Tenda (TEND3) compensa desaceleração nas vendas com preços maiores, mas ainda desperta desconfiança no Credit Suisse — confira a análise da prévia
A construtora aposta na estratégia de aumento de preços para recompor as margens pressionadas pela inflação
A Tenda (TEND3) está fazendo o que precisa ser feito para recuperar suas margens. Esse é o veredicto do Credit Suisse sobre o desempenho operacional da incorporadora no segundo trimestre.
A companhia divulgou na noite de ontem (19) a prévia do período, que mostrou uma aceleração de 34,9% nas vendas ante o segundo trimestre de 2021. O indicador líquido chegou a R$ 558,4 milhões.
A velocidade de vendas (VSO) bruta, porém, recuou 8,3 pontos percentuais (p.p.), na mesma base de comparação, e ficou em 30%. Segundo a Tenda, a redução está alinhada à estratégia de “privilegiar a recomposição das margens via aumento de preços”.
O Credit Suisse explica que a companhia optou por reduzir sua operação, tornando-se cada vez mais rigorosa com os projetos em lançamento, mas considera que “o prejuízo foi menor do que esperado”.
Tenda (TEND3) opta por redução nas vendas e aumento nos preços
O banco suíço de investimentos celebra a importante conquista da Tenda em termos de ganhos de preço: o valor médio observado entre abril e junho foi de R$ 176,6 mil, alta de 20% na base anual e de 9% na trimestral.
Por outro lado, o Credit Suisse destaca que houve um aumento considerável de cancelamentos de vendas. A relação entre os distratos e as vendas brutas avançou 13,5 p.p., para 24%.
Leia Também
“Parece provável que os problemas de fluxo de caixa ainda não tenham sido resolvidos”, alertam os analistas.
Por isso, o banco optou por manter a recomendação neutra para as ações TEND3, com preço-alvo de R$ 6. A cifra representa um potencial de alta de 38% em relação à cotação atual dos papéis, que avançam 3% hoje, a R$ 4,35.
Veja também — 'Saldão' dos FIIs: os fundos imobiliários mais BARATOS para investir no 2° semestre de 2022
Gafisa também reportou queda na velocidade de vendas
Além da Tenda (TEND3), a Gafisa (GFSA3) também divulgou a prévia operacional ontem. As vendas líquidas da construtora avançaram 13%, na comparação com o 2T21, e atingiram R$ 203 milhões.
A companhia lançou três empreendimentos no trimestre, com Valor Geral de Vendas (VGV) — uma estimativa do potencial de receita a ser obtido com os projetos — de R$ 471 milhões.
Porém, a exemplo do que ocorreu com a Tenda, a velocidade de vendas apresentou queda: o VSO ficou em 9,1% entre abril e junho, contra 13,6% no mesmo período do ano passado.
O recuo, porém, não incomodou o mercado, que reage bem aos números. Por volta das 12h30, as ações da Gafisa avançam 0,86%, a R$ 1,17.
Santander Brasil (SANB11) bate expectativa de lucro e rentabilidade, mas analistas ainda tecem críticas ao balanço do 3T25. O que desagradou o mercado?
Resultado surpreendeu, mas mercado ainda vê preocupações no horizonte. É hora de comprar as ações SANB11?
Ouro tomba depois de máxima, mas ainda não é hora de vender tudo: preço pode voltar a subir
Bancos centrais globais devem continuar comprando ouro para se descolar do dólar, diz estudo; analistas comentam as melhores formas de investir no metal
IA nas bolsas: S&P 500 cruza a marca de 6.900 pontos pela 1ª vez e leva o Ibovespa ao recorde; dólar cai a R$ 5,3597
Os ganhos em Nova York foram liderados pela Nvidia, que subiu 4,98% e atingiu uma nova máxima. Por aqui, MBRF e Vale ajudaram o Ibovespa a sustentar a alta.
‘Pacman dos FIIs’ ataca novamente: GGRC11 abocanha novo imóvel e encerra a maior emissão de cotas da história do fundo
Com a aquisição, o fundo imobiliário ultrapassa R$ 2 bilhões em patrimônio líquido e consolida-se entre os maiores fundos logísticos do país, com mais de 200 mil cotistas
Itaú (ITUB4), BTG (BPAC11) e Nubank (ROXO34) são os bancos brasileiros favoritos dos investidores europeus, que veem vida ‘para além da eleição’
Risco eleitoral não pesa tanto para os gringos quanto para os investidores locais; estrangeiros mantêm ‘otimismo cauteloso’ em relação a ativos da América Latina
Gestor rebate alerta de bolha em IA: “valuation inflado é termo para quem quer ganhar discussão, não dinheiro”
Durante o Summit 2025 da Bloomberg Linea, Sylvio Castro, head de Global Solutions no Itaú, contou por que ele não acredita que haja uma bolha se formando no mercado de Inteligência Artificial
Vamos (VAMO3) lidera os ganhos do Ibovespa, enquanto Fleury (FLRY3) fica na lanterna; veja as maiores altas e quedas da semana
Com a ajuda dos dados de inflação, o principal índice da B3 encerrou a segunda semana seguida no azul, acumulando alta de 1,93%
Ibovespa na China: Itaú Asset e gestora chinesa obtêm aprovação para negociar o ETF BOVV11 na bolsa de Xangai
Parceria faz parte do programa ETF Connect, que prevê cooperação entre a B3 e as bolsas chinesas, com apoio do Ministério da Fazenda e da CVM
Envelhecimento da população da América Latina gera oportunidades na bolsa — Santander aponta empresas vencedoras e quem perde nessa
Nova demografia tem potencial de impulsionar empresas de saúde, varejo e imóveis, mas pressiona contas públicas e produtividade
Ainda vale a pena investir nos FoFs? BB-BI avalia as teses de seis Fundos de Fundos no IFIX e responde
Em meio ao esquecimento do segmento, o analista do BB-BI avalia as teses de seis Fundos de Fundos que possuem uma perspectiva positiva
Bolsas renovam recordes em Nova York, Ibovespa vai aos 147 mil pontos e dólar perde força — o motivo é a inflação aqui e lá fora. Mas e os juros?
O IPCA-15 de outubro no Brasil e o CPI de setembro nos EUA deram confiança aos investidores de que a taxa de juros deve cair — mais rápido lá fora do que aqui
Com novo inquilino no pedaço, fundo imobiliário RBVA11 promete mais renda e menos vacância aos cotistas
O fundo imobiliário RBVA11, da Rio Bravo, fechou contrato de locação com a Fan Foods para um restaurante temático na Avenida Paulista, em São Paulo, reduzindo a vacância e ampliando a diversificação do portfólio
Fiagro multiestratégia e FoFs de infraestrutura: as inovações no horizonte dos dois setores segundo a Suno Asset e a Sparta
Gestores ainda fazem um alerta para um erro comum dos investidores de fundos imobiliários que queiram alocar recursos em Fiagros e FI-Infras
FIIs atrelados ao CDI: de patinho feio à estrela da noite — mas fundos de papel ainda não decolam, segundo gestor da Fator
Em geral, o ciclo de alta dos juros tende a impulsionar os fundos imobiliários de papel. Mas o voo não aconteceu, e isso tem tudo a ver com os últimos eventos de crédito do mercado
JP Morgan rebaixa Fleury (FLRY3) de compra para venda por desinteresse da Rede D’Or, e ações têm maior queda do Ibovespa
Corte de recomendação leva os papéis da rede de laboratórios a amargar uma das maiores quedas do Ibovespa nesta quarta (22)
“Não é voo de galinha”: FIIs de shoppings brilham, e ainda há espaço para mais ganhos, segundo gestor da Vinci Partners
Rafael Teixeira, gestor da Vinci Partners, avalia que o crescimento do setor é sólido, mas os spreads estão maiores do que deveriam
Ouro cai mais de 5% com correção de preço e tem maior tombo em 12 anos — Citi zera posição no metal precioso
É a pior queda diária desde 2013, em um movimento influenciado pelo dólar mais forte e perspectiva de inflação menor nos EUA
Por que o mercado ficou tão feliz com a prévia da Vamos (VAMO3) — ação chegou a subir 10%
Após divulgar resultados operacionais fortes e reforçar o guidance para 2025, os papéis disparam na B3 com investidores embalados pelo ritmo de crescimento da locadora de caminhões e máquinas
Brava Energia (BRAV3) enxuga diretoria em meio a reestruturação interna e ações têm a maior queda do Ibovespa
Companhia simplifica estrutura, une áreas estratégicas e passa por mudanças no alto escalão enquanto lida com interdição da ANP
Inspirada pela corrida pelo ouro, B3 lança Índice Futuro de Ouro (IFGOLD B3), 12° novo indicador do ano
Novo indicador reflete a crescente demanda pelo ouro, com cálculos diários baseados no valor de fechamento do contrato futuro negociado na B3
