Irani anuncia recompra de até 9,8 milhões de ações na B3; o que isso significa para o acionista de RANI3?
A empresa disse que quer maximizar a geração de valor para os seus investidores por meio da melhor administração da estrutura de capital

A noite de quarta-feira (17) foi agitada para a Irani Papel e Embalagem (RANI3). A companhia decidiu lançar um novo programa de recompra de ações e extinguir milhões de papéis que mantinha em tesouraria devido a aquisições anteriores.
A atual recompra da papeleira inclui a aquisição de até 9,83 milhões de ações ordinárias da companhia, o que equivale a 10% do total de ações em circulação pelo mercado.
- BUSQUE LUCROS NO AGRONEGÓCIO: respondendo por quase 30% do PIB, agro brasileiro é "potência global" e se destaca com 2 ações, 2 fundos imobiliários e 1 título de renda fixa que viraram "máquina de fazer dinheiro" e estão em ótimo ponto de entrada. Baixe um relatório gratuito com a lista desses investimentos neste link.
O programa teve início nesta quinta-feira (18) e poderá ser estendido por 18 meses, até 17 de fevereiro de 2024.
Recompra de ações da Irani
Segundo fato relevante enviado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), a Irani utilizará os recursos disponíveis na conta de reserva de lucros e no resultado do exercício social encerrado em 30 de junho de 2022 para realizar a recompra de ações.
A empresa informou que o objetivo da compra é a permanência em tesouraria, cancelamento ou eventual alienação dos ativos no mercado.
Atualmente, a Irani não possui ações em tesouraria, uma vez que cancelou os papéis antes de anunciar a nova recompra.
Leia Também
Entidade lança iniciativa para defender interesses de acionistas minoritários
Atualizações da Irani (RANI3)
Quando uma companhia recompra ações em programas como esse, os papéis param de circular na bolsa de valores e passam a ser mantidos em tesouraria.
Com o programa de recompra anunciado no ano passado, a Irani (RANI3) terminou com aproximadamente 10,4 milhões de ações em tesouraria.
Porém, para lançar a nova operação de aquisição, a empresa optou por cancelar todos os papéis que mantinha em tesouraria, sem reduzir o valor de seu capital social.
Desse modo, o capital social da produtora de papel passou a ser dividido em 246.359.319 papéis ordinários.
Para que serve a recompra de ações?
Existem diversos motivos que levam uma empresa como a Irani (RANI3) a aprovar um programa de recompras como esse. Entre eles, estão:
- A empresa acredita que suas ações estão baratas ou mal avaliadas pelo mercado;
- A companhia precisa distribuir ações aos executivos como bônus e não quer emitir novos papéis;
- Ela quer gerar valor ao acionista que continua em sua base, apesar da instabilidade do mercado.
O que isso significa para o acionista de Irani (RANI3)?
A Irani Papel e Embalagem (RANI3) disse que quer maximizar a geração de valor para os seus acionistas por meio da melhor administração da estrutura de capital da companhia.
Desse modo, a recompra é uma das maneiras que uma empresa pode escolher para dar retorno para o seu investidor.
É diferente da distribuição de proventos, por exemplo, que proporciona retorno por meio do pagamento de dividendos e JCP ao invés da valorização das ações, como na recompra.
BUSQUE LUCROS NO AGRONEGÓCIO: respondendo por quase 30% do PIB, agro brasileiro é "potência global" e se destaca com 2 ações, 2 fundos imobiliários e 1 título de renda fixa que viraram "máquina de fazer dinheiro" e estão em ótimo ponto de entrada. Baixe um relatório gratuito com a lista desses investimentos neste link.
Por outro lado, a recompra de ações faz com que os papéis percam liquidez na bolsa, uma vez que menos ações são negociadas.
Balanço do 2T22
A Irani (RANI3) encerrou o segundo trimestre de 2022 com lucro líquido de R$ 84,6 milhões, um aumento de 25% em relação ao mesmo período do ano passado.
A papeleira afirmou que o aumento da receita líquida na base anual impulsionou o lucro do trimestre. O faturamento da companhia cresceu 6,4% ante igual intervalo de 2021, para R$ 428,9 milhões.
“O aumento registrado no segundo trimestre se deve principalmente à boa performance de vendas e preços”, afirmou a companhia, em nota.
Por sua vez, o Ebitda (lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização, em português) ajustado avançou 21,6% na mesma base, encerrando o segundo trimestre a R$ 144,8 milhões.
Por volta das 11h10, as ações da Irani (RANI3) avançavam 1,16%, negociadas a R$ 7,00 o papel. No acumulado de 12 meses, os papéis recuam 2,78%, enquanto, em 2022, registram leve valorização de 1,45%.
Veja também: Nova era do ethereum em risco? I Analistas alertam: Não é hora de receber o ethereum 2.0
Ações do Banco do Brasil sentem o peso do balanço fraco e tombam mais de 10% na B3. Vale a pena comprar BBAS3 na baixa?
A avaliação do mercado sobre o resultado foi negativa. Veja o que dizem os analistas
Fusão entre Marfrig e BRF inclui dividendo de R$ 6 bilhões — mas só terá direito à bolada o investidor que aprovar o casamento
Operação ainda deverá passar pelo crivo dos investidores dos dois frigoríficos em assembleias gerais extraordinárias (AGEs) convocadas para junho
Warren Buffett não quer mais o Nubank: Berkshire Hathaway perde o apetite e zera aposta no banco digital
Esta não é a primeira vez que o bilionário se desfaz do roxinho: desde novembro do ano passado, o megainvestidor vem diminuindo a posição no Nubank
Você está buscando no lugar errado: como encontrar as próximas ‘pepitas de ouro’ da bolsa
É justamente quando a competição não existe que conseguimos encontrar ações com grande potencial de valorização
BRF (BRFS3) e Marfrig (MRFG3) se unem para criar MBRF. E agora, como ficam os investidores com a fusão?
Anos após a tentativa de casamento entre as gigantes do setor de frigoríficos, em 2019, a nova combinação de negócios enfim resultará no nascimento de uma nova companhia
Méliuz (CASH3) consegue mudar estatuto e pode adotar bitcoin (BTC) como principal ativo estratégico da tesouraria
Os planos da plataforma para investir em criptomoedas começaram no dia 6 de março, quando anunciou que havia usado 10% de seu caixa para comprar bitcoin
Agronegócio não dá trégua: Banco do Brasil (BBAS3) frustra expectativas com lucro 20% menor e ROE de 16,7% no 1T25
Um “fantasma” já conhecido do mercado continuou a fazer peso nas finanças do BB no primeiro trimestre: os calotes no setor de agronegócio. Veja os destaques do balanço
Americanas (AMER3): prejuízo de R$ 496 milhões azeda humor e ação cai mais de 8%; CEO pede ‘voto de confiança’
A varejista, que enfrenta uma recuperação judicial na esteira do rombo bilionário, acabou revertendo um lucro de R$ 453 milhões obtido no primeiro trimestre de 2024
Ação da Oi chega a subir mais de 20% e surge entre as maiores altas da bolsa. O que o mercado gostou tanto no balanço do 1T25?
A operadora de telefonia ainda está em recuperação judicial, mas recebeu uma ajudinha para reverter as perdas em um lucro bilionário nos primeiros três meses do ano
Banco Pine (PINE4) supera rentabilidade (ROE) do Itaú e entrega lucro recorde no 1T25, mas provisões quadruplicam no trimestre
O banco anunciou um lucro líquido recorde de R$ 73,5 milhões no primeiro trimestre; confira os destaques do resultado
Queda de 90% desde o IPO: o que levou ao fracasso das novatas do e-commerce na B3 — e o que esperar das ações
Ações de varejistas online que abriram capital após brilharem na pandemia, como Westwing, Mobly, Enjoei, Sequoia e Infracommerce, viraram pó desde o IPO; há salvação para elas?
Ação da Casas Bahia (BHIA3) sobe forte antes de balanço, ajudada por vitória judicial que poderá render mais R$ 600 milhões de volta aos cofres
Vitória judicial ajuda a impulsionar os papéis BHIA3, mas olhos continuam voltados para o balanço do 1T25, que será divulgado hoje, após o fechamento dos mercados
Balanço do Nubank desagradou? O que fazer com as ações após resultado do 1T25
O lucro líquido de US$ 557,2 milhões no 1T25, um salto de 74% na comparação anual, foi ofuscado por uma reação negativa do mercado. Veja o que dizem os analistas
Depois de negociar ações de pequenas e médias empresas brasileiras, BEE4 quer estrear na renda fixa no segundo semestre
Conhecida como ‘bolsa das PMEs’, startup busca investidores para levantar capital para empresas que faturam até R$ 500 milhões ao ano
Nubank (ROXO34) atinge lucro líquido de US$ 557,2 milhões no 1T25, enquanto rentabilidade (ROE) vai a 27%; ações caem após resultados
O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) do banco digital do cartão roxo atingiu a marca de 27%; veja os destaques do balanço
Com bolsa em alta, diretor do BTG Pactual vê novos follow-ons e M&As no radar — e até IPOs podem voltar
Para Renato Hermann Cohn, diretor financeiro (CFO) do banco, com a bolsa voltando aos trilhos, o cenário começa a mudar para o mercado de ofertas de ações
Yduqs no vermelho: Mercado deixa ações de recuperação após balanço fraco. Ainda vale a pena ter YDUQ3 na carteira?
Para os analistas, a Yduqs (YDUQ3) apresentou resultados mistos no 1T25. O que fazer com os papéis agora?
Hapvida (HAPV3) dispara na B3 com balanço mais forte que o esperado, mas perda de beneficiários acende sinal de alerta. Vale a pena comprar as ações?
A companhia entregou resultado acima do esperado e mostrou alívio na judicialização, crescimento da base de clientes ainda patina. Veja o que dizem os analistas
Elo, agora em 3 fatias iguais: Bradesco, Banco do Brasil e Caixa querem voltar a dividir a empresa de pagamentos igualmente
Trio de gigantes ressuscita modelo de 2011 e redefine sociedade na bandeira de cartões Elo de olho nos dividendos; entenda a operação
Comprado em Brasil: as ações escolhidas pelo Bank of America para investir no Ibovespa hoje
O banco projeta corte de juros ainda neste ano e uma Selic menor do que o mercado para 2026 — nesse cenário, as ações podem ter um desempenho melhor na bolsa no curto prazo