoin (BTC) disparou para os US$ 44 mil (aproximadamente, R$ 200 mil) e atingiu a máxima em 19 meses, com 175% de valorização no acumulado do ano.

O analista da Empiricus Research, Paulo Camargo, participa do Giro do Mercado desta quarta-feira (6) para comentar o rali da criptomoeda e se ainda dá tempo dos investidores surfarem na alta para buscar lucros.

Acompanhe:

RAÍZEN (RAIZ4) SOBE 5%

As ações da Raízen (RAIZ4) avançam 5,20%, a R$ 3,64, e lidera os ganhos do Ibovespa.

Segundo analistas, os papéis são beneficiados pela expectativa de que Conselho Nacional de Politica Energética (CNPE), do Ministério de Minas e Energia, pode aprovar um plano de desconcentração do mercado de gasolina e óleo diesel — o que aumentaria o espaço de concorrência para a Raízen.

A reunião está prevista para a próxima quinta-feira (14).

IBOVESPA NA MÍNIMA

O Ibovespa inverteu o sinal há pouco e renova a mínima intradiária com baixa de 0,24%, aos 126.604 pontos.

O recuo é impulsionado pela aceleração das perdas das petroleiras, entre elas a Petrobras (PETR4), na esteira da commodity.

As perdas são limitadas pelo avanço das bolsas em Nova York após dado de emprego mais fraco do que o esperado para novembro.

ABERTURA DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York iniciaram as negociações nesta quarta-feira (6) em tom positivo, com os investidores repercutindo novos dados do mercado de trabalho.

  • S&P 500: +0,40%;
  • Dow Jones: +0,26%;
  • Nasdaq: +0,43%.

O relatório ADP apontou a criação de 10,3 mil postos de trabalho no setor privado em novembro.

O dado veio abaixo da previsão de abertura de 120 mil vagas de emprego no período, o que mostra a desaceleração do mercado de trabalho — refletindo os esforços do Federal Reserve (Fed) em manter uma política monetária mais restritiva.

SETOR DE MINERAÇÃO E SIDERURGIA

Com alta de mais de 2% do minério de ferro em Dalian, as ações das companhias do setor de mineração e siderurgia aceleram os ganhos:

CÓDIGONOMEULTVAR
CMIN3CSN Mineração ONR$ 7,072,46%
CSNA3CSN ONR$ 17,582,33%
USIM5Usiminas PNAR$ 8,381,45%
CMIG4Cemig PNR$ 11,241,08%
GGBR4Gerdau PNR$ 22,440,81%
VALE3Vale ONR$ 73,440,81%
GOAU4Metalúrgica Gerdau PNR$ 10,430,29%
BRF (BRFS3) JÁ DISPAROU 75% NA BOLSA EM 2023, MAS LIDERA QUEDAS HOJE

Dizem que foguete não tem ré. Mas, quando o assunto é valuation, a disparada da BRF (BRFS3) em 2023 fez as ações da dona das marcas Perdigão e Sadia perderem fôlego para novos ganhos, na visão do JP Morgan.

Apesar de enxergarem uma melhora operacional no frigorífico, os analistas rebaixaram a recomendação para os papéis de “compra” para “neutro”.

Isso porque as ações BRFS3 já dispararam mais de 75% no acumulado deste ano e encerraram o último pregão negociadas a R$ 14,45.

Para os analistas, os papéis já atingiram um patamar de preços que o banco norte-americano considera justo, uma vez que o valor está próximo do preço-alvo estipulado pelo JP Morgan para o fim do próximo ano, de R$ 15,50.

Leia mais.

MAIORES ALTAS E QUEDAS DO IBOVESPA

O Ibovespa avançou aos 127 mil pontos apoiado pelo tom positivo de NY após dados mais fracos do mercado de trabalho. O relatório ADP, do setor privado, apontou a abertura de vagas de emprego em novembro abaixo do esperado.

Em reação, os rendimentos (yields) dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos (Treasurys) se afastam da marca psicológica de 5%, intensificando o alívio. Esse movimento reflete na curva dos juros futuros brasileira (DIs), que recuam e se aproximam das mínimas.

Com isso, os ativos domésticos, mais sensíveis aos juros, ganham força no Ibovespa.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
RAIZ4Raízen ONR$ 3,593,76%
SOMA3Grupo Soma ONR$ 6,663,26%
MRVE3MRV ONR$ 9,623,22%
NTCO3Natura ONR$ 17,462,95%
AZUL4Azul PNR$ 16,252,20%

Na ponta negativa, os frigoríficos lideram as perdas após o JP Morgan rebaixar a recomendação para as ações de BRF (BRFS3).

Confira as maiores quedas do pregão até agora:

CÓDIGONOMEULTVAR
BRFS3BRF ONR$ 13,85-4,55%
MRFG3Marfrig ONR$ 9,25-2,94%
JBSS3JBS ONR$ 23,27-2,47%
ABEV3Ambev ONR$ 13,93-2,18%
PRIO3PRIO ONR$ 42,24-2,13%
REAÇÃO AO ADP

Com o relatório ADP apontando a criação de empregos no setor privado abaixo do esperado em novembro, os futuros de Nova York aceleram os ganhos.

  • S&P futuro: +0,20%;
  • Dow Jones: +0,11%;
  • Nasdaq futuro: +0,24%.

Em contrapartida, o dólar intensificou a perda. O indicador DXY, que compara a moeda norte-americana com uma cesta de moedas globais, recua 0,07%.

Na comparação com o real, o dólar opera com baixa de 0,37%, na mínima do dia, a R$ 4,9071.

EMPREGOS NOS EUA

O relatório ADP apontou a criação de 10,3 mil postos de trabalho no setor privado em novembro.

O dado veio abaixo da previsão de abertura de 120 mil vagas de emprego no período, o que mostra a desaceleração do mercado de trabalho — refletindo os esforços do Federal Reserve (Fed) em manter uma política monetária mais restritiva.

ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa opera em alta de 0,42%, aos 127.436 pontos, após a abertura.

O principal índice da bolsa brasileira acompanha o tom positivo dos futuros de Nova York antes do relatório ADP, que aponta as nuances do mercado de trabalho no setor privado dos Estados Unidos.

Além disso, o avanço acompanha o desempenho das commodities metálicas. O minério de ferro encerrou as negociações em alta acima de 2% em Dalian, na China.

Por aqui, os investidores monitoram a apreciação da proposta que prevê a privatização da Sabesp (SBSP3) na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). A expectativa é que os deputados votem a matéria ainda hoje.

ADRS DE VALE E PETROBRAS

Os recibos de ações (ADRs) das companhias brasileiras com maior participação no Ibovespa, Vale e Petrobras, operam sem direção única no pré-mercado em Nova York.

Os ADRs acompanham o desempenho das commodities: Vale avança na esteira do minério de ferro, enquanto Petrobras recua com petróleo.

  • Petrobras (PBR): -0,61%, a US$ 14,57;
  • Vale (VALE): +1,15%, a US$ 14,89.
MERCADO DE COMMODITIES

O mercado de commodities amanhece mais um dia sem direção única.

Em Dalian, na China, o minério de ferro subiu 2,76%, com a tonelada cotada a US$ 130,17.

Já os contratos mais líquidos do petróleo operam no campo negativo. Os futuros do Brent caem 0,78%, a US$ 76,61 o barril. Já os futuros do WTI recuam 0,77%, a US$ 71,74 o barril.

FITCH REBAIXA NOTA DA GOLL (GOLL4) PARA 'CCC-'

A turbulência financeira da Gol (GOLL4) ganhou um novo capítulo na sexta-feira à noite com a contratação da consultoria Seabury Capital para uma "ampla revisão de sua estrutura de capital".

O anúncio não passou batido pela Fitch Ratings, que decidiu rebaixar a nota de crédito da empresa aérea em dois níveis — de 'CCC+' para 'CCC-'. Assim, a classificação da Gol ficou ainda mais perto do nível que a agência de risco entende como o de calote.

O rebaixamento reflete o maior risco de que a Gol venha a fazer uma reestruturação mais ampla da dívida, de acordo com a Fitch.

"O aumento nos pagamentos de leasing de aeronaves após o adiamento durante a pandemia, além das elevadas taxas de juros, têm pressionado o fluxo de caixa da Gol", escreveu a agência.

Leia mais.

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

COMEMORAR PIBINHO É SACANAGEM, MAS PELO MENOS NÃO CAIU…

Os investidores globais continuam atentos à temporada de dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos.

Hoje, após o relatório de rotatividade de mão de obra divulgado ontem, aguardamos o relatório ADP, que trará informações sobre a criação de empregos no setor privado em novembro.

Caso os números fiquem aquém das expectativas, como ocorreu na terça-feira, é possível que ocorram quedas adicionais nas taxas de juros da curva dos EUA.

Isso, por sua vez, beneficiaria ativos em todo o mundo, seguindo o padrão observado em novembro, quando a perspectiva de uma economia mais fraca alimentou expectativas de cortes nas taxas de juros pelo Federal Reserve.

Em resumo, embora a previsão seja de que o Federal Reserve dos EUA mantenha as taxas de juros inalteradas nos próximos meses, os investidores buscam evidências adicionais que solidifiquem as esperanças de um futuro corte nas taxas.

Nos mercados asiáticos, após dois dias consecutivos de quedas quase unilaterais, observamos uma alta nesta quarta-feira, seguindo o desempenho positivo registrado nos mercados europeus ontem.

Estes, por sua vez, iniciam o dia em alta, assim como os futuros americanos, mantendo um cenário global de otimismo.

A ver…

00:41 — O circo das subvenções: um drama cômico na economia brasileira

No Brasil, respondemos de maneira relativamente positiva aos dados do PIB, que apresentaram um aumento de 0,1% no trimestre, em vez da queda de 0,2% inicialmente esperada.

Esse movimento, naturalmente, fortaleceu a moeda, descartando a possibilidade de uma aceleração no ciclo de flexibilização.

Além disso, deu suporte ao crescimento de 3% para 2023, principalmente devido ao desempenho robusto do setor agropecuário no primeiro trimestre e a uma desaceleração mais lenta do que o previsto nos setores industrial e de serviços entre o segundo e o terceiro trimestres.

Contudo, mesmo com esses dados favoráveis, fica evidente que a economia doméstica não está totalmente saudável, ainda enfrentando os impactos de uma taxa de juros elevada por um período prolongado.

Ao projetar o futuro, a expectativa é de que o Brasil cresça entre 1,5% e 2% em 2024, embora surpresas positivas não sejam descartadas, considerando que estamos no terceiro ano consecutivo superando as projeções de PIB.

No cenário atual, os investidores locais estão atentos aos números do IGP-DI de novembro e ao resultado fiscal de outubro, fatores que podem influenciar a curva de juros.

No âmbito fiscal, destaca-se o parecer da Medida Provisória (MP) da subvenção em discussão na Câmara. Caso seja aprovada, espera-se que gere uma receita de R$ 35,3 bilhões em 2024.

O texto do relator, ao que tudo indica, incorporará alterações significativas, como a flexibilização do mecanismo do JCP (a limitação da dedução a 50% do lucro tributável sendo retirada e o aumento de 15% para 20% na cobrança do Imposto de Renda sobre dividendos recebidos pelos acionistas).

Quanto à subvenção do ICMS, o relator propõe um desconto de 80%, em até 12 parcelas, nas transações tributárias envolvendo o estoque de benefícios já abatidos pelas empresas.

Se tudo transcorrer conforme o planejado, o texto da subvenção, principal medida para redução do déficit, pode ser votado na comissão amanhã e em plenário na semana seguinte.

01:46 — Uma maior moderação no mercado de trabalho

Nos Estados Unidos, onde o mercado de trabalho está desacelerando, mas a economia mantém sua solidez, surge uma narrativa de "soft landing" (pouso suave).

Em outubro, a oferta de emprego nos EUA atingiu o menor patamar desde o início de 2021, evidenciando a desaceleração gradual que o Federal Reserve deseja observar.

Se os dados de novembro confirmarem essa tendência, há espaço para quedas adicionais nas taxas de juros de mercado.

Os títulos do Tesouro, com isso, retomaram sua recuperação, impulsionados pela desaceleração do mercado de trabalho, alimentando especulações de que o Fed conseguirá reduzir as taxas de juro no próximo ano.

Como resultado, os rendimentos de referência de 10 anos, que ultrapassaram brevemente os 5% em outubro, caíram para menos de 4,2% na terça-feira.

Os preços dos títulos subiram, indicando uma queda nos rendimentos, após a Pesquisa sobre Vagas de Emprego e Rotatividade de Trabalho, ou JOLTS, revelar números mais baixos do que o esperado.

As vagas de emprego diminuíram para 8,73 milhões em outubro, ficando aquém das expectativas dos economistas de 9,3 milhões.

Como mencionado anteriormente, isso sugere avanços em direção a um "soft landing".

Hoje, aguardamos o Relatório Nacional de Emprego de novembro. A estimativa consensual é de um ganho de 125 mil empregos no setor privado, superando os 12 mil de outubro, o que era esperado após o retorno das operações das fabricantes de automóveis, encerrando uma greve.

Caso os números fiquem abaixo do esperado, poderemos observar uma queda ainda maior nos rendimentos, abrindo espaço para novas altas nos ativos de risco em todo o mundo.

02:49 — Quem vai derrubar os juros primeiro?

No mercado, crescem as especulações de que a Europa liderará a redução das taxas de juros entre os principais bancos centrais do mundo.

Isso ocorre após um dos decisores de política monetária mais assertivos da região descrever o abrandamento da inflação como "encorajador".

Os mercados agora atribuem uma probabilidade de quase 90% para o Banco Central Europeu iniciar seu ciclo de flexibilização no primeiro trimestre do próximo ano, uma perspectiva que mal estava sendo considerada há apenas três semanas.

Atualmente, estão totalmente precificados cinco cortes de um quarto de ponto para 2024.

A expectativa é que o Banco Central Europeu (BCE) seja seguido pelo Federal Reserve dos EUA no segundo trimestre e pelo Banco da Inglaterra (BoE) no terceiro trimestre.

No entanto, a possibilidade de cortes nas taxas pelo Fed pode apresentar desafios para as ações. As duas últimas vezes em que o Federal Reserve passou da manutenção para efetuar cortes coincidiram com perdas mensais no S&P 500.

O índice de referência caiu mais de 12% em março de 2020, quando o Fed reduziu as taxas em 50 pontos base com o surgimento da pandemia de Covid-19.

Um movimento semelhante no início de outubro de 2008, seguido por outro corte no final do mês, alinhou-se a uma queda de 17% no índice.

Ambos os episódios também marcaram o início de uma contração na economia dos EUA.

Quando o Fed percebeu a necessidade de cortes rápidos nas taxas, o crescimento já estava tão comprometido que os decisores políticos tiveram que reverter todo o aperto implementado nesse ciclo, resultando em um "hard landing".

Para o próximo ano, os investidores preveem um corte de 130 pontos base na taxa de juros. No entanto, se esse processo for acompanhado por um "soft landing", a narrativa pode ter um desfecho positivo.

03:50 — A visão da Nvidia

Depois de um início de semana instável, as "Magnificent Seven" recuperaram sua influência no mercado ontem.

A Nvidia liderou as ações de tecnologia megacap, registrando um aumento de 2,3% no dia.

A Apple teve uma alta de 2,1%, enquanto Amazon.com, Tesla, Alphabet e Microsoft apresentaram ganhos em torno de 1%. A única exceção foi a Meta Platforms, que teve uma queda de 0,5%.

Em relação à Nvidia, seu CEO, Jensen Huang, afirmou recentemente que os Estados Unidos estão a 20 anos de se tornarem independentes da fabricação de chips no exterior.

Essa perspectiva indica que ainda há um longo caminho a percorrer para atingir um dos objetivos-chave da administração Biden: trazer mais indústrias de fabricação de chips de volta para os Estados Unidos.

Isso se deve ao fato de que a Nvidia, como a empresa mais valiosa no setor de semicondutores, produz itens que dependem de uma variedade de componentes provenientes de diversas partes do mundo, não se limitando apenas a Taiwan, onde os elementos mais críticos são fabricados.

Além disso, a Europa também está pressionando por uma produção mais localizada como parte de uma iniciativa para reverter décadas de globalização, que dispersou a produção globalmente, resultando em custos mais baixos (maior eficiência), mas também criou pontos de estrangulamento, como em Taiwan.

04:38 — O financiamento das guerras

Nos Estados Unidos, a alocação de recursos para as prioridades da política externa permanece estagnada no Congresso, enquanto alertas cada vez mais preocupantes sobre as implicações para a segurança nacional emergem.

Em outubro, o presidente Biden solicitou um financiamento suplementar de US$ 106 bilhões, destinando US$ 61,4 bilhões para a Ucrânia, US$ 14,3 bilhões para Israel, US$ 7,4 bilhões para Taiwan e o Indo-Pacífico, e US$ 13,6 bilhões para a fronteira EUA-México.

Ele instou o Congresso a aprovar a medida como parte de um acordo abrangente e bipartidário.

No entanto, as tensões aumentam em relação à assistência a Kiev e às políticas de imigração e asilo.

Os Estados Unidos estiveram à beira de uma paralisação governamental no final de setembro, com acordos de última hora que lançaram as bases para as negociações do novo ano e excluíram iniciativas cruciais de ajuda externa.

Sem ação do Congresso, os Estados Unidos ficarão sem recursos até o final do ano para fornecer armamentos e equipamentos à Ucrânia.

Simultaneamente, não há uma fonte mágica de financiamento disponível para enfrentar essa crise iminente. O país está financeiramente limitado e com pouco tempo.

Se a economia da Ucrânia entrar em colapso, sua capacidade de resistir será comprometida. Putin compreende isso profundamente, e é por isso que a Rússia intensificou de forma mais agressiva sua campanha na Ucrânia.

ESQUENTA DOS MERCADOS

O Ibovespa futuro abriu em alta de 0,32%, aos 127.530 pontos. Já o dólar à vista é negociado em queda de 0,08%, cotado a R$ 4,9215.

AGENDA DO DIA
HorárioPaís / RegiãoEvento
8hReino UnidoPronunciamento de Andrew Bailey, presidente do Banco da Inglaterra (BoE)
8h30BrasilEstatísticas fiscais: Balanço Orçamentário e relação Dívida/PIB em outubro
9hBrasilIGP-DI de novembro
10h15Estados UnidosRelatório ADP de empregos privados em novembro
10h30Estados UnidosBalança comercial de outubro
14h30BrasilFluxo cambial estrangeiro
--BrasilCúpula do Mercosul no Rio de Janeiro, com a presença do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
--BrasilPlenário da Alesp deve votar privatização da Sabesp
Fonte: Investing.com
VOCÊ PRECISA SE PREPARAR PARA O BULL MARKET DE VERDADE

Começo esta coluna com uma indagação: e se você tivesse a oportunidade de voltar no tempo e comprar Bitcoin no começo do ano passado? Você o faria?

No caso das criptomoedas, eu tenho o costume de dizer que o melhor momento para comprar é ontem, fato que os cientistas ainda não nos habilitaram.

Bom, sendo assim, esta me parece uma boa oferta.

Mas talvez você já esteja neste mercado há algum tempo e, sabendo de tudo o que aconteceu no ano passado, esteja em dúvida em pular de braços abertos à proposta. Uma resposta natural do nosso mecanismo de defesa após momentos traumáticos.

Leia mais.

FUTUROS DE NOVA YORK AMANHECEM NO AZUL

Os índices futuros das bolsas de valores de Nova York amanheceram no azul nesta quarta-feira.

Depois do fechamento misto da véspera, os investidores encontram-se na expectativa de novos dados sobre o mercado de trabalho e da balança comercial dos Estados Unidos.

Confira:

  • S&P 500 futuro: +0,20%
  • Dow Jones futuro: +0,07%
  • Nasdaq futuro: +0,28%
BOLSAS DA EUROPA SOBEM

As principais bolsas de valores da Europa abriram em leve queda nesta quarta-feira, mas logo passaram a operar no azul.

Os investidores equilibram-se entre as encomendas à indústria da Alemanha e as vendas no varejo da zona do euro em busca de sinais sobre quando o Banco Central Europeu (BCE) poderia começar a cortar os juros.

Confira:

  • DAX: +0,13%
  • FTSE 100: +0,26%
  • CAC 40: +0,14%
  • Euro Stoxx 50: +0,25%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM SEM SINAL ÚNICO

As principais bolsas de valores da Ásia fecharam sem direção única nesta quarta-feira.

A bolsa de Xangai registrou queda de 0,11%, um movimento contido diante do corte na perspectiva da Moody’s para o rating da China.

Em Tóquio, uma caça às pechinchas resultou em uma alta de 2,04% na bolsa japonesa.

As bolsas de Hong Kong (+0,83%), Seul (+0,04%) e Taiwan (+0,19%) também fecharam em alta hoje.

VOTAÇÃO DA PRIVATIZAÇÃO DA SABESP FICOU PARA HOJE NA ALESP

A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) deve votar no fim da tarde desta quarta-feira o projeto de lei de privatização da Sabesp.

A sessão extraordinária de debate sobre o tema estendeu-se até tarde da noite de ontem.

A expectativa é de que a votação comece por volta das 17h30.

Deputados tanto da situação quanto da oposição dão a aprovação como certa.

O QUE ROLOU NOS MERCADOS ONTEM?

O Ibovespa operou instável nesta terça-feira (5), com a agenda recheada de dados no exterior e volatilidade no mercado de commodities.

Por aqui, os investidores reagiram ao avanço do PIB no terceiro trimestre, surpreendendo as expectativas. Mas as atenções foram novamente divididas com Brasília e novas declarações do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

RCN reafirmou que o ritmo de cortes de 0,50 ponto percentual da taxa Selic "é adequado" e deve seguir, por pelo menos, nas próximos duas reuniões. Segundo ele, "tudo pode ser reavaliado a cada decisão."

Em Brasília, a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado marcou a sabatina de indicados para o Cade e à CVM para a próxima semana.

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que a prioridade da casa é concluir a votação do projeto de lei que regulariza as apostas esportivas (bets). Já na Câmara, os esforços do governo são para a apreciação da proposta das debêntures. A Reforma Tributária e o veto à desoneração da folha de pagamento seguem no radar.

Nos Estados Unidos, os investidores reagiram aos índices de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês). O destaque do dia, porém, foi o relatório de empregos Jolts, considerado uma prévia do payroll. Os dados apontaram uma desaceleração na abertura de postos de trabalho maior do que a esperada.

O encerramento do pregão na Ásia não teve um único tom. Já na Europa, os investidores repercutiram declarações da dirigente do Banco Central Europeu (BCE), Isabel Schnabel, em entrevista. Ela afirmou que os dados recentes de inflação foram uma "surpresa agradável" e elevar expectativa de corte de juros já no início do ano que vem.

O Ibovespa encerrou o pregão com leve alta de 0,08%, aos 126.903 pontos.

Já o dólar fechou a R$ 4,9255, com recuo de 0,47%, no mercado à vista.

Confira o que movimentou os mercados na última terça-feira (5).

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