Bolsas de NY derretem na volta do feriado; projeções fracas do varejo e temores com juros altos fazem EWZ cair 1,67%
Projeções para o ano divulgadas por varejistas americanas não agradaram; mercado aguarda divulgação da ata do Fed amanhã
As bolsas de Nova York fecharam em forte queda nesta terça-feira (21), após a pausa de ontem por conta do feriado do Dia do Presidente. Por aqui, a B3 continua sem operar por conta do Carnaval e reabrirá somente amanhã (22) às 13 horas.
Os investidores americanos reagem negativamente às projeções de um ano mais fraco feitas por empresas do varejo local e permanecem temerosos quanto a um prolongamento da fase de juros altos pelo Federal Reserve, o banco central dos EUA.
Confira o fechamento das bolsas por lá:
- Dow Jones: -2,06%
- S&P 500: -2,00%
- Nasdaq: -2,50%
Quem acompanhou de perto o desempenho das bolsas de Nova York foi o EWZ, fundo de índice (ETF) de ações brasileiras, que recuou 1,67%.
Mais cedo, o Walmart divulgou um balanço trimestral melhor do que o esperado, mas a projeção de lucro para 2023 decepcionou. Já a Home Depot, outra grande varejista americana, desagradou tanto no resultado trimestral de vendas quanto nas projeções para o ano e recua 6,79%.
Os investidores aguardam a divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve, prevista para amanhã (22), e permanecem temerosos de que o aperto monetário se prolongue, depois da divulgação de uma inflação acima do esperado na semana passada.
Leia Também
Mesmo com Ibovespa em níveis recordes, gestores ficam mais cautelosos, mostra BTG Pactual
Com quase R$ 480 milhões em CDBs do Banco Master, Oncoclínicas (ONCO3) cai mais de 10% na bolsa
No final da manhã foram divulgados os PMIs (Índices de Gerentes de Compras) dos Estados Unidos, que vieram acima do esperado pelo mercado, demonstrando que a economia americana segue forte.
O PMI de Serviços foi a 50,5 em fevereiro, ante uma projeção de 47; já o Industrial foi a 47,8, ante uma projeção de 47,6. O PMI composto, que considera ambos, foi de 50,2, maior nível em oito meses. Quando o indicador está abaixo de 50, considera-se que há retração da atividade, enquanto números acima de 50 mostram expansão.
Dia é negativo também para as bolsas europeias
Na Europa, os principais índices acionários fecharam no vermelho, reagindo negativamente à divulgação de PMIs ruins na Indústria. O índice pan-europeu Stoxx 50 recuou 0,49%.
O PMI Industrial da zona do euro recuou de 48,8 em janeiro para 48,5 em fevereiro. O PMI de serviços, por outro lado, avançou de 50,8 para 53, fazendo com que o índice composto, que reúne ambos, subisse de 50,3 para 52,3.
Houve divulgação de PMIs também na Alemanha e no Reino Unido. Na Alemanha, o PMI Industrial também mostrou recuo em terreno de retração (de 47,3 para 46,5), enquanto o de serviços avançou de 50,7 para 51,3. Com isso, o PMI composto passou de retração (49,9) em janeiro para expansão (51,1) em fevereiro.
Já no Reino Unido, o PMI Industrial avançou, mas manteve-se em patamar de retração, passando de 47 para 49,2. O de serviços subiu de 48,7 para 53,3, e o composto, de 48,5 para 53.
O Índice ZEW de expectativas econômicas na Alemanha foi de 28,1 em fevereiro, acima da estimativa do mercado, que era de 24,5.
Bolsas na Ásia fecharam mistas
Na Ásia, as bolsas fecharam mistas, com o baixo volume por conta do feriado americano. Na China, o índice Hang Seng recuou 1,71%, pressionado pelas ações de tecnologia, enquanto o Xangai Composto e o Shenzen Composto avançaram 0,49% e 0,19%, respectivamente.
Ações de telecomunicações chinesas lideraram os ganhos, dando continuidade a um rali de ontem, após notícias do fim de semana de que a China Telecom está desenvolvendo um "chatbot", software de diálogo baseado em inteligência artificial. O papel da China Telecom teve alta de 2,5% e o da China Mobile saltou 3,4%.
Já o principal índice da bolsa australiana, o S&P/ASX 200, caiu 0,21% após a ata de política monetária confirmar que o banco central do país prevê novas altas de juros.
Em Tóquio, o índice Nikkei teve baixa de 0,21%, após a divulgação do PMI Industrial do país ter mostrado retração para 47,4 em fevereiro, menor nível em mais de dois anos.
De olho no duro discurso de Putin
A visita-surpresa do presidente americano Joe Biden à Ucrânia às vésperas do aniversário de um ano da invasão russa irritou Vladimir Putin e seus correligionários.
Em resposta, o presidente da Rússia foi bastante duro e ameaçador em seu discurso anual sobre o estado na nação nesta terça-feira.
Putin acusou o Ocidente de ter começado a guerra e disse que Moscou está usando a força para encerrá-la. O líder russo disse ainda que o Ocidente está ciente de que é "impossível derrotar a Rússia no campo de batalha", por isso lança "ataques de informação agressivos" ao "interpretar mal fatos históricos", atacando a cultura, a religião e os valores russos.
*Com Estadão Conteúdo
Gestora aposta em ações ‘esquecidas’ do Ibovespa — e faz o mesmo com empresas da Argentina
Logos Capital acumula retorno de quase 100% no ano e está confiante com sua carteira de ações
Ibovespa retoma ganhos com Petrobras (PETR4) e sobe 2% na semana; dólar cai a R$ 5,2973
Na semana, MBRF (MBRF3) liderou os ganhos do Ibovespa com alta de mais de 32%, enquanto Hapvida (HAPV3) foi a ação com pior desempenho da carteira teórica do índice, com tombo de 40%
Depois do balanço devastador da Hapvida (HAPV3) no 3T25, Bradesco BBI entra ‘na onda de revisões’ e corta preço-alvo em quase 50%
Após reduzir o preço-alvo das ações da Hapvida (HAPV3) em quase 50%, o Bradesco BBI mantém recomendação de compra, mas com viés cauteloso, diante de resultados abaixo das expectativas e pressões operacionais para o quarto trimestre
Depois de escapar da falência, Oi (OIBR3) volta a ser negociada na bolsa e chega a subir mais de 20%
Depois de a Justiça reverter a decisão que faliu a Oi atendendo um pedido do Itaú, as ações voltaram a ser negociadas na bolsa depois de 3 pregões de fora da B3
Cogna (COGN3), C&A (CEAB3), Cury (CURY3): Veja as 20 empresas que mais se valorizaram no Ibovespa neste ano
Companhias de setores como educação, construção civil e bancos fazem parte da lista de ações que mais se valorizaram desde o começo do ano
Com rentabilidade de 100% no ano, Logos reforça time de ações com ex-Itaú e Garde; veja as 3 principais apostas da gestora na bolsa
Gestora independente fez movimentações no alto escalão e destaca teses de empresas que “ficaram para trás” na B3
A Log (LOGG3) se empolgou demais? Possível corte de payout de dividendos acende alerta, mas analistas não são tão pessimistas
Abrir mão de dividendos hoje para acelerar projetos amanhã faz sentido ou pode custar caro à desenvolvedora de galpões logísticos?
A bolha da IA pode estourar onde ninguém está olhando, alerta Daniel Goldberg: o verdadeiro perigo não está nas ações
Em participação no Fórum de Investimentos da Bradesco Asset, o CIO da Lumina chamou atenção para segmento que está muito exposto aos riscos da IA… mas parece que ninguém está percebendo
A bolsa ainda está barata depois da disparada de 30%? Pesquisa revela o que pensam os “tubarões” do mercado
Empiricus ouviu 29 gestoras de fundos de ações sobre as perspectivas para a bolsa e uma possível bolha em inteligência artificial
De longe, a maior queda do Ibovespa: o que foi tão terrível no balanço da Hapvida (HAPV3) para ações desabarem mais de 40%?
Os papéis HAPV3 acabaram fechando o dia com queda de 42,21%, cotados a R$ 18,89 — a menor cotação e o menor valor de mercado (R$ 9,5 bilhões) desde a entrada da companhia na B3, em 2018
A tormenta do Banco do Brasil (BBAS3): ações caem com balanço fraco, e analistas ainda não veem calmaria no horizonte
O lucro do BB despencou no 3T25 e a rentabilidade caiu ao pior nível em décadas; analistas revelam quando o banco pode começar a sair da tempestade
Seca dos IPOs na bolsa vai continuar mesmo com Regime Fácil da B3; veja riscos e vantagens do novo regulamento
Com Regime Fácil, companhias de menor porte poderão acessar a bolsa, por meio de IPOs ou emissão dívida
Na onda do Minha Casa Minha Vida, Direcional (DIRR3) tem lucro 25% maior no 3T25; confira os destaques
A rentabilidade (ROE) anualizada chegou a 35% no entre julho e setembro, mais um recorde para o indicador, de acordo com a incorporadora
O possível ‘adeus’ do Patria à Smart Fit (SMFT3) anima o JP Morgan: “boa oportunidade de compra”
Conforme publicado com exclusividade pelo Seu Dinheiro na manhã desta quarta-feira (12), o Patria está se preparando para se desfazer da posição na rede de academias, e o banco norte-americano não se surpreende, enxergando uma janela para comprar os papéis
Forte queda no Ibovespa: Cosan (CSAN3) desaba na bolsa depois de companhia captar R$ 1,4 bi para reforçar caixa
A capitalização visa fortalecer a estrutura de capital e melhorar liquidez, mas diluição acionária preocupa investidores
Fundo Verde diminui exposição a ações no Brasil, apesar de recordes na bolsa de valores; é sinal de atenção?
Fundo Verde reduz exposição a ações brasileiras, apesar de recordes na bolsa, e adota cautela diante de incertezas globais e volatilidade em ativos de risco
Exclusivo: Pátria prepara saída da Smart Fit (SMFT3); leilão pode movimentar R$ 2 bilhões, dizem fontes
Venda pode pressionar ações após alta de 53% no ano; Pátria foi investidor histórico e deve zerar participação na rede de academias.
Ibovespa atinge marca histórica ao superar 158 mil pontos após ata do Copom e IPCA; dólar recua a R$ 5,26 na mínima
Em Wall Street, as bolsas andaram de lado com o S&P 500 e o Nasdaq pressionados pela queda das big techs que, na sessão anterior, registraram fortes ganhos
Ação da Isa Energia (ISAE4) está cara, e dividendos não saltam aos olhos, mas endividamento não preocupa, dizem analistas
Mercado reconhece os fundamentos sólidos da empresa, mas resiste em pagar caro por uma ação que entrega mais prudência do que empolgação; veja as projeções
Esfarelando na bolsa: por que a M. Dias Branco (MDIA3) cai mais de 10% depois do lucro 73% maior no 3T25?
O lucro de R$ 216 milhões entre julho e setembro não foi capaz de ofuscar outra linha do balanço, que é para onde os investidores estão olhando: a da rentabilidade